Sumários

A Antiguidade tardia: o Império Cristão. Uma máquina para a eternidade

3 Março 2022, 09:30 Rodrigo Furtado

I.        Uma revolução em seis actos.

1.     O triunfo do cristianismo.

1.1. O edicto conjunto “de Milão” e a tolerância do Cristianismo (313).

1.2  O favorecimento do Cristianismo: a devolução da propriedade; a isenção de impostos; a isenção do serviço decurial; a construção de basílicas: São Pedro; São Paulo; Santo Sepulcro; os primeiros apelos ao imperador como árbitro (317); a intervenção nas discussões doutrinais: o concílio de Niceia (325).

1.3  O Cristianismo como padrão social e cultural. Uma conversão ‘de cima para baixo’.

1.4  O Deus das batalhas e vitórias; as moedas de Constantino e a associação do Deus cristão ao Sol inuictus.

1.5  A tolerância para com os cultos pagãos. As maiores resistências: o mundo rural; as legiões; os filósofos.

 

2.     A fundação de Constantinopla (330) e a reorientação do eixo do Império.

2.1  As novas capitais: Trier, Milão-Ravena-Aquileia, Tessalónia, Nicomedia, Antioquia.

2.2  A localização estratégica de Bizâncio: defesa, economia e estratégia.

2.3  Qual o problema de Roma? O deslocamento do eixo do império para fora de Itália.

2.4  A ‘nova Roma’: uma cidade planeada para ter tudo o que Roma deveria ter.

 

3.       A burocratização da máquina administrativa e militar:

3.1  A administração civil:

a.  Os prefeitos do pretório: um poder civil quase absoluto. O número: entre 2 e 5.

b. Os vigários (uicarius agens praefectorum praetorio): a geometria das doze dioceses.

c.  Os praesides, correctores e consulares. Os três proconsules.

3.2  A administração militar.

                                                           a.         Magister peditum e magister equitum/magister militum: o comando militar do império.

                                                          b.         Os comites rei militaris e os duces;

3.3  A corte imperial e o consistorium (conselho de ministros).

a.        O magister officiorum: o ‘primeiro ministro’

b.       Scrinium memoriae: anotações imperiais; resposta às petições;

c.        Scrinium epistolarum: apelos de tribunais menores;

d.       Scrinium libellorum: “negócios estrangeiros”; relação com dioceses/províncias/cidades.

e.        Os agentes in rebus e o controlo da administração.

f.        O quaestor sacri palatii: ministro para os assuntos legais; respostas às petições

g.       O comes sacrarum largitionum e o comes rei priuatae: os ministros das finanças.

h.       O praepositus sacri cubiculi e os castrenses/cubicularii.

3.4   Os Senados

a.        Roma: características. Relevância e irrelevância. O cursus honorum: a morte dos edis e dos tribunos.

b.       Constantinopla: o segundo senado. As diferenças iniciais de estatuto

c.        Senador e estatuto senatorial: hereditariedade; cerca três mil cargos que passam a ter estatuto senatorial.

d.       Uma nova hierarquia: uir illustris; uir spectabilis; uir clarissimus.

 

4.       A regionalização do Império:

4.1   A derrota da Central Romanness e a vitória de uma/várias Local Romannesses (e não do ‘barbarismo’): o triunfo da provincialização do império vs. Incapacidade de manter o ideal de império em face dos localismos. Os bárbaros serão instrumentais.

5.     O papel dos bárbaros:

5.1   Quem são? O que são os povos bárbaros? Onde estão? Como são?

5.2   Mercenários + emigrantes + refugiados. A “barbarização” do exército.

5.3   A utilização dos bárbaros nos combates internos

‘the true “killing fields” of the fourth century were not along the frontiers. They were in northern Italy and the Balkans, where sanguinary battles were regularly fought between rival emperors’ (Brent Shaw).

5.4   Os novos reinos clientes: a ausência de alternativas ao Império.

 

6.     A “queda” do Império Romano?

6.1   Catastrofistas.

6.2   Continuístas.


Carnaval

28 Fevereiro 2022, 09:30 Rodrigo Furtado

Carnaval


Destruir, transformar e reconstruir para manter: um século alucinante (235-337).

24 Fevereiro 2022, 09:30 Rodrigo Furtado

I.                O que marca a ‘crise do século III’?

1.     As ameaças externas:

1.1   Os Abássidas: Ardashir I (224-242) – o ataque à Mesopotâmia, à Arménia e os raides pela Síria.

1.2   A pressão germânica no Reno-Danúbio: Francos, Alamanos, Hérulos, Godos. A incapacidade da resposta romana.

 

2.     O problema sucessório.

2.1   Como? Quem sanciona? Quem pode ser escolhido? Onde?

2.2   26 imperadores entre 235 e 285. Apenas um não foi assassinado; 16 nomeados pelos soldados; 5 pelo senado; 5 co-imperadores.

 

II.              Diocleciano (244-311)

1.     A preeminência ideológica do imperador: a vitória da ideologia monárquica de raiz oriental.

1.1    A sacralização da figura imperial em vida: Iouius; Herculius;

1.2    A criação de uma etiqueta de distanciamento de matriz oriental. A influência persa.

- a púrpura e o diadema;  a distância protocolar (e.g. entradas nas cidades); o cerimonial de corte.

1.3    O afastamento de Roma.

 

2.     O sistema da tetrarquia.

2.1   Dois Augustos e dois Césares: Diocleciano e Maximiano; Galério e Constâncio.

2.2   Os novos centros: Nicomédia-Antioquia-Tessalónica; Milão-Trier.

2.3   A primeira vista de Diocleciano a Roma: os uicennalia de 303. Significado ideológico: o que é o império?

 

III.             Constantino (272-337)

1.     A abdicação de Diocleciano e Maximiano (305): quando tudo parecia ainda correr bem.

1.1  Novos Augustos: Constâncio I (Ocidente) e Galério (Oriente); novos Césares: Severo e Maximino Daia.

1.2  A rápida morte de Constâncio (306): espoleta-se a crise – as revoltas de Constantino e de Maxêncio.

1.3  Os confusos anos 306-312: o colapso da tetrarquia.

1.4  Em 312: Licínio é Augusto no Oriente; a aliança com Constantino e a eliminação de Maxêncio na batalha da ponte Mílvia (312) e de Maximino Daia na batalha de Tziralo (313).

 

2.     O problema da conversão de Constantino.

2.1  O sonho da véspera da ponte Mílvia: o . A visão: ν τούτ νίκα/in hoc signo uinces.


O principado romano: quatro dinastias; o senado; a guarda pretoriana; as legiões.

21 Fevereiro 2022, 09:30 Rodrigo Furtado

1.     O controlo do senado; ser controlado pelo senado.

1.1  O fim da República?

1.     A velha nobilitas: 30 senadores em 33 a.C.

2.     A ‘censura’ de 28: a exclusão de 190 senadores.

3.     Um novo census: 1 milhão de sestércios. Significado.

1.2  O reforço do poder do senado na época de Augusto e de Tibério: os senatusconsulta com força de lei; as ‘novas eleições’;

1.3  A lex de imperio Vespasiani;

1.4  Senado, aristocracia, competição, prestígio, administração: o regresso ao passado?

1.5  A admissão de senadores provinciais;

1.6  Senado como representante último da República

 

2.     Entre o regresso à República e a existência do imperador:

 

2.1  O esvaziamento das instituições republicanas: um novo funcionalismo.

                                              i.     Prefeitura da Cidade (27 a.C.);

                                             ii.     Prefeitura do Pretório (2 a.C.);

                                           iii.     Prefeitura das Vigílias (6 d. C.);

                                            iv.     Prefeitura da Anona (8 d.C.);

2.2  A construção de uma administração paralela: os libertos de Cláudio.

2.3  Os magistrados da República antiga: ordinários e sufectos; magistraturas de honra.

2.4  A morte dos comícios: um fim sem notícia.

2.5  Família Imperial: determina novo elemento na pirâmide social – proximidade a esta determina a posição relativa social.

 

3.     O controlo das legiões.

3.1  O poder militar: o triplo triunfo de 13 de Agosto de 29.

3.2  Augusto como senhor único das legiões – uma das prerrogativas imperiais.

3.3  As longínquas legiões e o seu papel em 68-69; a adopção de 96; a guerra civil de 193.

3.4  A guarda do pretório às portas de Roma: a importância de controlar militarmente a cidade.


Dos Idos de Março à restauração da República: entre a monarquia e a civilidade.

17 Fevereiro 2022, 09:30 Rodrigo Furtado

I.        O segundo triunvirato (43-33): triunviri rei publicae constituendae consulari potestate.

1.      Imperium domimilitiaeque por cinco anos (renovados depois para 37-33).

2.      A segunda proscrição: 150 senadores + 150 cavaleiros.

3.      A divinização de César por um plebiscito.

4.      A batalha de Filipos (42).

5.      Os acordos de Bríndisi (40):

5.1   a ‘partilha’ do império.

5.2 de novo casamento: M. António e Octávia;

 

II.              Episódios de uma relação difícil.

1.      A ruptura com Lépido (36).

2.      António no Oriente.

1.                  O poder de António no Oriente, entre Atenas, Tarso e Alexandria; Cleópatra.

2.                  As aclamações na Ásia Menor: o novo Dioniso. Os filhos de António e Cleópatra.

3.                  Marco António e Cleópatra e o recurso aos deuses: Hércules, Dioniso, Afrodite, Osíris/Ísis.

4.                  A reorganização do Oriente:

a.      Os estados-satélite de Roma: o exemplo da Palestina; o reforço do Egipto de Cleópatra;

b.      O falhanço da campanha contra os Partos em 36 a.C.;

c.      A campanha arménia.

d.      As doações de Alexandria em 34 a.C.

e.      O ‘triunfo’ de Alexandria:

3.      A caminho da ruptura.

3.1   a propaganda anti-antoniana.

3.2   a não renovação do triunvirato.

3.3   o divórcio de Octávia (32).

3.4   O ‘testamento’ de António: a sepultura em Alexandria; reconhecimento de Cesarião.

 

III.             A «última guerra».

1.      António: inimigo público. A guerra contra o Egipto.

2.      A batalha de Áccio (2 de Setembro de 31): o significado.

3.      A conquista de Alexandria (1 de Agosto de 30): o fim de António, de Cleópatra e de Cesarião.

 

IV.             A ideologia do vencedor: optimus status rei publicae.


1.      A conquista do orbe.

2.      A idade do ouro.

3.      A paz

4.      O regresso ao passado.


5.      Diui filius.