Sumários
Síntese do 1º módulo do programa
3 Novembro 2016, 10:00 • Maria João Monteiro Brilhante
Apresentação de uma síntese do que foi estudado até ao momento através de comentário a um powerpoint que os alunos encontrarão na plataforma Moodle e cuja leitura se aconselha.
Ainda outro teatro quinhentista
27 Outubro 2016, 10:00 • Maria João Monteiro Brilhante
Ainda em vida de Gil Vicente começa a escrever-se, a publicar-se e a representar-se um teatro novo, que vem do estrangeiro em traduções ou imitações com origem em Itália e que é praticado na Universidade criada em 1527 e que reúne lentes (professores) muito conceituados: Diogo de Teive, André de Gouveia e Buchanan. Este escreveu uma tragédia chamada Jeftes e Baptistes e Diogo de Teive escreveu uma tragédia sobre David que foi representada em 1550 na presença de D. João III.
Teatro feito por outros além de Gil Vicente
24 Outubro 2016, 10:00 • Maria João Monteiro Brilhante
Carolina Michaelis de Vasconcelos e Luciana Stegagno Picchio foram ds estudiosas do teatro de Gil Vicente e do século XVI. A primeira chamou a outros autores contemporâneos ou posteriores a GV "Escola vicentina", dando a entender que esses outros autores se limitaram a seguir o modelo criado por GV. A segunda declarou qe com a morte de Gil Vicente tinha desaparecido o teatro português. Talvez nenhuma destas opiniões seja totalmente exacta: Outros autores fizeram teatro ao mesmo tempo que GV "escrevia os autos a el-rei" e faziam-no noutras circunstâncias e com outras características e depois da morte de GV prosseguiu a produção de teatro fora da corte até que, com a fusão das coroas portuguesa e espanhola depois da morte de D. Sebastião, o teatro espanhol se instala em Portugal.Recomenda-se a leitura de três autos: Natural Invenção de António Ribeiro Chiado (contemporâneo de GV), Santo António de Afonso Álvares e Escrivães do Pelourinho de autor anónimo. Essa leitura permite conhecer mais autores a escrever autos (vários com educação universitária e com cargos oficiais, como juiz desembargador) perceber que géneros de autos se produzia (sobre histórias de santos, sobre temas da actualidade), perceber através de Natural Invenção como eram as representações encomendadas, feitas e pagas por ricos comerciantes e nobres em suas casas (ou seja, fora da corte), a não existência de espaços teatrais próprios, mas a existência de teatro em conventos, palácios e tprovavelmente na rua, a existência de pequenas troupes que vendem os seus espectáculos compostos de cenas cómicas ou sérias, de figuras que conhecemos dos autos de Gil Vicente, de uma colagem de tipos de discurso como o pranto, a prece, o discurso de julgamento, a disputa etc.
Gil Vicente também foi um poeta
20 Outubro 2016, 10:00 • Maria João Monteiro Brilhante
Considerações acerca do chamado lirismo de Gil Vicente. Reconhecimento das características poéticas da sua escrita por vários estudiosos. Brancaamp Freire que lhe chama "trovador e mestre da balança", Paul Teyssier, Reckert, Cardoso Bernardes. É possível reconhecer nos autos a confluência do lirismo cortês (poesia trovadoresca), da poesia popular (de transmissão oral) e da poesia religiosa ou litúrgica. Da primeira reconhecem-se as composições dos poetas de corte patentes nos Cancioneiros e no de Garcia de Resende por exemplo; da segunda reconhecem-se os géneros populares das serranilhas, loas e baladas; da terceira recuperamos salmos, hinos, ladaínas e tropos, e excertos do cântico dos Cãnticos e do livro de Job.