Sumários

Arte ibérica cristã alto-medieval

4 Abril 2022, 09:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos

As permanências tardo-clássicas e paleocristãs na Península Ibérica no período das invasões bárbaras e as influências bizantinas do sul peninsular. Contextualização da ocupação do território ibérico pelas tribos germânicas e pelo califado islâmico. A arte visigótica como sucedânea da arte paleocristã imperial e as inovações visigóticas e permanências tardo-clássicas (arco de volta ultrapassada, planta em cruz grega, ornamentos vegetalistas, zoomórficos e geométricos). A arte moçárabe desenvolvida pelos cristãos sob jugo muçulmano: diversidade planimétrica, arco em ferradura com alfiz, frisos esculpidos com mísulas, divisão das naves com colunas com arcaria). A singularidade da arte asturiana e a combinação das influências hispano-godas e moçárabes com as recentes influências carolíngias e lombardas: abóbada de canhão com arcos torais, uso de contrafortes no exterior, planta basilical com entrada longitudinal e cabeceira tripartida, janelas com decoração escultórica pétrea de tipo filtro ornamental.


(Aula de substituição) Artes integradas e decorativas islâmicas

1 Abril 2022, 09:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos

O início das artes decorativas e integradas islâmicas: as influências bizantinas e persas sassânidas na arte omíada. A iconoclastia islâmica do período abássida. A decoração escultórica integrada na arquitectura (capitéis, frisos, relevos de estuque e madeira) e a decoração pictórica (pinturas murais, mosaicos e azulejaria). O arabesco como motivo decorativo específico do mundo islâmico – arabescos vegetalistas, geométricos e caligráficos. A iluminura e a miniatura como produtos da pintura islâmica: influências bizantinas, persas e mongóis. A valorização da cerâmica como arte decorativa. O desenvolvimento da arte têxtil como consequência dos tapetes de oração. A arte do marfim e a atracção do mundo ocidental por estas peças de grande requinte. As peças metálicas como forma de arte e o desenvolvimento da técnica do damasquinado. Evolução inicial da numismática islâmica (moedas bizantinas, persas, omíadas e abássidas).


Arquitectura e cidades islâmicas

30 Março 2022, 09:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos

Caracterização geral da arquitectura islâmica: ligação ao solo, inserção do edifício na envolvente, relação com a Natureza, a escala humana e a riqueza decorativa. Soluções e elementos construtivo-decorativos na arquitectura islâmica: arco, cúpula, iwan, muqarna, mirabe, minarete, maqsura, sahn. As tipologias morfológico-funcionais reconhecíveis após a definição de modelos islâmicos próprios: mesquita, madrassa, cuba, fortificação, palácio e caravançarai. A cidade caracteristicamente islâmica: alcácer, alcáçova, medina, arrabaldes, muralha, banhos, mesquita e bazar. A malha labiríntica como reflexo da introversão quotidiana islâmica e as excepções de urbanismo regular (Medina Al-Azhara e Bagdad).


A formação da arte islâmica

28 Março 2022, 09:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos

O início do Islão: contextualização histórico-religiosa e as recepções do Judaísmo e do Cristianismo. A fragilidade dos impérios bizantino e sassânida e o aproveitamento islâmico para a sua expansão. Os califados islâmicos e os territórios de expansão: da Península Ibérica e Magrebe ao Hindustão. As fases de desenvolvimento da arte islâmica, da adopção de modelos tardo-romanos, bizantinos e persas à definição de modelos próprios. Questões prévias para compreensão da arte islâmica e o estudo de alguns exemplos iniciais. Influências das culturas pré-islâmicas na arte islâmica: capitéis, mosaicos planimetria basilical, fortificações tardo-romanas, a planimetria da Basílica de Santa Sofia em Istambul como modelos de mesquitas otomanas. A Caaba, a Grande Mesquita de Damasco, a Cúpula da Rocha, os alcáceres e palácios do deserto jordano, a Mesquita Azul de Istambul.


(Aula de substituição) Querela das imagens e pós-iconoclastia

25 Março 2022, 09:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos

A Querela das Imagens em Bizância (séc. VIII e IX): iconoclastia e iconofilia. Contextualização histórica, política e religiosa do advento das ideias iconoclastas e seus antecedentes. Os iconófilos e a apologia da imagem: o ícone como portador de simbolismos religiosos, como educador da comunidade e como expressão de cariz divino. Os exemplos de imagens aceites pelos iconoclastas – cruzes e motivos geométricos ou florais estilizados. A revogação das ideias iconoclastas e a proliferação da arte figurativa no Império Bizantino. Os mosaicos pós-iconoclásticos da Basílica de Santa Sofia em Constantinopla, no Mosteiro de Dafne, no Mosteiro Novo de Chios, na Igreja de Santo David em Tessalónica e, exteriormente ao Império Bizantino, na Igreja de Santa Maria Assunta em Torsello e na Basílica de São Marcos em Veneza. As características diferenciadores dos mosaicos bizantinos da Segunda Idade de Ouro da arte bizantina e o renascimento de características estéticas tardo-clássicas e paleocristãs. A pintura mural como substituto barato, fácil e rápido dos painéis de mosaico religioso e as novas possibilidades estéticas aplicadas: Igreja de São Salvador em Chora (Constantinopla), e as igrejas da Capadócia. As miniaturas, iluminuras e ícones bizantinos e a sua expressão no mundo cristão ocidental e oriental. A escultura de baixo-relevo nos elementos decorativos arquitectónicos e, sobretudo, na arte do marfim. A arte do esmalte cloisonné, um desenvolvimento bizantino único.