Sumários

Apresentação Geral so Programa

27 Janeiro 2020, 08:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

TEORIA DA HISTÓRIA DA ARTE (nº 78023)

LICENCIATURA EM HISTÓRIA DA ARTE E PATRIMÓNIO

3º ano --- 2º semestre, FLUL, 2018-2019

Docente: Prof. Doutor Vitor Serrão

 

Sinopse: objectivos gerais

      O programa da disciplina visa definir conceitos, fundamentos, objectivos fundamentais (e também limites) do pensamento teórico envolvendo a produção artística, e a História da Arte que a estuda, vendo esta como um ramo científico da Ciência das Humanidades que visa estudar, interpretar, avaliar e dialogar com as obras de arte. Importa, assim, estruturar as bases de teorização dos fenómenos de criação, recepção, re-criação e fruição, com recurso ao estudo de artistas, movimentos estéticos, correntes, posições críticas, discurso das obras segundo uma reflexão plural e, em especial, a conceitos e princípios ligados à produção das artes. Dá-se enfoque à Iconografia e à Iconologia, instrumentos operativos da ciência histórico-artística, e ao modo como a disciplina foi posta em prática desde Aby Warburg a Erwin Panofsky, passando por E. H. Gombrich, Ernst Cassirer, Meyer Schapiro, Gertrud Bing, Frances Yates, Michael Baxandall, George Kubler, David Freedberg, George Didi-Huberman ou Daniel Arasse a fim de se explicar a operacionalidade da análise iconológico, até à Sociologia da Arte (Pierre Francastel), ao marxismo (Frédéric Antal, Theodor Adorno, Nicos Hadjinicolaou), ao feminismo (Linda Nochlin, Griselda Pollock) e demais correntes ‘de género’, à tradição recente de estudos iconológicos (Hans Belting, Axel Bolvig), sem se esquecer as visões sobre a ‘obra aberta’ (Umberto Eco) e a ‘indústria cultural’ (Th. Adorno) e, sobretudo, os conceitos de ‘artworld’ de Arthur C. Danto, Howard Becker e Raymonde Moulin.

      Estudam-se a essência e transcendência das obras de arte e seus tipos comportamentais (trans-contextuais, trans-memoriais) incluindo os fenómenos de repulsa e fascínio (iconofilia, iconoclastia), com recurso a exemplos medievais, modernos e contemporâneos. Dá-se relevo à teoria do humanista Benito Arias Montano sobre a bondade das artes. Aborda-se a prática da História da Arte na sua base de teorização com enfoque nas correntes Positivista, Formalista, na História Social da Arte, na Micro-História da Arte, na Semiótica, Psicologia da Arte, em «géneros» emergentes como o Feminismo, o Pós-Colonialismo, os Lesbian and Gay Studies, a Art Outsider e a Art Brut, a Street Art, e aquilo que, em suma, se chama História da Arte Total, com suas visões globalizantes. Estudam-se, enfim, os conceitos de liberdade individual e de produção e as instâncias do mercado contemporâneo à luz das circunstâncias da Globalização e das novas tecnologias.

          A disciplina visa, assim, dar um balanço necessário sobre os problemas teóricos a par do bom uso das novas metodologias pluri-disciplinares no campo da investigação em História da Arte, sem perder nunca a conceptualização analítico-descritiva e crítica dos fenómenos do mundo da criação que envolvem o facto artístico. Assim, o programa estrutura-se, com naturalidade, por estes e outros pontos de análise, propondo uma reflexão sobre os modos de ver a arte e de problematizar tanto o acto criativo como a sua plena fruição.

PROGRAMA

 

1. A História da Arte e a globalização: eppure si muove

1.2. Consciência da trans-contemporaneidade das artes.

1.2. Definição de arte: perspectivas antigas, discursos novos.

1.3. Fortuna crítica da globalização: consumismo, mercado das artes, renovação de discursos.

1.4. Globalização e progresso: investigar em (e com) arte, hoje.

1.5. História e Crítica da Arte, um destino comum.

 

2. A Iconologia como proposta metodológica.

2.1. História das imagens e das ideias expressas pelas imagens, ou a alternativa às correntes positivistas, deterministas e formalistas.

2.2. Antecedentes da Iconologia: desde Jacob Burckhard a Aby Warburg (1866-1929), a Fritz Saxl (1890-1948), a Erwin Panofsky (1892-1968) e à criação do Warburg Institute.

2.3. O desenvolvimento do método: a obra monumental de Erwin Panofsky e suas relações com a Filosofia, a Semiótica, a Psicanálise, a Antropologia e outras ciências.

2.4 Instrumentos e materiais: gravados, desenhos, formas de reprodução e transmissão.

2.5. Heranças panofskianas: a iconologia como uma disciplina humanística.

2.6. Problemas de ordem metodológica, teórica e prática na definição do pensamento iconológico. Alguns exemplos no terreno da arte portuguesa.

2.7. A «nova iconologia»: renovação de usos, métodos de análise e bases interpretativas.

 

3. A Teoria da Arte na Antiguidade Clássica e na Idade Moderna.

3.1. Imagem mitológica e fontes literárias. Ovídio e as Metamorfoses. Divindades e heróis. Simbologia do número, secção áurea e harmonia musical. Pitagorismo e neo-platonismo. Cosmologia e panegírico nas artes.

3.2. Temas e narrações: Bíblia, Apócrifos, Santos, Bestiários, Calendários, Zodíaco. As artes liberais (trivium, quadrivium). Psicomaquias, Vícios, Virtudes. O Cahier de Villard d’Honnecourt; a Lenda Áurea de Tiago de Voragine; De Doctrina Christiana de Santo Agostinho, o Pseudo-Dionísio. O nominalismo (Guilherme de Ockam). As Meditações da Vida de Cristo do Pseudo Boaventura.

3.3. A secularização da imagem e a utilização de correspondências de imagens pagãs. A ideologia neoplatónica. Revitalização dos programas astrológicos. -- A Emblemata de Alciato, a Iconologia de Cesare Ripa e as obras de Horapollo, Francesco Colonna, Pietro Valeriano e Otto Vaenius. O movimento neoplatónico florentino e a obra de Marsilio Ficino; a pintura de Sandro Botticelli, Miguel Ângelo, Baccio Bandinelli, Ticiano.

3.4. Velhos e novos temas: Pai Tempo; Cupido Cego; Quatro Elementos; as Quatro Partes do Mundo; Estações e Meses; o Panteão dos Deuses Clássicos; a simbologia das Flores e Frutos; Amor Divino e Fortuna; Hieroglifos; Grotescos; Empresas e Divisas; Idades do Homem; Virtudes; Musas.

3.5. A arte como remédio para os males do mundo: Benito Arias Montano e as teorias de humanização através das artes.

3.6. A Igreja Católica contra a iconoclastia protestante: o decorum. Renovação iconográfica no Concílio de Trento; propaganda catequética e imagem sagrada. Santos e modelos (mártires, místicos, ascetas).

3.7. O conceito de arte total do Barroco: o tratado de Giovan Pietro Bellori.

3.8. Arte para crer ? Ver para crer ? Ou crer na arte ??? 

 

4. A época contemporânea: novas visões, novas globalizações.

4.1. A visão iconológica e a arte na Revolução francesa (Les barricades de Delacroix).

4.2. A visão iconológica face à «arte degenerada» e à «arte de resistência» (a propósito da produção artística hitleriana, mussoliniana, estalinista, franquista e salazarista).

4.3. O conceito de História da Arte total e como parte integrante de uma interpretação globalizante das obras de arte particulares.

4. 4. A era da reprodutibilidade das artes: Walter Benjamin.

4.5. A visão iconológica e a produção das ‘novas vanguardas’ da segunda metade do século XX (Hobsbawm, o contributo do marxismo e o debate em torno da ‘morte das vanguardas’).

4.6. Iconoclasma e iconofilia: o poder imenso e a fragilidade absoluta da obra artística. Tipologias do iconoclasma.

 

5. Questões permanentes: arte como fenómeno trans-contemporâneo e sempre em movimento.

5.1. De Ripa-Baudoin à Ciência das Imagens de Warburg e Panofsky.

5.2. A História da Arte total. Sentido e limites da abordagem iconológica.

5.3. A Iconologia face às suas múltiplas abordagens (sociológica, marxista, filosófica, psicanalítica, semiótica). A dimensão cripto-artística.

5.4. De Arthur Belting à Nova Iconologia: novas problematizações.

5.5. Teoria da trans-contemporaneidade das artes.

 

Objectivos de aprendizagem: Estimular e desenvolver a prática de investigação na perspectiva de maiores conhecimentos no campo da Teoria da Arte e da Estética, definindo o objecto de estudo da História da Arte, as definições de «arte», «cliente», «mercado» e «mundo da arte, questionando as grandes linhas do debate teórico nesta área e os saberes em campos como a Iconologia, a Semiótica, a Sociologia da Arte e os novos géneros da História da Arte. Promover a autonomia crítica com base na solidez dos conhecimentos adquiridos. Desenvolver competências de acordo com o perfil de um Doutorando: planeamento e execução de uma dissertação, com peso na problematização teórica de um tema específico, alargando as perspectivas multidisciplinares e globalizantes.

 

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objectivos de aprendizagem da unidade: A análise e o debate dos casos de estudo enunciados permitem alcançar os objectivos de aprendizagem pretendidos em torno da Teoria da Arte. Os temas escolhidos procuram abranger diferentes épocas e tipos de produção artística, bem como circunstâncias distintas de identificação, estudo, teorização e qualificação estética. Procura-se, ainda, atender às formas de divulgação dos resultados da pesquisa, segundo diferentes tipos de discurso, consoante os públicos a que se destinam. Este exercício destina-se a desenvolver as competências no campo da realização das teses de doutoramento dos alunos.

 

Metodologias de ensino (avaliação incluída): O ensino assente numa tipologia de Seminário, onde se procura uma exposição clara e objectiva dos casos de estudo. Estimula-se o debate, com a participação crítica dos alunos. A acompanhar a perspectiva conceptual, são referidos exemplos práticos resultantes da aplicação dos critérios de actuação. É fornecida uma abundante documentação visual para estimular a compreensão do processo de actuação. A avaliação é ponderada entre o nível e qualidade de participação (10%), um teste presencial (40%) DIA 27 DE ABRIL, e a realização de um trabalho prático de reflexão original sobre uma questão de Teoria das Artes, entregue até início de Maio e que será objecto de apresentação e discussão (50%). Este Trabalho Prático, texto crítico sobre um texto, um autor ou uma problemática teórica relacionada com a História e Crítica da Arte, a entregar até ao final do Semestre (em fim de Maio no limite) e a apresentar oralmente (início de Junho) numa aula suplementar de avaliação e discussão.

 

BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL

 

ADORNO, Theodor W., Asthetische Theorie , Frankfurt am Main (trad. port., Teoria Estética, Edições 70, 1970).

AFONSO, Luís Urbano, O Ser e o Tempo. As Idades do Homem na Tumulária Gótica Portuguesa, ed. Caleidoscópio, Lisboa, 2003.

AGAMBEN, Giorgio, «Aby Warburg e la scienza senza nome», Aut aut, nº 199-200, Nuova Italia, 1984.

ARASSE, Daniel, On n’y voit rien, Paris, Denoel, 2000.

ARENDT, Hannah, A Condição Humana, trad., Lisboa, Relógio d’Água, 2001.

ARGAN, Giulio-Carlo, Immagine e persuasione, Milão 1986; trad. Arte e Crítica de Arte, Estampa, 1995. BECKER, Howard S., Mundos da Arte, Lisboa, Livros Horizonte, 2010.

BELTING, Hans, Likeness and Presence: a history of the image before the era of art (trad. Brasileira: Semelhança e Presença. A história da imagem antes da era da arte, Ars Urbe, Rio de Janeiro, 2010).

AVELAR, Mário, Ekphrasis: o poeta no atelier do artista, Lisboa, Cosmos, 2006.

BEGEMAN, Edgert Haverkamp, Creative Copies, 1998.

BELTING, Hans, The End of the History of Art ?, University of Chicago Press, 1987.

Idem, Likeness and Presence: A History of the Image before the Era of Art, University of Chicago Press, 1997.

Idem (com Mitch Cohen e Kenneth J. Northcott), Art History after Modernism, University of Chicago Press, 2003.

Idem, Florence and Baghdad: Renaissance Art and Arab Science, Paris, 2011.

BENJAMIN, Walter, «A Obra de Arte na Era da sua Reprodutibilidade Técnica», publicado na revista do Institute for Social Research, de 1936 (trad. port.: Walter Benjamin, Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política, introd. de T. W. Adorno, ed. Relógio de Água, Lisboa, 1992).

BELTING, Hans, The Global Art World. A Critical Estimate, ed. com Andrea Buddensieg, Ostfildern 2009.

Idem, L´Histoire de l´Art est-elle finie? Paris: Ed. J. Chambon, 1989.

BEARDSLEY, Monroe C. e HOSPERS, John, Estética. Historia y fundamentos. Cátedra, Madrid, 1990.

BESANÇON, Alain, L’image interdite. Une histoire intellectuelle de l’iconoclasme, Arthème Fayard, 1994.

BLUNT, Anthony, Artistic Theory in Italy, 1450 to 1600, Oxford, 1940 (La teoría de las artes en Italia del 1450 a 1560. Madrid: Cátedra, 1979).

BOLVIG, Axel e Ph. Lindley (coord.), History and Images. Towards a New Iconology, Turnhout, 2003.

BOZAL, Valeriano ed alii, Historia de las ideas estéticas y de las teorías artísticas contemporâneas, 2 vols, Visor, Madrid, 2000.

BURKE, Peter, What is Cultural History ?, London, Polity, 2008.

CALABRESE, Omar, Como ler uma obra de arte, trad. port., Ed. 70, Lisboa, 1999.

CASSIDY, Brendan (coord.), Iconography at the Crossroads, Princeton University, 1993;

CASTIÑEIRAS GONZÁLEZ, Manuel, Introducción al Método Iconográfico, ed. Ariel, Barcelona, 1998.

CHRISTIN, Olivier, Une révolution symbolique. L’iconoclasme protestant et la reconstruction catholique, Paris, 1991.

CIERI VIA, Claudia, Nei dettagli nascosto. Per una storia del pensiero iconologico, Carocci, Roma,1994.

CLARK, Timothy, Image of the People: Gustave Courbet and the 1848 Revolution, Berkeley, University of California Press, 1973 (trad.: Image du peuple: Gustave Courbet et la révolution de 1848, Les Presses du Réeel, 2007).

Idem, The Absolute Bourgeois: Artists and Politics in France, 1848–1851, Berkeley, University of California Press, 1973 (trad.: Le Bourgeois Absolu. Les Artistes et la Politique en France de 1848 À 1851, Art édition, 1992).

COLLINGWOOD, C.,The Principles of Art, Oxford, Oxford University Press, 1974.

COSTA, Júlio, Liberdade Artística e Mercado, tese de Mestrado em Mercados de Arte, ISCTE, 2017.

 CURTO, Diogo Ramada (coord.), Estudos sobre a Globalização, Lisboa, Edições 70, 2016.

DANTO, Arthur C., After the End of Art. Contemporary art and the Pale of History, Philadelphia, 1987.

IDEM, The Transfiguration of the Commonplace, Cambridge, Harvard University Press, 1981.

IDEM, “The Artworld”, The Journal of Philosophy, Volume 61, 1964, Issue 19.

DESWARTE, Sylvie (coord.), À travers l'image. Lecture iconographique et sens de l'oeuvre. Actes du Séminaire CNRS Histoire de l'art et iconographie, dir. Catherine Monbeig-Goguel, Paris, Klincksiek, 1994.

DICKIE, Georges, Introduction to Aesthetics. An Analytic Approach, New York, 1997 (trad. de Rolando Almeida, El circulo del arte, una teoria del arte, Paidos, Barcelona, 2005).

DIDI-HUBERMAN, Georges, L’Image Survivante. Histoire de l’art et temps des fantômes selon Aby Warburg, Paris, Éditions de Minuit, 2002.

IDEM, Ce que nous voyons, ce qui nous regarde, Paris, 2007.

DUBOIS, Claude-Gilbert, Le Bel Aujourd’hui de la Renaissance. Que reste-t-il du XVIe siècle?, Seuil, 2001.

FRANÇA, José-Augusto, Memórias para o Ano 2000, Livros Horizonte, Lisboa, 2000.

Idem, O Ano X. Lisboa, 1936. Estudo de Factos Socioculturais, ed. Presença, 2010.

FREEDBERG, David, (ed. francesa), Le Pouvoir des Images, Paris, Monfort, 1998.

GÁLLEGO, Julián, Imágenes y simbolos en la pintura española del Siglo d’Oro, Cátedra, Madrid, 1968.

GELLNER, Ernest, Pós-modernismo, razão e religião. Sobre as principais correntes de pensamento actuais, Ed. Instituto Piaget, Lisboa, 1994.

GINZBURG, Carlo, A Micro-História e outros ensaios, Difel, col. ‘Memória e Sociedade’, Lisboa, 1992.

GOMBRICH, E.H., Aby Warburg: an Intellectual. Biography, 2ª ed., London, 1986 (ed. Aby Warburg: una biografia intelectual. Alianza Forma, Madrid, 1992.

Idem, Symbolic Images. Studies in the Art of the Renaissance, Phaidon Press, Londres, 1972 (trad.: lmágenes simbólicas. Estudios sobre el arte deI Renacimiento, Alianza Ed. Madrid 1983).

Idem, Los usos de las imagenes, Debate, Barcelona, 2003 (trad.).

Idem, “The Social History of Art”, in Meditations on a Hobby Horseand Other Essays on the Theory of Art, London, Phaidon Press, 1963, pp. 86-94.

GOMES, Hélder, Relativismo Axiológico e Arte Contemporâneda. Critérios de Recepção Crítica da Obra de Arte – Uma leitura de Filosofia da Arte de Arthur C. Danto, Dep. Filosofia Universidade Coimbra, 2002.

GONÇALVES, Flávio, História da Arte. Iconografia e Crítica, Lisboa, INCM, 1983.

HADJINICOLAOU, Nicos, «La Liberté guidant le peuple de Delacroix devant son premier public», Actes de la Recherche en Sciences Sociales, nº 28, 1979, pp. 3-26.

Idem, Histoire de l’art et lutte des classes, Maspero, Paris, 1973 (trad.: A História da Arte e os Movimentos Sociais, Lisboa, Edições 70, 1973).

Idem, Art History and Class Struggle, London, Pluto Press, 1978.

HALL, Stuart, Questions of Cultural Identity, London, 1996 (trad. brasileira, A Identidade cultural na Pós-Modernidade, ed. Rio de Janeiro, 1999).

HASKELL, Francis, L’Historien et les Images, Paris, Gallimard, 1995.

HAUSER, Arnold, The Social History of Art, London, Routledge & Kegan Paul, 2 vols., 1951 (ed. de 1962).

Idem, Mannerism: The Crisis of the Renaissance and the Origin of Modern Art, London, Routledge & Kegan Paul, 1965.

HEINICH, Nathalie, Le pradigme de l’art contemporain. Structures d’une révolution artistique, Paris, Éditions Gallimard, 2014.

HENIN, Emmanuelle, ‘Ut Pictura Theatrum’. Théatre et Peinture de la Renaissance italienne au Classicisme français, Droz, Genève, 2007.

HOBSBAWM, Eric, Atrás dos tempos: declínio e queda das vanguardas do século XX (título original Behind the times - the decline and fall of twentieth-century avant-gardes), Campo de Letras, Porto, 2001.

KHUN, Thomas, A estrutura das revoluções científicas, ed. Brasileira, Perspectiva, S. Paulo, 2003.

LAPA, Pedro, Linguagem e Experiência. Obras da Colecção da Caixa Geral de Depósitos, Culturgest, Lisboa, 2010.

LESCOURRET, Marie-Anne, Aby Warburg ou la tentation du regard. Biographie, Paris, Hazan, 2014.

LYOTARD, François, The Postmodern Condition (1979), ed. Manchester University Press, 1984.

LÓPEZ TORRIJOS, R., La mitología en la pintura espanola dei sigla de oro, Ed. Cátedra, Madrid 1985.

MÂLE, E., L 'art religieux en France. Armand Colin. 3 vols. Paris, 1985.

MELO, Alexandre, Sistema da Arte Contemporânea, Lisboa, Documenta, 2012.

IDEM, Arte e Poder na Era Global, Lisboa, Documenta, 2016.

MOULIN, Raymonde, “Vivre Sans Vendre”, em Raymonde Moulin, De La Valeur de L’Art, Paris, Flammarion, 1986.

IDEM, L’artiste, l’institution et le marche, Paris, Flammarion, 1987.

IDEM, Le marché de l’art, Mondialisation et nouvelles technologies, Paris, Flammarion, 2009.

PACHECO, F., El Arte de la Pintura (1649), ed. Cátedra Madrid, 1990.

PANOFSKY, Erwin, Estudos de Iconologia. Temas humanísticos na arte do Renascimento (Oxford, 1939) (ed. Lisboa, Estampa, 1986).

Idem, ldea. Contribución a la historia de la teoría del arte, Ed. Cátedra. Madrid, 1982.

Idem, Meaning in the Visual Arts (Garden City, New York, 1955) (trad. port., O Significado nas artes visuais, Lisboa, ed. Presença).

Idem, Renascimento e Renascimentos na Arte Ocidental, trad., Lisboa, ed. Presença, 1981

POLLOCK, Griselda, e PARKER, Roscika, Old Mistresses, ed. L. B. Taurus.

PUJAS, Sophie, Street Art, poésie urbaine, Paris, Tana Éditions, 2015.

RIBEIRO, António Pinto, Questões Permanentes , Ensaios escolhidos sobre cultura contemporânea, Lisboa, Livros Cotovia, 2011.

SCHMITT, Jean-Claude, Le corps des images. Essais sur la culture visuelle au Moyen Âge, Paris, Gallimard, 2002.

SCHMITT, Jean-Marie e Antonia Dubrulle, Le marche de l’art, Paris, La Documentation Française, 2014.

SEBASTIÁN, Santiago, Contrarreforma y barroco, Madrid, Alianza.

SCHAPIRO, M., Estudios sobre el arte de la Antigüedad tardía, el cristianismo primitivo y la Edad Media, Alianza ed., Madrid 1987.

SERRÃO, Vitor, A Cripto-História da Arte. Análise de Obras de Arte Inexistentes, Horizonte, Lisboa, 2001.

Idem, A Trans-Memória das Imagens. Análise Iconológica de Pintura Portuguesa (sécs. XVI-XVIII), Lisboa, Cosmos, 2007.

IDEM, A cripto-história da arte. Análise de obras de arte inexistentes, Lisboa, Livros Horizonte, 2011.

IDEM, “A produção artística e a história da arte face à globalização. Conceito, criação e fruição das artes no início do século XXI”, em D. Ramada Curto (org.), Estudos Sobre a Globalização, Lisboa, Edições 70, 2016.

VICENTE, Filipa Lowndes, A arte sem história. Mulheres e cultura artística (Séculos XVI­‑XX), Lisboa, Babel, 2012.

WARBURG, Aby M., Images from the Region of the Pueblo Indians of North America (1923), trad. e estudo de Michael P. Steinberg, Cornell University Press, 1995.

Idem, Essais Florentins, ed. Kliensick, 1990.

Idem, The renewal of Pagan Antiquity, intr. Kurt W. Foster, The Getty Research Inst., Los Angeles, 1999.

Idem, El renacimiento del paganismo-Aby Warburg, ed. Felipe Pereda, Elena Sánchez Vigil, Alianza, 2005.

WARBURTON, Nigel, O Que É a Arte?, trad., Lisboa, Bizâncio, 2007.

WITTKOWER, Rudolf, e WITTKOWER, Margot, Born Under Saturn: The Character and Conduct of Artists, New York, 1963.

Idem, Allegory and the Migration of Symbols, Thames & Hudson, 1977.