Sumários

Teste

14 Março 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 13

14-03-2019                       

 

Teste individual com consulta de questionário optativo com resposta a uma de três questões: (A) – Características e resultantes chave nas interações/relações transculturais; (B) – culturas em tempo espaço e as interações/relações Portugal-Ásia Oriental; (C) Os dois artigos acerca de “Aculturação na Expansão Portuguesa” e Portugal-China”.


Os grandes tópicos para o teste.

12 Março 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 12

12-03-2019                                             


Na próxima aula teste de questionário optativo sobre a matéria exposta e as leituras acordadas. Os textos de apoio em torno da “Aculturação na Expansão”/ atração asiática e das relações de distanciamento/proximidade “Portugal-China”. Os dois grandes blocos de temas e de problemas: as constantes e as resultantes das interações/relações transculturais e as tipologias da condição transcultural portuguesa na Ásia. Questões colocadas pelos alunos em especial acerca da asiatização de Europeus e de Europas/séculos XVI a XVIII.

As primeiras interações transculturais Portugal-Coreia: relações diplomáticas tributárias no Palácio Imperial Ming. Anos 1519-1520 e o intérprete Coreano Yi Sok e as embaixadas (portuguesa, chefiada por Tomé Pires e coreana, chefiada por Sin Sang e Han Hyowon). A visão coreana em 1520 de Portugal/portugueses – os “Bullanggi”. A propósito dos 40 anos do restabelecimento das relações diplomáticas Portugal-China.


Centros e Rotas nas Interações/Relações Portugal/Europa -China/Ásia Oriental

7 Março 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 11

07-03-2019

 


Nos séculos XVI e XVII, os dois grandes palcos em jogo: (1) No Índico ocidental e no  Atlântico europeu, africano, americano o escoar da Ásia oriental - a China como, na maior parte das vezes ,  moda e modelo, das manufaturas ás ideias; (2)No Índico oriental e nos mares do sul da China e do Japão o subcampo/fronteira europeia marítima de interação dos portugueses no comércio inter-regional e   internacional da Ásia oriental (a rede Macau como Expo-Europa para  elites da China, Japão, Coreia, e como viabilidade no crescimento do " made in China " no Atlântico ).

As línguas e os grupos, as coisas e as plantas, as tecnologias e  os vírus, os metais preciosos e os saberes, as religiões e as informações, que se trocam/conectam. O acelerar das conexões, transferências, comparações, misturas. Asiatização dalguns portugueses e outros  europeus e Globalizações dalguns chineses e japonesas.

 

Bibliografia de estudos mencionada:


Barreto, Luís Filipe - Macau:Poder e Saber, séculos XVI e XVII, Lisboa, Presença, 2006


Lach Donald - Asia in the Making of Europe, 16th and 17th centuries, Chicago, Chicago U. Press, 1965-1999, 9 vol.


Lopes, David - Expansão da Língua Portuguesa no Oriente nos séculos XVI, XVII, XVIII, Porto, Portucalense, 1969


Interações/Relações Transculturais – Portugueses/Portugal – Ásia Oriental

28 Fevereiro 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 10

28-02-2019    

                      

Relações transculturais eurasiáticas indiretas da mais longa duração a partir, pelo menos, do século II a.C./século I (Gregos, Romanos, Islão) e relações diretas: a revolução transoceânica dos séculos XV-XVI. Os efeitos socioculturais das relações diretas.

O sub-campo próprio de interação e o Mar como proximidade dos distanciamentos. Os portugueses, outros Europeus, e a atração asiática na Expansão Europeia. Casos concretos transculturais de circulação/transferências, hibridismos, consumismos e mediatização. Mapas, espingardas, línguas, populações, porcelanas, livros, tabaco, pimentas, sedas, milho, mandioca, etc. Globalização dos litorais urbanos e marítimos e monetarização da vida/economia (ouro de África e do Brasil, prata japonesa e americana). A Ásia no Atlântico Europeu, Americano, Africano (séculos XVI e XVII).

O sub-campo de interação dos portugueses na Ásia Oriental. O papel dos “Asiatizados” e das misturas/Casados. O papel da dimensão privada, semi-oficial, privada-informal.

As rotas, redes, produtos do comércio internacional intra-asiático. Os Portugueses como parceiro/intermediário fiável e lucrativo para financeiros e mercadores da Ásia Oriental. O grande comércio triangular de especiarias, plantas tintureiras e exóticos (mundos Malaio, Indonésio, Tailandês), sedas, porcelanas, mobiliário, etc. (China) prata, cobre, papel, etc. (Japão) e o intermediário Português. Lucrar nos mares da Ásia Oriental para investir nos mercados europeus de produtos asiáticos.

Ritmos de transculturalidade portuguesa na Ásia Oriental (de Malaca/1509 a Macau/1640) e o crescimento do “made in China” (também Japão e India) em Lisboa, Sevilha, Madrid, Roma, Antuérpia. O eixo Macau, Cantão, Malaca, Nagasáqui, Manila e os efeitos nos mundos do Atlântico.


Elementos para um modelo das Relações Transculturais

26 Fevereiro 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Para análise cultural das razões e acções de cada campo/grupo e do sistema das relações entre campos/grupos precisamos de interpretação multidisciplinar (História, Antropologia, Linguística, Sociologia, Geohistória, Economia, etc.) fundada em quatro princípios: Imanência, autonomia, interdependência, totalidade.

Relações Transculturais directas e indirectas. A capacidade de ter um subcampo de interação próprio e a capacidade tecnológica do navio transoceânico que aproxima distantes e distâncias. Os jogos de comunicação e poder Europa, Islão, China/Japão. O século XVI e as emergentes relações diretas Portugal/Europa – Ásia Oriental/China-Japão.

As cinco características chave das interações/relações transculturais: (1) Relações Heterógeneas; (2) Relações Hierárquicas; (3) Mútua mas desigual aculturação; (4) Relações processuais; (5) Relações multilaterais. Exemplos de caso a propósito dos portugueses nos mares e litorais da Ásia Oriental/Ásia do Sueste.

As quatro resultantes chave nas relações transculturais da Europa-Ásia Oriental nos séculos XVI, XVII, XVIII: (1) Transferências; (2) Hibridismo; (3) Consumo; (4) Exposição/mediatização. Exemplos concretos sobre casos de interação portugueses, chineses, japoneses. A condição multilinguística e o papel do tradutor/intérprete. Trocar línguas como passo fundamental nas interações/relações transculturais.

 

Bibliografia mencionada:

Eco, Umberto – I Limiti Dell’interpretazione, Milão, Bompiani, 1990 (trad. Port., Lisboa, Difel, 2004).

Geertz, Clifford – The Interpretation of Cultures, N. Iorque, Fontana, 1993 (1ª Ed., 1973).

Sahlins, Marshall – Islands of History, Chicago, U. Chicago Press, 1985.

Steiner, George – After Babel: Aspects of language and translation, N. Iorque, Oxford U. Press, 1998 (1ª Ed., 1975)