Sumários

O nosso cânone.

8 Fevereiro 2022, 11:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

      O programa desta disciplina visa redefinir o objecto ARTE com as suas (im)precisões e dinâmicas, os seus poderes indizíveis (e fragilidades), a partir do estudo de textos, ideias e obras de duas dezenas de autores que formam um CÂNONE pessoal de escolhas, e que se recapitulam:

         Teóricos da IDEA: Léon Battistea Alberti -- Francisco de Holanda -- Benito Arias Montano.

         Teóricos do FORMALISMO: Giovanpietro Bellori -- Winckelmann -- Giovanni Morelli.

         INCONSCIENTE CRIATIVO / PSICOLOGIA DA ARTE: Hans Prinzhorn -- Jean Dubuffet.

         Definição AURÁTICA: Walter Benjamin.

         ICONOLOGIA: Aby Warburg -- Erwin Panofasky -- Ernst Gombrich – Rudold Wittkower -- Georges Didi Hubermann.

         ANTROPOLOGIA ARTÍSTICA: Hans Belting.

         MICRO-HISTÓRIA DA ARTE: Enrico Castelnuovo – Carlo Ginzburg.

         SOCIOLOGIA DA ARTE / MARXISMO: Frederick Antal -- Theodor Adorno – N. Hadjinicolaou.

         FEMINISMO NA ARTE: Griselda Pollock -- Linda Nochlin -- Filipa Lowndes Vicente.

         ARTWORLD / ARTE TRANS-CONTEMPORÂNEA: Artur C. Danto -- G. Dickie -- Howard Becker -- Raymonde Moulin -- Umberto Eco.

         ICONOCLASMA/ICONOFILIA: David Freedberg.



O Feminismo e os novos géneros da Teoria e da História da Arte.

3 Fevereiro 2022, 11:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

da    A vertente da História da Arte no feminino aberta com os estudos de Linda Murray e Griselda Pollock veio reforçar o poder de saber olhar e ver as obras de arte na sua plenitude, integrando naturalmente a produção das mulheres no seu campo de estudos e no seu devido contexto histórico. Trata-se de virar no campo das Humanidades uma página obscurantista em que dominou, também no campo da História da Arte, o preconceito, a homofobia e o sentido de menorização, dando ênfase a realidades que haviam estado desde sempre desvalorizadas, senão mesmo ignoradas: a arte criada por mulheres, assim observadas enquanto criadoras, acentuando ao mesmo tempo o ponto de vista que lança luz sobre tais mulheres observadoras que criam arte.

À luz dos novos caminhos abertos pela História e a Crítica da Arte com as suas próprias orientações de pesquisa, e as reflexões dinamizadas no último quartel do século passado, a abordagem feminista das artes buscou a vertente das mulheres enquanto objecto de observação e criação masculino (uma das tipologias persistentes ao longo da história da Pintura Ocidental) e o lado das mulheres enquanto observadoras e criadoras. Esta dupla dimensão, que engloba os temas da hegemonia do olhar masculino e as possibilidades do desejo, as fronteiras da nudez e a ‘colonização’ do corpo feminino, alarga sem dúvida o campo a História da Arte praticada no nosso tempo a outras valências globalizantes, abrindo o necessário debate em torno da produção artística no seu conjunto e inquirindo por que razão pintoras tão importantes do século XVI-XVII como Lavínia Fontana e Artemisa Gentileschi só tardiamente foram «descobertas», depois de desde sempre terem sido vistas tão-só como filhas de pintores em cuja sombra, com maior ou menor mérito, haviam seguido carreiras fugazes…

     Olhemos o tão conhecido Cartaz We Can Do It ! de J. Howard Miller (1943), primeiro grande ícone da luta das feministas nos EUA e que, mais tarde, também na Europa dá valor simbólico a tal movimento: esta célebre imagem de trabalhadora com lenço na cabeça, que arregaça as mangas e assume a força necessária para as actividades convencionadas como sendo exclusivas dos homens, nasce ironicamente no contexto da última Grande Guerra, no seio da fábrica Westinghouse Electric Corporation, com o fito de incentivar as mulheres americanas a colaborarem no esforço militar, e só muito mais tarde (anos 80) se tornou, devidamente descontextualizada e recontextualizada, ícone de luta da causa feminista. Dominava então uma linhagem da História da Arte «oficial», bem pensante, académica, fechada na sua torre de marfim e mal escondendo a sua vertente homofóbica e imperialista, parece ter esquecido durante muito tempo as suas protagonistas mulheres, erradicando-as dos museus, das exposições e das páginas dos seus livros…

     Como diz Filipa Lowndes Vicente existe ainda uma arte sem História que precisa de ser reescrita, que precisa de ser pesquisada a sério: aquela que foi produzida por artistas mulheres, e que a História tradicional sempre colocou num plano subalterno, algo que se verifica também no campo da arte portuguesa e só em anos recentes começou a ser revisto [1]. À parte os estudos sobre Josefa de Óbidos (1630-1684) [2], existem vários casos de mulheres artistas portuguesas que carecem absolutamente de estudo.  Temos, em suma, uma arte sem História que precisa de ser reescrita, de ser pesquisada a sério, em torno da produção de artistas mulheres, campo que a Histórias tradicional tem sempre posto em plano subalterno e negligenciado. Que se sabe destas mulheres, que urge analisar em exacta paridade com os homens do seu tempo ? Obras tão interessantes como a de Damião de Froes Perym, onde se elogiam duas pintoras já atrás citadas, Josefa de Óbidos (citada em certo documento, não como pintora, mas como «molher emancipada que nunca cazou») e D. Maria de Guadalupe de Lencastre e Cardenas, destacam mais o «recato», a «modéstia» e as «qualidades femininas» relacionadas com o lar, a educação dos filhos e as lides domésticas, sem cuidarem de dar sentido de emancipação estatutária à mulher e referindo a prática artística – mundo de homens – como natural mas limitada expansão daquelas virtudes [3]...

 



[1] Raquel HENRIQUES DA SILVA e Sandra LEANDRO (coord.), Mulheres Pintoras em Portugal, de Josefa d’Óbidos a Paula Rego, Lisboa, ed. Esfera do Caos, 2013; e Filipa Lowndes VICENTE, op. cit.

[2] Vitor SERRÃO, «Josefa d’Óbidos (1630-1684). A pintora, ’molher emancipada que nunca cazou’, e o elogio da inocência. A ‘escola de Óbidos’ e os novos ‘géneros’ da Pintura», in Mulheres Pintoras em Portugal, de Josefa d’Óbidos a Paula Rego, cit., Lisboa, Esfera do Caos, 2013, pp. 16-39.

[3] João de SÃO PEDRO (com pseudónimo Damião de FROES PERYM), Theatro heroino, abcedario historico, e catalogo das mulheres illustres em armas, letras, acçoens heroicas, e artes liberaes (por) Damiaõ de Froes Perym. - Lisboa : Regia Officina Sylviana, 1740.


A Teoria da História das Arte face aos novos géneros.

1 Fevereiro 2022, 11:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

A criação artística e o inconsciente criativo. A obra de Hans Prinzhorn Artistery of Mentally Ill (1922) ed a revalorização da arter dos doentes mentais. Mania, schizé, maniera, génio. A repressão e iconoclastia nazi-fascista: as arte degenerada. A arte dos doentes mentais, Art Brut, Art Outsider Novos Primitivos.., segundo Jean Dubuffet. A História da Arte tradicional face a novos géneros emergentes de estudo. A obra de Jaime Fernandes e a colecção do Museu Miguel Bombarda.


Comentários à disciplina e aos seus objectivos.

27 Janeiro 2022, 11:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

  

Objectivos gerais deste Seminário

      O programa deste Seminário visa definir os conceitos, fundamentos, objectivos maiores e também os limites da História da Arte como ramo científico da Ciência das Humanidades. Daí a necessidade de estruturar a sua base de teorização dos fenómenos criativos -- tanto de criação, como de re-criação, de recepção e de fruição. Nem por isso o programa não deixará de ser prático – i. e., convoca constantemente os alunos, os artistas e as obras, através de propostas em globalidade de visões para deleite e reflexão plural.

     Dá-se enfoque ao campo da Teoria das Artes e ao campo da Iconografia e da Iconologia como instrumentos operativos de base no âmbito da ciência histórico-artística, narrando o modo como foi posta em prática desde as experiências de Aby Warburg e Erwin Panofsky, passando por E. H. Gombrich, Meyer Schapiro, Gertrud Bing, Frances Yates, Michael Baxandall, David Freedberg, Didi-Huberman, Daniel Arasse, etc, até à Sociologia da Arte de Pierre Francastel e à análise marxista, de Theodor Adorno a Frédéric Antal e Nicos Hadjinicolaou, e à tradição mais recente de estudos de Antropologia artística de Hans Belting, e outros, sem esquecer Umberto Eco ou Arthur C. Danto, para reflectir sobre a operacionalidade do pensamento iconológico na análise de obras de arte.

     Estudam-se neste programa as essências e transcendências da imagem artística (as obras de arte) e dos seus tipos comportamentais -- trans-contextuais, trans-memoriais -- incluindo a análise de fenómenos de repulsa e fascínio – iconofilia, iconoclastia --, com exemplos antigos, medievais, modernos ou contemporâneos. Aborda-se, ainda, a Teoria da Arquitecturaq, e a prática da História da Arte à luz das suas bases de teorização, com enfoque nas correntes positivistas e formalistas, na Micro-História da Arte, na História Social da Arte e na contribuição do Marxismo, na Semiótica, no Feminismo e estudos de Género, e na História da Arte Total, com as suas visões  mais ou menos globalizantes.

     Um balanço necessário sobre o uso das novas metodologias pluri-disciplinares no campo da investigação em História da Arte, sem perder nunca a conceptualização analítico-descritiva e crítica dos fenómenos do mundo da criação que envolvem o facto artístico, segue, com naturalidade, os pontos de análise propostos em programa.

  


Apresentação do Programa

25 Janeiro 2022, 11:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

TEORIA DA HISTÓRIA DA ARTE (nº 78023)

LICENCIATURA EM HISTÓRIA DA ARTE E PATRIMÓNIO

3º ano --- 2º semestre, FLUL, 2021-2022

Docente: Prof. Doutor Vitor Serrão

 

Sinopse: objectivos gerais

      O programa da disciplina visa definir conceitos, fundamentos, objectivos fundamentais (e também limites) do pensamento teórico envolvendo a produção artística, e a História da Arte que a estuda, vendo esta como um ramo científico da Ciência das Humanidades que visa estudar, interpretar, avaliar e dialogar com as obras de arte. Importa, assim, estruturar as bases de teorização dos fenómenos de criação, recepção, re-criação e fruição, com recurso ao estudo de artistas, movimentos estéticos, correntes, posições críticas, discurso das obras segundo uma reflexão plural e, em especial, a conceitos e princípios ligados à produção das artes. Dá-se enfoque à Iconografia e à Iconologia, instrumentos operativos da ciência histórico-artística, e ao modo como a disciplina foi posta em prática desde Aby Warburg a Erwin Panofsky, passando por E. H. Gombrich, Ernst Cassirer, Meyer Schapiro, Gertrud Bing, Frances Yates, Michael Baxandall, David Freedberg, George Didi-Huberman e Daniel Arasse para explicar a operacionalidade da análise iconológica, até à Sociologia da Arte (Pierre Francastel) e ao marxismo (Frédéric Antal, Theodor Adorno, Nicos Hadjinicolaou), à psicologia da arte (Hans Prinzhorn), ao feminismo (Linda Nochlin, Griselda Pollock) e às correntes de género, à tradição recente de estudos iconológicos (Hans Belting, Axel Bolvig), não esquecendo as visões sobre a obra aberta (Umberto Eco) e a indústria cultural (Theodor Adorno) nem os conceitos de artworld de Arthur C. Danto, Howard Becker e Raymonde Moulin.

      Estudam-se a essência e transcendência das obras de arte e seus tipos comportamentais (trans-contextuais, trans-memoriais) incluindo os fenómenos de repulsa e fascínio (iconofilia, iconoclastia), com recurso a exemplos medievais, modernos e contemporâneos. Dá-se relevo à teoria do humanista Benito Arias Montano sobre a bondade das artes. Aborda-se a prática da História da Arte na sua base de teorização com enfoque nas correntes Positivista, Formalista, na História Social da Arte, na Micro-História da Arte, na Semiótica, Psicologia da Arte, em «géneros» emergentes como o Feminismo, o Pós-Colonialismo, os Lesbian and Gay Studies, a Art Outsider e a Art Brut, a Street Art, e aquilo que, em suma, se chama História da Arte Total, com suas visões globalizantes. Estudam-se, enfim, os conceitos de liberdade individual e de produção e as instâncias do mercado contemporâneo à luz das circunstâncias da Globalização e das novas tecnologias. A disciplina visa, assim, dar um balanço necessário sobre os problemas teóricos a par do bom uso das novas metodologias pluri-disciplinares no campo da investigação em História da Arte, sem perder nunca a conceptualização analítico-descritiva e crítica dos fenómenos do mundo da criação que envolvem o facto artístico. Assim, o programa estrutura-se, com naturalidade, por estes e outros pontos de análise, propondo uma reflexão sobre os modos de ver a arte e de problematizar tanto o acto criativo como a sua plena fruição.

PROGRAMA

 

1. A História da Arte e a globalização: eppure si muove

1.2. Consciência da trans-contemporaneidade das artes.

1.2. Definição de arte: perspectivas antigas, discursos novos.

1.3. Fortuna crítica da globalização: consumismo, mercado das artes, renovação de discursos.

1.4. Globalização e progresso: investigar em (e com) arte, hoje.

1.5. História e Crítica da Arte, um destino comum.

 

2. A Iconologia como proposta metodológica.

2.1. História das imagens e das ideias expressas pelas imagens, ou a alternativa às correntes positivistas, deterministas e formalistas.

2.2. Antecedentes da Iconologia: desde Jacob Burckhard a Aby Warburg (1866-1929), a Fritz Saxl (1890-1948), a Erwin Panofsky (1892-1968) e à criação do Warburg Institute.

2.3. O desenvolvimento do método: a obra monumental de Erwin Panofsky e suas relações com a Filosofia, a Semiótica, a Psicanálise, a Antropologia e outras ciências.

2.4 Instrumentos e materiais: gravados, desenhos, formas de reprodução e transmissão.

2.5. Heranças panofskianas: a iconologia como uma disciplina humanística.

2.6. Problemas de ordem metodológica, teórica e prática na definição do pensamento iconológico. Alguns exemplos no terreno da arte portuguesa.

2.7. A «nova iconologia»: renovação de usos, métodos de análise e bases interpretativas.

 

3. A Teoria da Arte da Antiguidade Clássica à Idade Moderna.

3.1. A secularização da imagem e a utilização de correspondências de imagens pagãs. A ideologia neoplatónica. Revitalização dos programas astrológicos. -- A Emblemata de Alciato, a Iconologia de Cesare Ripa e as obras de Horapollo, Francesco Colonna, Pietro Valeriano e Otto Vaenius. O movimento neoplatónico florentino e a obra de Marsilio Ficino; a pintura de Sandro Botticelli, Miguel Ângelo, Baccio Bandinelli, Ticiano.

3.2. A arte como remédio para os males do mundo: Benito Arias Montano e as teorias de humanização através das artes.

3.3. A Igreja Católica contra a iconoclastia protestante: o decorum. Renovação iconográfica no Concílio de Trento; propaganda catequética e imagem sagrada. Santos e modelos (mártires, místicos, ascetas).

3.4. O conceito de arte total do Barroco: o tratado de Giovan Pietro Bellori.

3.5. Arte para crer ? Ver para crer ? Ou crer na arte ??? 

 

4. A época contemporânea: novas visões, novas globalizações.

4.1. A visão iconológica e a arte na Revolução francesa (Les barricades de Delacroix).

4.2. A visão iconológica face à «arte degenerada» e à «arte de resistência» (a propósito da produção artística hitleriana, mussoliniana, estalinista, franquista e salazarista).

4.3. O conceito de História da Arte total e como parte integrante de uma interpretação globalizante das obras de arte particulares.

4. 4. A era da reprodutibilidade das artes: Walter Benjamin.

4.5. A visão iconológica e a produção das ‘novas vanguardas’ da segunda metade do século XX (Hobsbawm, o contributo do marxismo e o debate em torno da ‘morte das vanguardas’).

4.6. Iconoclasma e iconofilia: o poder e a fragilidade absoluta da obra artística. Tipologias do iconoclasma.

 

5. Questões permanentes: arte como fenómeno trans-contemporâneo e sempre em movimento.

5.1. De Ripa-Baudoin à Ciência das Imagens de Warburg e Panofsky.

5.2. A História da Arte total. Sentido e limites da abordagem iconológica.

5.3. A Iconologia face às suas múltiplas abordagens (sociológica, marxista, filosófica, psicanalítica, semiótica). A dimensão cripto-artística.

5.4. De Arthur Belting à Nova Iconologia: novas problematizações.

5.5. Teoria da trans-contemporaneidade das artes.

 

Objectivos de aprendizagem: Estimular e desenvolver a prática de investigação na perspectiva de maiores conhecimentos no campo da Teoria da Arte e da Estética, definindo o objecto de estudo da História da Arte, as definições de «arte», «cliente», «mercado» e «mundo da arte, questionando as grandes linhas do debate teórico nesta área e os saberes em campos como a Iconologia, a Semiótica, a Sociologia da Arte e os novos géneros da História da Arte. Promover a autonomia crítica com base na solidez dos conhecimentos adquiridos. Desenvolver competências de acordo com o perfil de um Doutorando: planeamento e execução de uma dissertação, com peso na problematização teórica de um tema específico, alargando as perspectivas multidisciplinares e globalizantes.

 

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objectivos de aprendizagem da unidade: A análise e o debate dos casos de estudo enunciados permitem alcançar os objectivos de aprendizagem pretendidos em torno da Teoria da Arte. Os temas escolhidos procuram abranger diferentes épocas e tipos de produção artística, bem como circunstâncias distintas de identificação, estudo, teorização e qualificação estética. Procura-se, ainda, atender às formas de divulgação dos resultados da pesquisa, segundo diferentes tipos de discurso, consoante os públicos a que se destinam. Este exercício destina-se a desenvolver as competências no campo da realização das teses de doutoramento dos alunos.

 

Metodologias de ensino (avaliação incluída): O ensino assente numa tipologia de Seminário, onde se procura uma exposição clara e objectiva dos casos de estudo. Estimula-se o debate, com a participação crítica dos alunos. A acompanhar a perspectiva conceptual, são referidos exemplos práticos resultantes da aplicação dos critérios de actuação. É fornecida uma abundante documentação visual para estimular a compreensão do processo de actuação. A avaliação é ponderada entre o nível e qualidade de participação (10%), um teste presencial (40%), e a realização de um trabalho prático de reflexão original sobre uma questão de Teoria das Artes, que será objecto de apresentação e discussão (50%). O Teste Presencial realiza-se a 28 de Abril. O Trabalho Prático, texto crítico sobre um texto, um autor ou uma problemática teórica relacionada com a História e Crítica da Arte, a entregar até ao final do Semestre (em início de Maio no limite) e a apresentar oralmente numa aula suplementar de avaliação e discussão.