Sumários
Frankenstein: saber, aprendizagem e criação
31 Outubro 2018, 16:00 • Ângela Fernandes
Considerações metodológicas a propósito da elaboração dos trabalhos individuais; esclarecimento de dúvidas sobre pesquisa bibliográfica e referenciação.
Continuação do estudo do romance Frankenstein, de Mary Shelley: a centralidade (formal e significativa) do relato da Criatura, e a explícita valorização do conhecimento como caminho para a consciência de si - e para a infelicidade. A alusão à figura de Prometeu e a dupla face dos cometimentos inventivos ou criativos: a construção, na estrutura do romance, de uma reversibilidade entre Criador e Criatura, e o implícito alerta para o perigo potencial das faculdades de conhecimento e criatividade dos seres humanos.
Frankenstein, or the Modern Prometheus, de Mary Shelley
26 Outubro 2018, 16:00 • Ângela Fernandes
Leitura e comentário do romance Frankenstein, de Mary Shelley (1818, 1831): a auto-descrição do explorador R. Walton e do filósofo natural V. Frankenstein, e a imagem ambígua do desejo de “saber mais”; a busca solitária do investigador e o afastamento deliberado do contacto social; a combinação entre a ambição pessoal e a ideia de bem comum; a aspiração demiúrgica do Dr. Frankenstein, a decisão de criar “um ser humano” e as questões em torno da definição de humanidade. Análise de passos relevantes dos primeiros capítulos da narrativa.
Ciência, descoberta e invenção
24 Outubro 2018, 16:00 • Ângela Fernandes
A questão da ciência na cultura europeia do início do século XIX: as novas formas de conceber uma pesquisa sistemática e teoricamente sustentada sobre o mundo físico e natural; a herança do pensamento empirista e os debates com o entendimento religioso da vida e do mundo; a emergência da figura do “cientista” e a progressiva consolidação do seu papel na sociedade; as estreitas relações entre os discurso literário e o discurso científico; a importância dos procedimentos interpretativos e imaginativos no processo de pesquisa e explicação científica. Breve referência à antologia Literature and Science in the Nineteenth Century, ed. Laura Otis, 2002.
Início do estudo do romance de Mary Shelley, Frankenstein, or the Modern Prometheus: a estrutura da narrativa e a relação entre as diversas vozes enunciativas.
La vida es sueño: liberdade, prudência e virtude
19 Outubro 2018, 16:00 • Ângela Fernandes
Conclusão do estudo da “comedia” de Calderón de la Barca: a transformação final de Segismundo e o desenlace conciliador; a apologia do desengano que conduz ao comportamento virtuoso. Discussão sobre os modos de conceber o conhecimento e a acção humana em La vida es Sueño: o conflito entre destino e vontade ou liberdade individual; a complementaridade entre nascimento, educação e consciência de si; os valores definidores da existência – inteligência, justiça, prudência. Leitura e análise de passos significativos.
Conversa em grupo sobre as propostas de temas de trabalho apresentadas pelos estudantes.
La vida es sueño: o saber, a dúvida e a acção individual
17 Outubro 2018, 16:00 • Ângela Fernandes
Continuação do estudo da peça La vida es sueño: o “sonho” de Segismundo e o questionamento dos níveis de conhecimento do mundo e de consciência existencial; a dúvida radical quanto ao valor do conhecimento sensível e quanto à possibilidade humana de agir segundo o livre-arbítrio individual; a apologia da prudência e do comportamento virtuoso perante a incerteza vivencial. Leitura e comentário de fragmentos relevantes da “comedia”.
Breve referência ao ensaio “La vida es sueño: obra paradigmática”, de Evangelina Rodríguez Cuadros.