Sumários

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6 Dezembro 2023, 15:30 Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc


Vida, existência e história: Hegel percursor da filosofia existencial.

Fatalismo (2)

5 Dezembro 2023, 11:00 Ricardo Santos


(3) Resposta ockhamista ao argumento da batalha naval. A ideia de Ockham para conciliar a presciência divina com a liberdade humana. Aplicação aos futuros contingentes: a verdade acerca do futuro não implica inevitabilidade. Proposições do tipo ‘Irei fazer X, mas posso não o fazer’ são consistentes. Modelos de tempo ramificado com uma história privilegiada (‘a história verdadeira ou actual’) (Ohrstrom). Principal objecção à resposta ockhamista: se há um único futuro real, em que sentido são os outros possíveis? Parece que, ao marcar um único futuro como real (ou verdadeiro), estamos a dizer que os outros não são possibilidades genuínas, objectivas – são apenas possibilidades epistémicas.

Recap. das grandes teses da filosofia de Hegel

4 Dezembro 2023, 14:00 Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc


A unidade entre tema e método, conteúdo e forma. O automovimento do espírito e a Ideia como garante da sistematicidade do saber. Tempo e eternidade.

Fatalismo (1)

4 Dezembro 2023, 09:30 Ricardo Santos


O fatalismo e o problema dos futuros contingentes. Caracterização do fatalismo: tese de que todos os factos são necessários; ou seja, tudo o que acontece era (desde sempre) inevitável. Um argumento clássico em defesa do fatalismo: o argumento da batalha naval (apresentado e criticado por Aristóteles, Da Interpretação, capítulo 9). O princípio do terceiro excluído e o princípio da bivalência implicam o fatalismo? Verdades e falsidades (i.e., proposições que são verdadeiras ou falsas agora) acerca do futuro. Lógica proposicional com operadores temporais (‘Irá ser o caso que...’, ‘Foi o caso que...’) e modais (‘É inevitável que...’). Dois princípios de inferência usados no argumento: (i) inferência de ‘Irá ser o caso que p’ para ‘É verdade (agora) que irá ser o caso que p’ (ou regra de introdução da verdade); e (ii) inferência de ‘É verdade (agora) que irá ser o caso que p’ para ‘Inevitavelmente irá ser o caso que p’. Três tipos de resposta ao argumento fatalista: (1) a resposta que rejeita o princípio do terceiro excluído; (2) a resposta que rejeita o princípio da bivalência (e a inferência (i)); (3) a resposta (ockhamista) que rejeita a inferência (ii) da verdade para a inevitabilidade.

(1) Resposta ao argumento da batalha naval que rejeita o princípio do terceiro excluído (Lukasiewicz). Razões para pensar que o terceiro excluído poderá ter excepções. O pressuposto presentista e a ideia de futuro objectivamente em aberto. Rejeitar uma proposição sem aceitar a sua negação. Discussão desta resposta. Problema principal: em geral, mesmo que ‘Fp’ e ‘ØFp’ sejam indeterminadas, não parece que ‘Fp ou ØFp’ seja indeterminada; no fim do dia de amanhã, ou terá havido batalha ou terá sido um dia pacífico – não há nenhuma terceira possibilidade.

(2) Resposta ao argumento da batalha naval que aceita o princípio do terceiro excluído, mas rejeita o princípio da bivalência (pseudo-aristotélica). Como é que podemos ter “p ou não p” verdadeira, quando “p” não é verdadeira nem falsa? Modelos de tempo ramificado (branching): um único passado, múltiplos futuros possíveis. Noção de verdade numa história. Absolutamente verdadeiro é apenas aquilo que é verdadeiro em todas as histórias. Problemas para esta resposta: (i) poderá a regra de introdução da verdade não ser válida? (ii) exemplos com apostas sobre o futuro mostram que há uma diferença importante entre verdade e inevitabilidade; (iii) existem exemplos abundantes de presumíveis conhecimentos empíricos sobre futuros contingentes (assumindo que o conhecimento não implica infalibilidade).

cont.

29 Novembro 2023, 15:30 Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc


§ 5.

Os três princípios/teses acerca da natureza da consciência e na natureza dialéctica do movimento que esta é.