Sumários

Colette: um escrita das sensações

23 Abril 2018, 16:00 Fernando Guerreiro

1. panorama do romance francês no início do século: crítica do "style 1900" (P. Morand), modalidade do romance "feminino" e "realista";

2. Colette: uma escrita das sensações
2.1.  do "pays natal" a Paris: dupla utopia fundadora do "mansão familiar" e da "infância": o mito da mãe, Sido;
2.2. Paris: os "anos Willy" (1893-1906); vida em Paris como "traição" à mãe; o "atelier Willy"- o ciclo das "Claudine" (1900-1903); complexidade da figura de Willy (pai-substituto, patrão e "maître") e ambivalência em relação à "clausura" (doméstica, llterária):
2.3. a dupla independência material (Colette como "mimo", "danseuse" de pantomina) e literária (a nova escrita do "real" e  recusa do "amor" e do "romanesco") (comentário de textos de "Les Vrilles de la Vigne" (1908) e "La Vagabonde" (1910)).
* prrojecção da CM de Yannick Bellon com  entrevista à autora (1951)
Bibliografia: conjunto de textos na pasta de cadeira sobre Colette (fotocopiadora azul)


Apollinaire: o "caligrama" ("Lettre-Océan")

18 Abril 2018, 16:00 Fernando Guerreiro

Apollinaire: a espacialização da poesia= a "poesia visual": 1) do "ideeiograma lírico" (1914) ao "caligrama" (1918): a discussão com Fague, André Billy e Gabriel Ardouin;  2) o exemplo de "Lettre-Océan" (a "imaginação sem fios" de Marinetti).

Colette: o "universo do music-hall". Projecção de um dvd do filme "Divine", de Max Ophuls (1935), com argumento e diálogos de Colette,


Exercício Escrito

16 Abril 2018, 16:00 Fernando Guerreiro

Exercício escrito


Apollinaire: "Zone" ("Alcools", 1913) como poética da modernidade

11 Abril 2018, 16:00 Fernando Guerreiro

1. "Alcools" (1913): manifesto da modernidade: ausência de pontuação, verso livre,  simultaneidade:

2., "Zone" como "arte poética": 2.1. marcas  de auto-referencialidade: a figura do "círculo"; 2.2. o poema como trajectória iniciática: o modelo da "paixão" cíistica (a figura de Lázaro); 2.3. crise do Sujeito: divisão do Sujeito de Enunciação em diferentes figuras do enunciado; desdobramento pronominal: "Je"/ "tu" (="toi") /"Vous" (<"nous"); 2.4. crisse do "belo" e da "tradição"; nova matéria poética= motivos da modernidade: a figura de síntese do "Cristo aviador" (Marinetti), 2.5. plano da "forma" (poética): adopção do "verso livre"; novo tipo de Metáfora ("écriture éclatée", Jean Burgos); 2.6, plano do discurso: modelo (dialogal) do "discurso interior" (= "corrente de consciência"); "poème conversation" ("evènement"); "filme mental" procedendo por "fondus-enchaînés" (A.Boschetti).  


A interpenetração das artes

9 Abril 2018, 16:00 Fernando Guerreiro

1. da "estética do século XiVIII - autonomização do "belo"(=arte), o critério do "efeito"= "sensível" e   a definição de "fronteiras" entre as artes (Literarura> Tempo= signos sucessecivos/ Pintura> Espaço= signos justapostos) (Lessing; "Laooconte ou Das Fronteiras entre Poesia e Pintura", 1766) - à estética "global" do Romantismo e à "indeterminação" do Simbolismo (Impressonismo):  da "linearidade" do verso à "espacilização" da página (Mallarmé).

2,Modernismo(s) do início do século XX. a procura de uma forma "espacial"
2.1. o momento do Cubismo nas ares plásticas: Apollinaire, "Les Peintres Cubistes", 1913); 
2.2. "existe uma poesia cubista"?: as diferentes posições de Max Jacob (Sim) e de Pierre Reverdy e Apollinaire (Não): pintura= analítica, poesia =sintéctica,
Bibliografia: texto com leitura do poema "Zone" e textos sobre os "Calligrammes" (Daniel Grojnovsky)