Sumários

A República: patrícios e plebeus: do conflito ao compromisso - a formação da nobilitas.

30 Janeiro 2020, 14:00 Rodrigo Furtado


 

I.                A sociedade:

 

Cidadãos

Não cidadãos

Livres

Não Livres

Ingénuos

x

x

x

 

Peregrinos

 

x

x

 

Libertos

x

 

x

 

Escravos

 

x

 

x

 

II.      Cidadão.

1.     Deveres: recenseamento, serviço militar, imposto (até 187 a.C.)

2.     Direitos: voto, eleição, sacerdócio, justiça, apelo, casamento, propriedade.

3.     Os libertos e as limitações de direitos.

 

III.     Para compreender a origem da aristocracia política romana.

  1. Quem são os patrícios e plebeus no século V a.C.?

 

IV.             Uma primeira fase: institucionalizar a divisão.


1      Processo político: as duas secessões da plebe (494; 449 a.C.) – protestar, reivindicar?

2      Diz que é uma espécie de sindicato: tribunos e edis da plebe; os concilia plebis e os plebiscitos.

3      Lei das XII tábuas (450 a.C.) - lei que protege, lei que separa.

 

V.              Da divisão ao compromisso.

1      O compromisso Licínio/Sextio (367 a.C.): o consulado patrício-plebeu

2      A abertura das magistraturas: edis curuis (364), pretores (356), censores (351), pontifex maximus (300).

3      Lei Hortênsia (287 a.C.): a universalidade dos plebiscitos.

4      A constituição da nobilitas senatorial: a liderança da República.

 

VI.             A família em Roma: o paterfamilias; o cliens.

1.     Gens/Familia. Praenomen, nomen, cognomen.

2.     Quem pode ser paterfamilias? Poderes sobre a familia e sobre a propriedade.


Apresentação. O povoamento de Roma entre 1000-500 a.C.:  A fundação da Cidade, o mito e a arqueologia.Apresentação.

27 Janeiro 2020, 14:00 Rodrigo Furtado


 

1. Programa

 

Esta UC terá duas partes distintas: numa primeira parte, em oito aulas, recorrendo ao trabalho individual dos alunos para complementar informação, far-se-á a narrativa possível de toda a história do Império Romano, desde o século VIII a.C. ao século V d.C. Na segunda parte desta UC, procurar-se-á responder a três perguntas: 1. a República romana era democrática? O que é um imperador? O que aconteceu afinal ao Império Romano no Ocidente no século V d.C.?

 

I.      Política e Sociedade Romanas: a diacronia.

1.          O povoamento de Roma entre 1000-500 a.C.: a fundação da Cidade, o mito e a arqueologia.

2.          A República: patrícios e plebeus: do conflito ao compromisso - a formação da nobilitas.

3.          Da cidade ao orbe: o domínio de Itália, as guerras púnicas e o Egeu– uma revolução geopolítica.

4.          Governar o Mediterrâneo como uma cidade: a quadratura do círculo. Optimates/populares: programas.

5.          Sula, Pompeio e César: a ruptura das elites e a desagregação institucional. Os últimos dias da República?

6.          Dos Idos de Março à restauração da República: entre a monarquia e a civilidade.

7.          O principado romano: quatro dinastias; o senado; a guarda pretoriana; as legiões.

8.          A Antiguidade tardia: o Império Cristão.

 

II.             Quando Roma é a República – uma cidade governada por cidadãos.

9.      O commentariolum petitionis ou como ganhar eleições em Roma: a República romana era democrática?

10.   The frozen waste theory e a reacção democrática: o (im)possível lugar ideológico do populus Romanus.

11.   A estrutura política: tipologia e poderes das instituições da Respublica.

12.   O Senado republicano: composição, poderes e fragilidades. A responsabilidade senatorial no séc. I a.C.

 

III.           O triunfo da monarquia ciuilis: os retratos do príncipe.

13.  As Res gestae: o testamento ideológico de Augusto entre a monarquia e a civilidade.

14.  O principado augustano: um rei? Um cidadão?

15.  Um regime em experimentação contínua: o problema sucessório na construção do Principado.

16.  Antoninos e Severos: os imperadores provinciais e a construção da monarquia imperial.

 

IV.            A Antiguidade tardia e o fim do Império Romano do Ocidente.

17.  As Histórias de Orósio: a resposta ao saque de Roma. Por que caiu o Império Romano?

18.  As invasões: migrações, etnogénese, refugiados e integrações. Medo, destruição e adaptação.

19.  Alterações climáticas; recessão económica; atrofiamento demográfico; colapso urbano; iliteracia.

20.  Ano 500: quando afinal o mundo não acaba – os novos reinos romano-germânicos.

 


 

                  2. Avaliação

1. Um único ensaio curto

a) máximo 2500 palavras (máximo: 7 páginas, escritas em Times New Roman, 12, single space), excluindo bibliografia.

b) Entregar em Word, para o mail: rodrigo.furtado@campus.ul.pt.

c) Data de entrega: até 25 de Abril de 2019.

 

Temas possíveis (escolher um):

1. A República romana era democrática?

Utilizar, além dos textos e bibliografia das aulas:

- Políbio, Histórias 6 (excertos).

- A. Yakobson, ‘Popular power in the Roman Republic’, A companion to the Roman Republic, Malden, MA, Oxford, West Sussex, 383-400.

 

2. O que deve ser um imperador?

Utilizar, além dos textos e bibliografia das aulas:

- Suetónio, Vidas de Calígula e de Vespasiano.

- A. Wallace-Hadrill (1982), ‘Civilis princeps: between citizen and king’, JRS 72, 32-48.

 

3. Por que caiu o império romano?

Utilizar, além dos textos e bibliografia das aulas:

- Hidácio, Crónica.

- A. Cameron (20112), ‘The empire, the barbarians and the late Roman army’, The Mediterranean World in Late Antiquity, AD 395-700. Routledge History of Classical Civilization, London, 33-56.

 

 

2. Dois testes


Elementos de Avaliação

 

 

 

 

 

Ponderação

ensaio

 

até 25 Abr.

dom.

23h59m

por mail

obrigatório

30%

1º teste

 

9 de Março

2ª f.

14h-16h

10.1

obrigatório

40%

2º teste |

1ª chamada

 

7 de Maio

5ª f.

14h-16h

PN5

obrigatório

30%

2º teste |

2ª chamada

 

14 de Maio

5ª f.

14h-16h

A determinar

AULA 1

 

I.                         Uma geografia singular?

1.         No norte do Lácio, nas margens do Tibre; água doce; a via Salaria; a insula Tiberina; o mar. A comunicação entre a Etrúria e a Campânia.

2.         A ‘fundação’. A data:  Fábio Pictor (747 a.C.); Catão (751 a.C.); Varrão (753 a.C.). O povoamento: cerca de 1000 a.C.

3.         Entre o Palatino, o Esquilino, o Aventino e o Quirinal: quantas comunidades? O forum boarium.

4.         À conquista do vale: a necrópole do século VIII; a urbanização da cidade no século VI.

II.                   Uma encruzilhada étnica: Latinos e Sabinos; Etruscos e Gregos.

1.       A reboque da Etrúria e da Campânia: os primeiros sinais de desenvolvimento no final do s. IX – o Palatino.

2.       A ‘monarquia latino-sabina’: Rómulo, Numa Pompílio, Tulo Hostílio, Anco Márcio. Paradigmas de representação.

3.       A monarquia etrusca: Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio, Tarquínio Soberbo.

4.       A tese tradicional: o domínio etrusco: significado político e civilizacional. A tese de T. J. Cornell: a koinê cultural entre a Etrúria, o Lácio e a Campânia.

III.                Hollywood em Roma (Forsythe, 2005, 79).

1.         A violação de Lucrécia e o paralelismo com o affair Harmódio-Aristogiton-Hisparco.

I.                         Uma geografia singular?

1.         No norte do Lácio, nas margens do Tibre; água doce; a via Salaria; a insula Tiberina; o mar. A comunicação entre a Etrúria e a Campânia.

2.         A ‘fundação’. A data:  Fábio Pictor (747 a.C.); Catão (751 a.C.); Varrão (753 a.C.). O povoamento: cerca de 1000 a.C.

3.         Entre o Palatino, o Esquilino, o Aventino e o Quirinal: quantas comunidades? O forum boarium.

4.         À conquista do vale: a necrópole do século VIII; a urbanização da cidade no século VI.

II.                   Uma encruzilhada étnica: Latinos e Sabinos; Etruscos e Gregos.

1.       A reboque da Etrúria e da Campânia: os primeiros sinais de desenvolvimento no final do s. IX – o Palatino.

2.       A ‘monarquia latino-sabina’: Rómulo, Numa Pompílio, Tulo Hostílio, Anco Márcio. Paradigmas de representação.

3.       A monarquia etrusca: Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio, Tarquínio Soberbo.

4.       A tese tradicional: o domínio etrusco: significado político e civilizacional. A tese de T. J. Cornell: a koinê cultural entre a Etrúria, o Lácio e a Campânia.

III.                Hollywood em Roma (Forsythe, 2005, 79).

1.         A violação de Lucrécia e o paralelismo com o affair Harmódio-Aristogiton-Hisparco.