Sumários

Primeira prova escrita presencial

9 Março 2020, 14:00 Rodrigo Furtado

Primeira prova escrita presencial


Quando Roma é a República – uma cidade governada por cidadãos. O commentariolum petitionis ou como ganhar eleições em Roma: a República romana era democrática?

5 Março 2020, 14:00 Rodrigo Furtado


 

I.                A discussão sobre as constituições:

1.     A discussão constitucional na Grécia: Heródoto, Platão, Aristóteles. As ‘constituições’ perdidas.

1.1   Os três tipos de constituição e o seu contrário.

1.2   As constituições mistas.

1.3   Δημοκρατία e respublica. Como se pode dizer democracia em latim?

1.4   Cic. Rep. 1.25: res publica est res populi.

1.5   Senatus populusque Romanus.

2.     A democracia na Grécia: um regime imperfeito – sorteio; eleição; votação; o misthos.

3.     Roma é a República. Questões de identidade.

 

II.              O Commentariolum petitionis

1.     A situação retórica.

                           Ano: 64 a.C.

                                    Eleição consular de M. Túlio Cícero; epistolografia de Q. Túlio Cícero.

        

2.     Os candidatos:

Marco Túlio Cícero: um homo nouus;

Lúcio Sérgio Catilina: um patrício, de uma família desprestigiada

Gaio António Híbrida: o filho de um brilhante orador e cônsul.

 

3.     As condições para se ser eleito: a lex Villia de 180 a.C. e as alterações de Sula (80 a.C.) – idade; cursus honorum; intervalos.

 

MAGISTRATURA

ordinárias

extraordinárias

cum imperio

sine imperio

Eleitos por

Idade

Número

180 a.C.

80 a.C.

Antes de 80 a.C.

80 a.C.

45 a.C.

Questores

x

 

 

x

comitia tributa

28

30

4-10

20

40

Edis Curuis

x

 

 

x

comitia tributa

31

36

2

4

Pretores

x

 

x

 

comitia centuriata

34

40

1-6

8

16

Cônsules

x

 

x

 

comitia centuriata

37

43

2

Censores

 

x

 

x

comitia centuriata

44

2

Ditador

 

x

x

 

conselho do Senado a determinar que os cônsules escolhessem um ditador

ter sido cônsul

1

Mestre de Cavalaria

 

x

x

 

designado pelo ditador

 

1

Tribunos da Plebe

tecnicamente não são magistrados

concilium plebis

27

Inicialmente: 2

Data incerta: 10

Edis da plebe

tecnicamente não são magistrados

concilium plebis

31

36

2

4

 

 

4.     Conquistar o populus romanus.

4.1   Os temas de campanha. Comentário a comm. 53.

                                       A ausência de temas políticos: uma campanha que não se centra nas alternativas ideológicas;

                                       O que se disputa: a dignitas. O significado ideológico da dignitas.

4.2   As técnicas:

Comm. 41, 52: Nomenclatio; blanditia; adsiduitas; benignitas; rumor; species in re publica;

Prensatio (o episódio de Cipião Nasica: Val. Max. 7.5.2);

Os apoiantes: deductores; salutatores; adsectatores.


A Antiguidade tardia: o Império Cristão.

2 Março 2020, 14:00 Rodrigo Furtado


I.                A ‘crise do século III’.

1.     As ameaças externas:

1.1   Os Sassânidas: Ardashir I (224-242) – o ataque à Mesopotâmia, à Arménia e os raides pela Síria. A incapacidade de resposta romana: a derrota e execução de Valeriano - a batalha de Edessa (260).

1.2   A pressão germânica no Reno-Danúbio: Francos, Alamanos, Hérulos, Godos. A incapacidade da resposta romana: a derrota de Décio em Abrito (251).

 

2.     O problema sucessório.

2.1   Os auto-proclamados imperadores, pelas fronteiras.  A consciência da irrelevância senatorial: na ratificação imperial; no desempenho dos cargos militares.

2.2   26 imperadores entre 235 e 285. Apenas um não foi assassinado; 16 nomeados pelos soldados; 5 pelo senado; 5 por co-imperadores. Os imperadores regionais na Gália (Póstumo) e na Síria (o ‘império de Palmira’).

 

II.              Diocleciano (244-311)

 

1.     O sistema da tetrarquia.

2.1   Dois Augustos e dois Césares: Diocleciano e Maximiano; Galério e Constâncio.

2.2   Os novos centros: Nicomédia-Antioquia-Tessalónica; Milão-Trier.

2.3   A primeira vista de Diocleciano a Roma: os uicennalia de 303. Significado ideológico: o que é o império?

 

III.             Constantino (272-337)

1.     A abdicação de Diocleciano e Maximiano (305): quando tudo parecia ainda correr bem.

1.1  Os confusos anos 306-312: o colapso da tetrarquia. A emergência de Constantino.

 

2.     O problema da conversão de Constantino.

2.1  O sonho da véspera da ponte Mílvia: o . A visão: Ἐν τούτῳ νίκα/in hoc signo uinces.

 

3.     Constantino: um imperador cristão.

1.1. O edicto conjunto “de Milão” e a tolerância do Cristianismo (313).

1.2  O favorecimento do Cristianismo: a devolução da propriedade; a isenção de impostos; a construção de basílicas: São Pedro; São Paulo; Santo Sepulcro; os primeiros apelos ao imperador como árbitro (317); a intervenção nas discussões doutrinais: o concílio de Niceia (325).

1.3  O Cristianismo como padrão social e cultural. Uma conversão ‘de cima para baixo’.

 

4.     A fundação de Constantinopla (330)

2.1  A localização estratégica de Bizâncio.

2.2  Qual o problema de Roma? O deslocamento do eixo do império para fora de Itália.

2.3  A ‘nova Roma’: uma cidade planeada para ter tudo o que Roma deveria ter.

 

 

IV.             O triunfo da ideologia monárquica.

1.      As raízes pré-clássicas e helenísticas das concepções monárquicas clássicas.

2.      Humanização, distância e sacralização: o imperador não é Deus; etiqueta distanciadora; o papel do incenso e do trono.

3.      Imperador e Hier-arquia. A reprodução na terra da hierarquia celeste. A escolha do Imperador por Deus. O representante de Deus.


O principado romano: quatro dinastias; o senado; a guarda pretoriana; as legiões.

27 Fevereiro 2020, 14:00 Rodrigo Furtado

 

1.     Entre o regresso à República e a existência do imperador:

 

1.1  O esvaziamento das instituições republicanas: um novo funcionalismo.

                                              i.     Prefeitura da Cidade (27 a.C.);

                                             ii.     Prefeitura do Pretório (2 a.C.);

                                           iii.     Prefeitura das Vigílias (6 d. C.);

                                            iv.     Prefeitura da Anona (8 d.C.);

1.2  A construção de uma administração paralela: os libertos de Cláudio.

1.3  Os magistrados da República antiga: ordinários e sufectos; magistraturas de honra.

1.4  A morte dos comícios: um fim sem notícia.

1.5  Família Imperial: determina novo elemento na pirâmide social – proximidade a esta determina a posição relativa social.

 

2.     O controlo das legiões.

2.1  Augusto como senhor único das legiões – uma das prerrogativas imperiais.

2.2  As longínquas legiões e o seu papel em 68-69; a adopção de 96; a guerra civil de 193.

2.3  A guarda do pretório às portas de Roma: a importância de controlar militarmente a cidade.

 

3.     O controlo do senado; ser controlado pelo senado.

3.1  O reforço do poder do senado na época de Augusto e de Tibério: os senatusconsulta com força de lei; as ‘novas eleições’;

3.2  A lex de imperio Vespasiani;

3.3  Senado, aristocracia, competição, prestígio, administração: o regresso ao passado?

3.4  A admissão de senadores provinciais;

3.5  Senado como representante último da República

 

4.     Um império ecuménico: línguas, povos, cidades e administração.

4.1  A variedade étnico-linguística. Roma como elemento aglutinador;

4.2  As cidades;

4.3  A administração.

4.3.1       As ‘províncias públicas’; as ‘províncias imperiais’.


Dos Idos de Março à restauração da República.

20 Fevereiro 2020, 14:00 Rodrigo Furtado


I.        O segundo triunvirato (43-33): triunviri rei publicae constituendae consulari potestate.

1.      Imperium domimilitiaeque por cinco anos (renovados depois para 37-33).

2.      A segunda proscrição: 150 senadores + 150 cavaleiros.

3.      A divinização de César por um plebiscito.

4.      A batalha de Filipos (42).

5.      Os acordos de Bríndisi (40):

5.1   a ‘partilha’ do império.

5.2 de novo casamento: M. António e Octávia;

 

II.              Episódios de uma relação difícil.

1.      A ruptura com Lépido (36).

2.      António no Oriente.

1.                  O poder de António no Oriente, entre Atenas, Tarso e Alexandria; Cleópatra.

2.                  As aclamações na Ásia Menor: o novo Dioniso. Os filhos de António e Cleópatra.

3.      A caminho da ruptura.

3.1   a propaganda anti-antoniana.

3.2   a não renovação do triunvirato.

3.3   o divórcio de Octávia (32).

 

III.             A «última guerra».

1.      António: inimigo público. A guerra contra o Egipto.

2.      A batalha de Áccio (2 de Setembro de 31): o significado.

3.      A conquista de Alexandria (1 de Agosto de 30): o fim de António, de Cleópatra e de Cesarião.

 

IV.             A ideologia do vencedor: optimus status rei publicae.


1.      A conquista do orbe.

2.      A idade do ouro.

3.      A paz

4.      O regresso ao passado.


5.      O poder militar: o triplo triunfo de 13 de Agosto de 29.

6.      O poder financeiro: 700 milhões de sestércios para terras.

7.      Diui filius.

 

V.       O fim da República?

1.     A velha nobilitas: 30 senadores em 33 a.C.

2.     A ‘censura’ de 28: a exclusão de 190 senadores.

3.     Um novo census: 1 milhão de sestércios. Significado.