Sumários

A reflexão metapoética de “Oficina irritada”

29 Abril 2016, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Análise e comentário das caraterísticas referidas na aula anteior a partir da leitura da poética lúcida e lúdica de "Oficina irritada". A conceção da poesia moderna de Drummond à luz do estudo de Hugo Friedrich e das reflexões de T. S. Eliot. A incompreensibilidade, a tensão e a dissonância. A poética do inacabado, do imperfeito presente no poema.

A negação irónica de certos princípios da poiesis clássica.

 

Bibliografia:

BOSI, Alfredo (2003): "'A máquina do mundo' entre o símbolo e a alegoria" in Céu, inferno (São Paulo: Livraria Duas Culturas [2ª ed.]).

MERQUIOR, José Guilherme (1996): "'A máquina do mundo' de Drummond" in A razão do poema (Rio de Janeiro: Topbooks [2ª ed.]).


O formalismo e o universalismo estético de "Claro enigma".

27 Abril 2016, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A poesia reflexiva e metafísica de "Claro enigma".

A presença de elementos clássicos sob a perspetiva moderna da condição desenganada do homem.

A mescla de estilos derivada desse desengano: a perspetiva clássica de recusa da poética do quotidiano e a moderna postura metafísica da crise do racionalismo e do antropocentrismo clássicos.

Análise inicial do poema “Oficina irritada”.

 

 

Bibliografia:

BAPTISTA, Abel Barros (2006): "Posfácio" in ANDRADE, Carlos Drummond: Claro enigma (Lisboa: Cotovia, Col. 'Curso Breve de Literatura Breve', 8).

CAMILO, Vagner (2001): Drummond. Da rosa do povo à rosa das trevas (São Paulo: Ateliê Editorial).

GLEDSON, John (1981): Poesia e poética de Carlos Drummond de Andrade (São Paulo: Livraria Duas Cidades).


Os dois tempos estilísticos fundamentais na poesia de Carlos Drummond de Andrade

22 Abril 2016, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Os dois tempos estilísticos fundamentais na poesia de Carlos Drummond de Andrade

A perspetiva oblíqua e irónica do eu lírico na obra do poeta mineiro.

A expressão poética sólida presente já na primeira obra de Carlos Drummond de Andrade, "Alguma poesia".

Leitura e breve comentário do poema "No meio do caminho".

O objetivismo nas obras drummondianas "Sentimento do mundo", "A rosa do povo" e o tema da solidariedade humana e da reconstrução do mundo.

"Claro enigma", "A vida passada a limpo" ou "Lição das coisas": as obras unidas por um sentido superior de arte e a procura de um forte universalismo estético.

O tema da linguagem e da criação poética na poesia de Carlos Drummond de Andrade.

 

 

Bibliografia:

CAMILO, Vagner (2001): Drummond. Da rosa do povo à rosa das trevas (São Paulo: Ateliê Editorial).

GLEDSON, John (2003): Influências e impasses: Drummond e alguns contemporâneos (São Paulo: Companhia das Letras).

 

 



“Momento num café”: a clarividente estampa do ritmo maquinal da vida moderna

20 Abril 2016, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

"Momento num café" de Manuel Bandeira. A estampa do mecanicismo da vida moderna e a vontade crítica e preocupada do sujeito com a condição humana e com a cegueira da sociedade moderna relativamente aos problemas do homem satisfeito com a sua superficialidade. A dor e a precariedade ontológica. A incomum reversão do dualismo corpo/alma. O tempo poético: chronos vs. kairos.

A maturidade, a liberdade e a distância das imposições modernistas na obra "Lira dos cinqüent'anos".

A teoria do ‘poeta sórdido’ presente na obra Belo belo.

Bibliografia:

AA.VV. (1987): Manuel Bandeira: verso e reverso (São Paulo: Queiroz).

PONTIERO, Giovanni (1986): Visão geral de sua obra (Rio de Janeiro: José Olympio).


O tratamento subtil dos temas universais na poesia do quotidiano

18 Abril 2016, 16:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Aula de reposição (devida a ausência da professora que, entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, se encontrava na Universidade Mohammed V de Rabat – Missão de Ensino na Licenciatura de Estudos Portugueses, ao abrigo do Protocolo UL – UM5 – CICL).

 

Leitura e comentário (continuação) do poema “Vou-me embora pra Paságarda”.

O espetáculo do mundo e o tratamento subtil dos temas universais na poesia do quotidiano.

A capacidade de assimilar múltiplas influências literárias, de conservar um equilíbrio entre a estética antiga e a nova e a fidelidade a uma sensibilidade própria.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1987): Manuel Bandeira: verso e reverso (São Paulo: Queiroz).

PONTIERO, Giovanni (1986): Visão geral de sua obra (Rio de Janeiro: José Olympio).