Sumários
Not Taught.
14 Maio 2020, 17:00 • Adriana Veríssimo Serrão
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA |
Final |
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Ana Carolina Mendes |
13 |
Ana Margarida Lopes |
17 |
Beatriz Diniz |
NA |
Catarina Fonseca Vintém |
14 |
Fernando Ventura |
16 |
Leonor Ramiro |
16 |
Manuel Correia |
15 |
Maria Betânia Sereno |
16 |
Maria Teresa Mendonça |
NA |
Mariana Teixeira Da Silva |
10 |
Martin Campo |
16 |
Miguel Teles |
12 |
Paulo Marques |
12 |
Pedro Afonso Espírito Santo |
15 |
Rafael Alexandre Martins |
14 |
Rui Antunes |
13 |
Sofia Estudante |
17 |
a Antropologia como teoria e vivência da socialidade.
7 Maio 2020, 10:00 • Adriana Veríssimo Serrão
7 de Maio (aula não presencial, sem contacto com os alunos, leccionada via Zoom)
11 alunos
Uma filosofia "do Homem e para o Homem" ou a Antropologia como teoria e vivência da socialidade.
Recapitulação da matéria.
Referências à questão da linguagem, das línguas e da língua gestual.
Referência ao filme Samsara, de Ron Fricke.
Sobre a Época Especial: Dia 5 de Junho – 10h-13h.
Uma prova escrita sobre toda a matéria leccionada e constante dos sumários.
Enviarei o enunciado antes das 10h, para o Fénix ou para o mail da turma, ou, se os tiver, para os endereços pessoais.
As respostas deverão chegar até às 13h e 15m para:
adrianaserrao@letras.ulisboa.pt
ou
Not Taught.
5 Maio 2020, 10:00 • Adriana Veríssimo Serrão
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA / ANTROPOLOGIA E CULTURA
Docente: Adriana Veríssimo Serrão
Época Especial de Avaliação: Dia 5 de Junho de 2020 – 10h-13h
(Se houver algum problema, estarei contactável durante o período do exame)
Poderão realizar a prova em word ou, se preferirem, à mão, mas, neste caso, terão de digitalizar antes de me enviarem.
As respostas deverão chegar até às 13h e 30 m para:
adrianaserrao@letras.ulisboa.pt
ou
Esta prova incide sobre a matéria leccionada e poderá ser realizada com consulta dos textos obrigatórios.
Deverá localizar todas as referências textuais e bibliográficas.
Serão desclassificadas as respostas que não incidam directamente nas questões.
As respostas serão avaliadas em função: a) do nível de conhecimento da matéria; b) da adequação às questões formuladas; c) da compreensão e rigor da exposição; d) da clareza e correcção da expressão escrita; e) da maturidade de pensamento e espírito crítico.
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PROVA ESCRITA
INDICAR NOME, NÚMERO E CURSO
Leia com atenção o enunciado, para poder organizar o tempo disponível.
I. Neste ponto, solicita-se que caracterize de modo claro e sintético as seguintes definições, todas elas respostas clássicas à pergunta “O que é o Homem?”, indicando os autores e obras/textos em que estas concepções são defendidas:
1. O Homem como ser deficiente.
2. O Homem como ser anti-social.
3. O Homem como ser perfectível.
II. A questão da unidade e diversidade do género humano está no centro da Antropologia da época moderna e teve um notável precursor em Johann Gottfried Herder.
Pede-se um comentário do excerto seleccionado, que clarifique a posição de Herder no contexto do debate entre Natureza e Cultura. Para tal, deverá identificar e esclarecer as categorias centrais aqui presentes:
“Se, na natureza, não existem duas folhas iguais numa árvore, ainda menos encontramos dois rostos e duas organizações humanas que se assemelhem. De que infinita diversidade é a nossa estrutura rica em artifícios capaz! […]
Mas como a inteligência humana busca a unidade na diversidade e o entendimento divino, à imagem do qual foi criado, associou por toda a terra a unidade à infinita multiplicidade, podemos também deduzir do gigantesco reino das transformações a proposição mais simples: o género humano é uma só e mesma espécie sobre a terra. […]
Finalmente, desejaria que não se exagerassem as distinções dentro do género humano resultantes de uma ciência louvável. Foi assim que alguns ousaram designar como raças quatro ou cinco divisões daquele, divisões essas originariamente introduzidas segundo regiões e cores; não vejo motivo para tal designação. Raça indica uma origem diferente que ou não se verifica ou que compreende em todos os climas, sob todas estas cores, as mais diversas raças. Pois todo o povo é um povo: tem uma morfologia nacional, tal como possui uma língua; é certo que o clima lhe conferiu determinadas características, o cobriu com um véu ligeiro, mas isto que não destrói a imagem originária da nação. Esta estende-se às famílias e as suas transições são tão variadas quanto imperceptíveis. Em suma, não existem sobre a terra quatro ou cinco raças, nem variedades exclusivas. As cores fundem-se umas nas outras; as formas dependem do carácter genético; e, no seu todo, mais não são do que matizes de um e mesmo quadro que se estende a todos os locais e tempos. Não pertencem, assim, nem à história natural sistemática, nem à história físico-geográfica da humanidade.” Johann Gottfried Herder, II Parte da obra Ideias para uma filosofia da história da Humanidade. (1785)
III. Na actualidade, a Antropologia foi recusando as concepções muito gerais acerca de uma essência humana universal e uniforme e procurou sobretudo compreender diferentes modos da relação concreta entre Eu e o Outro, ou entre Nós e os Outros.
Este ponto é composto de duas questões (A e B), sendo em que cada uma delas tem a possibilidade de escolher (1 ou 2).
A. Como olhamos o Outro que é diferente de nós?
1. Apresente a posição de Georg Simmel sobre o Estrangeiro.
2. Apresente a posição de Tzvetan Todorov sobre o Exotismo.
B. Serão semelhantes ou radicalmente diferentes as atitudes humanas perante a morte?
1. Analise uma personagem do romance A Peste de Albert Camus e caracterize o modo como ela identifica uma resposta humana em face da Epidemia.
2. Analise um tópico relevante do filme Baraka, de Ron Fricke, estabelecendo uma comparação entre duas culturas diferentes.
Recapitulação de matéria e questões sobre os trabalhos.
5 Maio 2020, 10:00 • Adriana Veríssimo Serrão
5 de Maio (aula não presencial, sem contacto com os alunos, leccionada via Zoom)
18 alunos
Sobre a Época Especial: podemos marcar Dia 5 de Junho – 10h-13h.
Uma prova escrita sobre toda a matéria leccionada e constante dos sumários (combinaremos mais tarde a modalidade de envio e entrega).
Da mensagem do director: “Caros colegas, caros estudantes,
Como sabem, entre 1 e 5 de Junho de 2020 realizam-se os exames da época final de avaliação final alternativa do segundo semestre. Todos os estudantes que nas pautas de avaliação do Fenix, a publicar até 20 de Maio, figurem como “Não Avaliado (NA)” ou com uma nota inferior a 10 valores podem inscrever-se. As inscrições são feitas como de costume no Fenix, entre 25 e 29 de Maio. Excepcionalmente não haverá este semestre limite para o número de exames que cada estudante pode fazer; e não serão cobrados emolumentos. Todos os exames serão não-presenciais. Terão de estar concluídos até às 23:59 do dia 5 de Junho. As classificações serão lançadas até 26 de Junho.
Para estes exames não existirá um formato obrigatório. O formato será decidido pelos docentes, e essa decisão, assim como o dia e hora do exame (ou a data limite para o entregar), serão registados no último sumário da unidade curricular. Caso o exame seja em tempo real, deverá ser marcado no horário atribuído à turma. Elaborámos um guia sobre formatos não-presenciais possíveis que está desde hoje online em https://bit.ly/GuiaExamesJunho2020 .
Os estudantes com dificuldades em realizar o exame no formato decidido pelo professor devem comunicar-lhe essas dificuldades e consultar o Núcleo de Apoio ao Estudante em nape@letras.ulisboa.pt (caso tenham necessidades educativas especiais) ou a Divisão de Sistemas e Informática em dsi@letras.ulisboa.pt (caso tenham dificuldade em aceder a um computador ou à internet).”
Aula
Recapitulação de matéria e questões sobre os trabalhos.
A importância da Antropologia na formação pessoal e académica de um aluno de Letras.
A unidade do género humano: o homem, “cidadão do mundo”.
Dimensão ética e ecológica da Antropologia.
Sobre a Antropologia no século XX. Principais autores:
Ernst Cassirer (Cassirer E., An Essay on Man: An Introduction to a Philosophy of Human Culture, Yale & New Haven, 1944.
Arnold Gehlen
Helmut Plessner (podem consultar: – "Opacidade e limite na antropologia de Helmuth Plessner", Philosophica 38 (2011), pp. 107-120. http://hdl.handle.net/10451/24253
Uma análise contemporânea: livros de Zygmunt Bauman, por exemplo: Modernidade Líquida. Amor Líquido.
Próxima aula: 7 de Maio
Comentário e interpretação de Georg Simmel, Der Fremde,
30 Abril 2020, 10:00 • Adriana Veríssimo Serrão
30 de Abril (aula não presencial, sem contacto com os alunos, leccionada via Zoom)
Comentário e interpretação de Georg Simmel, Der Fremde, “O Estrangeiro” ou “O estranho”?
A figura do estrangeiro.
Caracterização espacial: alguém que vem de fora, mas ao contrário do viajante (do turista), que veio e vai, o estrangeiro veio para ficar cá.
Para além da determinação espacial (de fora para dentro/ de lá para cá), a diferença temporal e abertura/novidade: alguém que traz consigo outra cultura, símbolos, língua, religião, hábitos alimentares, comportamentos, etc. diferentes.
Uma figura sintética e ambivalente: símbolo de proximidade e distância / distância e proximidade / semelhança e estranheza.
Fixa-se num grupo, quer ser acolhido, mas não lhe pertence desde a origem; é um recém-chegado.
Aspectos histórico-económicos: faz o trânsito entre dentro e fora: a figura do comerciante, a economia de circulação dos produtos; a economia monetária (dinheiro que circula). Nunca é proprietário da terra.
A objectividade: o confidente de segredos (ex. contos de Tolstoi e Eça de Queirós, filme de Hitchcock).
A liberdade, entre aventura e perigo.
Tipifica uma relação humana que se estabelece num plano de generalidade: a individualidade de cada um fica para 2º plano.
Contraste e semelhanças com a relação amorosa: da paixão como auge da individualidade do outro ao desvanecimento da unicidade em planos de comparação e de generalidade.
Próxima aula: Recapitulação e questões sobre os trabalhos.