Sumários
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea? 2. 1. A história como representação. (7)
3 Março 2022, 12:30 • José Damião Rodrigues
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea?
2. 1. A história como representação.
O historiador entre o seu presente e o passado. Como apreender o sentido do comportamento dos actores e compreender os contextos? A questão da relação entre causa e efeito. O problema da causalidade em história: uma reflexão antiga. Como se identifica o papel do acaso, da contingência, ou a intencionalidade dos actores? Existe uma hierarquia de factores ou de causas em termos de “importância histórica"?
Bibliografia:
ARON, Raymond, Leçons sur l’histoire. Cours du Collège de France, Établissement du texte, présentation et notes par Sylvie Mesure, Paris, Éditions de Fallois, 1989;
BURGUIÈRE, André (dir.), Dicionário das Ciências Históricas, Rio de Janeiro, Imago Editora, 1993 [edição original: 1986];
GINZBURG, Carlo, Mythes, emblèmes, traces: morphologie et histoire, s. l. [Paris], Flammarion, 1989 [edição original: 1986];
GINZBURG, Carlo, A micro-história e outros ensaios, "Memória e Sociedade", Lisboa, Difel, 1991.
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea? 2. 1. A história como representação. (6)
24 Fevereiro 2022, 12:30 • José Damião Rodrigues
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea?
2. 1. A história como representação.
A importância da heurística na conceptualização de um dado problema: os factos não existem por si, são construídos e seleccionados pelo historiador. A pesquisa dos factos: os problemas que as fontes colocam. Alguns exemplos. A interpretação como uma operação-chave; a "operacionalidade" das teorias e dos conceitos e os seus limites; os parâmetros contextuais da interpretação; a generalização em história.
Bibliografia:
Obras indicadas na lição anterior;
FABIANI, Jean-Louis, "La généralisation dans les sciences historiques. Obstacle épistémologique ou ambition légitime?", Annales. Histoire, Sciences Sociales, Paris, 62e Année, 2007/1, pp. 9-28.