Sumários

A Morte e a Donzela IV - Jackie de Elfriede Jelinek - Primeira didascália

29 Outubro 2015, 16:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

Primeiro contacto com a peça A Morte e a Donzela IV (Jackie) através da análise da longa didascália de abertura do texto. Enunciação dos nomes invocados pela autora como referência inspiradora e marginália para a escrita da peça: Randy Taraborrelli, escritor americano e biógrafo de famosos, Elisabeth Veit, jovem actriz austríaca a quem Elfriede Jelinek distribuiria o papel de Jacqueline Kennedy e Roland Barthes, na qualidade de filósofo e crítico que escreveu, entre outros assuntos, sobre moda.

Desconstrução da didascália como assunção da autora do discurso na primeira pessoa, como se o que escreve se dirigisse à actriz que irá representar a figura de Jackie. Concentração informativa sobre os mais trágicos acontecimentos da vida da protagonista com a intenção de criar uma atmosfera sufocante e que corte a respiração da actriz, antecipando o jogo de representação que aguarda os leitores.

 

Leitura recomendada:

- BARTHES, Roland 1967/2014, Sistema da Moda, Lisboa: Edições 70. (Passagens a escolher com os alunos.)

- JELINEK Elfriede, 2015, A Morte e a Donzela I – V. Dramas de Princesas, Tradução de Anabela Mendes, 


Primeiro teste de Avaliação

27 Outubro 2015, 16:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

Realização do primeiro teste de avaliação de conhecimentos com consulta.

 


Em torno da complexidade do pensamento de Elfriede Jelinek a propósito de Rosamunda, Princesa de Chipre

22 Outubro 2015, 16:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

Rosamunda, Princesa de Chipre de Elfriede Jelinek – insistência em questões textuais que continuam a assombrar a nossa interpretação.

 

Leituras recomendadas:

- JELINEK Elfriede, 2015, A Morte e a Donzela I – V. Dramas de Princesas, Tradução de Anabela Mendes, dactiloscrito. Lisboa: Artes & Engenhos.

- SELLAR, Tom (ed.) I am a Trümmerfrau of Language. Entrevista de Elfriede Jelinek a Gitta Honegger in Theater, Durham: Duke University, Yale School of Drama, Volume 36, Number 2, 2006, pp. 21-38.

- TAUTZ, Birgit, A Fairy Tale Reality? Elfriede Jelinek’s Snow White, Sleeping Beauty, and the Mythologization of Contemporary Society in Feminist Studies in German Literature & Culture, Women in German Yearbook 24, Nebraska: University of Nebraska Press, 2008, pp. 165-184.

 

http://imslp.org/wiki/Rosamunde, D.797, de Franz Schubert.

 


Colóquio Quem tem medo de Elfriede Jelinek? realizado no Goethe-Institut de Lisboa

20 Outubro 2015, 16:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

SEGUNDA SAÍDA DE CAMPO

Convite aos alunos para assistirem ao colóquio Quem tem medo de Elfriede Jelinek?

Alguns alunos foram integrados em preparação da comunicação da designer têxtil Ângela Orbay, dedicada à compreensão de materiais a propósito da peça IV e posfácio da obra A Morte e a Donzela da autora austríaca. Os alunos foram convidados a assistir ao conjunto das comunicações, considerando a sua directa implicação na primeira unidade do programa.

Apresentei a comunicação A serenidade por que elas anseiam nos intervalos da respiração em A Morte e a Donzela de Elfriede Jelinek.


A Morte e a Donzela III de Elfriede Jelinek: Abertura. Uma escrita de montagem e sobreposição.

15 Outubro 2015, 16:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

PRIMEIRA SAÍDA CULTURAL ao Teatro da Cornucópia, para assistirmos ao espectáculo Hamlet de William Shakespeare (dia 14 de Outubro, às 19 horas).

Duração da peça: cerca de 4 horas e 30 minutos)

 

A Morte e a Donzela III (Rosamunda, Princesa de Chipre) de Elfriede Jelinek – desmontagem e interpretação textual das primeiras páginas da primeira parte da peça (monólogo), a partir do conhecimento de diversas camadas que incorporam a sua génese e movimento de actualização: aspectos das biografias de Elfriede Jelinek e de Wilhelmine von Chèzy, pequenos fragmentos da história de Rosamunda, Princesa de Chipre, momentos do filme Carnival of Souls (1962) do realizador Herk Harvey, favorito da autora austríaca.

Temas em discussão: o enredamento da escrita, o abandono e a solidão, o comportamento da Natureza versus Culturas, um acidente de automóvel. O que é em termos simbólicos uma morta-viva? Como nos relacionamos com o visível e o invisível?

 

Leituras recomendadas:

- JELINEK Elfriede, 2015, A Morte e a Donzela I – V. Dramas de Princesas, Tradução de Anabela Mendes, dactiloscrito. Lisboa: Artes & Engenhos.

- SELLAR, Tom (ed.) I am a Trümmerfrau of Language. Entrevista de Elfriede Jelinek a Gitta Honegger in Theater, Durham: Duke University, Yale School of Drama, Volume 36, Number 2, 2006, pp. 21-38.

- TAUTZ, Birgit, A Fairy Tale Reality? Elfriede Jelinek’s Snow White, Sleeping Beauty, and the Mythologization of Contemporary Society in Feminist Studies in German Literature & Culture, Women in German Yearbook 24, Nebraska: University of Nebraska Press, 2008, pp. 165-184.