Sumários

19 Março – 10h-12h (aula não presencial, sem contacto com os alunos)

19 Março 2020, 10:00 Adriana Veríssimo Serrão

19 Março – 10h-12h (aula não presencial, sem contacto com os alunos)

 

Caros Alunos

Espero que estejam concentrados, serena e afincadamente, na elaboração do teste.

Peço que confiem na vossa professora. Eu própria estou a seguir instruções do director e do conselho pedagógico da FLUL (“O princípio da liberdade de os professores escolherem o método que considerem mais adequado para prosseguirem as suas actividades mantém-se, na actual conjuntura. Mas é vantajoso para todos que mantenhamos um contacto contínuo com os estudantes, programando leituras, fornecendo-lhes textos, imagens e outros documentos. E promovendo trabalhos eventualmente não previstos no modelo inicial de avaliação adoptado em cada Unidade Curricular.”

É muito provável que tenhamos de alterar os elementos de avaliação, mas ainda é prematuro fazê-lo. Na presente situação, temos de ir organizando as aulas dia-a-dia. Enviar-vos-ei os materiais possíveis e sumários descritivos.

Mantemos o Fénix como meio de contacto.

 

Envio-vos este artigo meu, que encontram na Net e que poderá ajudar para a matéria do teste.

– “O adeus à essência. Natureza, cultura e carácter na antropologia filosófica da época mo­­derna", Philosophica, 15 (2000), 135‑149.

 


17 Março – 10h-12h (aula não presencial, sem contacto com os alunos)

17 Março 2020, 10:00 Adriana Veríssimo Serrão

 

 

17 Março – 10h-12h (aula não presencial, sem contacto com os alunos)

 

Caros Alunos

Desejando que se encontrem todos bem e que continuem a estudar normalmente, mantendo um clima de tranquilidade e de boas rotinas, entre as quais o trabalho será uma ajuda preciosa, envio indicações sobre o teste marcado para o dia 24 de Março, que realizarão em casa.

Procurem reproduzir o ambiente normal, isto é, 1. Ler bem as perguntas e preparar as respostas; 2. Dedicar 2 horas seguidas para realizar esta tarefa.

Até 25 de Março, enviem-me por E-mail duas versões, uma em Word, para que eu possa anotar, outra em PDF.

adrianaserrao@letras.ulisboa.pt

adrianaserrao@fl.ul.pt

Recordo que esta prova é obrigatória e não substituível, salvo casos excepcionais comprovados por indicação médica. (Cf. a mensagem do director da FLUL já enviada).

Por enquanto, o Fénix será a nossa via de contacto.

 

Os alunos que têm também a cadeira de Estética terão mais uma semana (até 1 de Abril), podendo escolher livremente a ordem.

 

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA / ANTROPOLOGIA E CULTURA

Docente: Adriana Veríssimo Serrão

24 de Março de 2020

Esta prova incide sobre a matéria leccionada e será realizada com consulta dos textos obrigatórios.

Deverá localizar todas as referências textuais e bibliográficas.

Serão desclassificadas as respostas que não incidam directamente nas questões.

As respostas serão avaliadas em função: a) do nível de conhecimento da matéria; b) da adequação às questões formuladas; c) da com­preen­são e rigor da exposição; d) da clareza e correcção da expressão escrita; e) da maturidade de pensamento e espírito crítico.

 

I. A partir da análise do texto: Kant, “Prefácio”, Antropologia numa abordagem pragmática, trad. port. em Ma­nue­la Ri­beiro Sanches e Adriana Veríssimo Serrão, A Invenção do “Homem”. Raça, Cultura e História na Alemanha do século XVIII, Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2002,

a) esclareça a distinção entre “Antropologia fisiológica” e “Antropologia pragmática”.

b) explique as razões pelas quais é difícil “observar o Homem” e, daí, converter a Antropologia numa ciência rigorosa.

 

II. Neste ponto, solicita-se que estabeleça uma comparação entre distintas interpretações do “estado de natureza” e que extraia dessa comparação algumas implicações para a resposta à questão “O que é o Homem?”.

a) Comparação entre o “estado de natureza” de Victor do Aveyron e de Kaspar Hauser, tendo como foco principal o papel da educação na passagem do  “estado de natureza” ao “estado civilizado”.

b) Comparação entre o “estado de natureza” segundo Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, tendo como foco principal a descrição dos traços morais e a questão da sociabilidade.

 


teste marcado para o dia 24 de Março

17 Março 2020, 10:00 Adriana Veríssimo Serrão

17 Março – 10h-12h (aula não presencial, sem contacto com os alunos)

 

Caros Alunos

Desejando que se encontrem todos bem e que continuem a estudar normalmente, mantendo um clima de tranquilidade e de boas rotinas, entre as quais o trabalho será uma ajuda preciosa, envio indicações sobre o teste marcado para o dia 24 de Março, que realizarão em casa.

Procurem reproduzir o ambiente normal, isto é, 1. Ler bem as perguntas e preparar as respostas; 2. Dedicar 2 horas seguidas para realizar esta tarefa.

Até 25 de Março, enviem-me por E-mail duas versões, uma em Word, para que eu possa anotar, outra em PDF.

adrianaserrao@letras.ulisboa.pt

adrianaserrao@fl.ul.pt

Recordo que esta prova é obrigatória e não substituível, salvo casos excepcionais comprovados por indicação médica. (Cf. a mensagem do director da FLUL já enviada).

Por enquanto, o Fénix será a nossa via de contacto.

 

Os alunos que têm também a cadeira de Estética terão mais uma semana (até 1 de Abril), podendo escolher livremente a ordem.

 

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA / ANTROPOLOGIA E CULTURA

Docente: Adriana Veríssimo Serrão

24 de Março de 2020

Esta prova incide sobre a matéria leccionada e será realizada com consulta dos textos obrigatórios.

Deverá localizar todas as referências textuais e bibliográficas.

Serão desclassificadas as respostas que não incidam directamente nas questões.

As respostas serão avaliadas em função: a) do nível de conhecimento da matéria; b) da adequação às questões formuladas; c) da com­preen­são e rigor da exposição; d) da clareza e correcção da expressão escrita; e) da maturidade de pensamento e espírito crítico.

 

I. A partir da análise do texto: Kant, “Prefácio”, Antropologia numa abordagem pragmática, trad. port. em Ma­nue­la Ri­beiro Sanches e Adriana Veríssimo Serrão, A Invenção do “Homem”. Raça, Cultura e História na Alemanha do século XVIII, Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2002,

a) esclareça a distinção entre “Antropologia fisiológica” e “Antropologia pragmática”.

b) explique as razões pelas quais é difícil “observar o Homem” e, daí, converter a Antropologia numa ciência rigorosa.

 

II. Neste ponto, solicita-se que estabeleça uma comparação entre distintas interpretações do “estado de natureza” e que extraia dessa comparação algumas implicações para a resposta à questão “O que é o Homem?”.

a) Comparação entre o “estado de natureza” de Victor do Aveyron e de Kaspar Hauser, tendo como foco principal o papel da educação na passagem do  “estado de natureza” ao “estado civilizado”.

b) Comparação entre o “estado de natureza” segundo Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, tendo como foco principal a descrição dos traços morais e a questão da sociabilidade.

 

 


aula extraordinária

16 Março 2020, 10:00 Adriana Veríssimo Serrão

16 Março (aula extraordinária, não leccionada, não presencial)

Caros Alunos

Da mensagem do director da FLUL”: A vida da Faculdade não acaba. Enquanto durarem estas restrições, os professores da Faculdade 

(ix) Deverão manter os seus alunos informados do trabalho autónomo requerido até ao fim do semestre. (x) Deverão lançar os sumários com a matéria indicada para cada dia, indicando que não houve contacto presencial com os alunos nesse dia. (xi) Poderão continuar, ou começar, a gravar, transmitir ou apresentar aulas online. (xii) Poderão requerer elementos de avaliação não-presenciais não previstos no início do semestre.”

Na próxima aula, envio-vos os temas e instruções para o teste já agendado.

Irei também reorganizar os elementos de avaliação.

 

Proposta de leitura do livro A Peste, de Albert Camus (disponível na NET)

Albert%20Camus%20-%20A%20Peste%20(1).pdf

 

O livro é sobre uma epidemia que se abate sobre uma cidade. Importante é a descrição que Albert Camus faz das diversas personagens, cada uma representando um modo de interpretar e de agir em situação de crise. É um tratado de Antropologia. Sendo uma obra prima, mas também dada a sua actualidade no momento presente, a sua leitura atenta poderá indicar-nos atitudes mais e menos adequadas.

Guião de leitura:

- A cidade de Oran: situação geográfica, modos de vida, formas de sentir.

- Os primeiros sinais (“os ratos”) e primeiras reacções.

- Caracterização das diversas personagens: as respectivas atitudes.

Dr. Rieux: o médico: tem o papel principal (é também o narrador); ilustra a atitude racional e activa, é capaz de compreender a doença e de lutar com todos os seus meios contra ela. Caracteriza-o a sensibilidade e manifesta compreensão pelas diferentes personagens. É também um homem de acção, que quer fazer bem seu trabalho, no hospital e em visitas a doentes, no aconselhamento das autoridades. Ao heroísmo e à santidade, prefere a honestidade; menos que a salvação humana, é a saúde humana que mais lhe interessa.

Percebe que precisava de falar por todos, porque qualquer dos seus sofrimentos era o de todos os outros.

Rambert: o jornalista; tem um passado militante, defende o direito à felicidade; chega a Oran para preparar um relatório, começa por querer juntar-se em França à mulher que ama, mas quando tem a possibilidade de sair, acaba por ficar, acreditando que pode haver vergonha em ser-se feliz sozinho. “Eu sempre pensei que era um estranho para esta cidade e que não tinha nada a ver convosco. Mas agora que vi o que vi, sei que sou daqui, goste ou não. Esta história diz respeito a todos nós.”
Joseph Grand: Pequeno funcionário da prefeitura, um fracassado na carreira e na vida amorosa. Aspira a escrever um romance. Homem de bons sentimentos, durante a epidemia, mantém um certo equilíbrio da vida; participa voluntariamente nas equipas de saúde. É um dos primeiros sobreviventes, como se o autor quisesse recompensar este herói insignificante pela sua boa vontade.
Cottard: Homem comum também, ele é como que o simétrico de Grand, mas na ordem dos defeitos. Procurado pela polícia, tenta-se enforcar. A epidemia é-lhe favorável, organiza os seus negócios, explora o mercado negro. O fim da peste é o fim de seu tráfico. O seu infortúnio é merecido: espancado, sitiado, é morto. 
 J. Tarrou: Tem a ambição de ser um santo sem Deus, é modelo de uma santidade secular, que merece a simpatia de Camus. Lutador pela justiça, conheceu a injustiça. Pratica uma moral da simpatia e a amizade. Põe em marcha unidades de saúde voluntárias. Não admite a derrota antes de tentarmos tudo. Quando adoecer, resistirá lucidamente. Mas não escapará da morte.
Padre Paneloux: sacerdote: defensor do cristianismo, começa por associar a peste a um castigo divino pelo mal dos homens. Aceita entrar em unidades de saúde, mas não acredita nos esforços da ciência. Mas a morte da criança inocente, fá-lo-á atenuar a rigidez na explicação do mal, sem pôr em causa o primado da fé. Será talvez infectado, mas recusando o tratamento, morrerá. 

Othon: o juiz : representa a severidade da magistratura, descrito com traços caricaturais, mostra sempre dignidade, nomeadamente quando o filho morre e quando ele próprio é submetido a medidas de isolamento.

- Procurar uma síntese para a Peste como alegoria da condição humana e do absurdo da existência.

 


12 de Março (aula não presencial)

12 Março 2020, 10:00 Adriana Veríssimo Serrão

12 de Março (aula não presencial)

Caros Alunos

Por recomendação oficial, não irei à Faculdade.

Desejando que se encontrem todos bem e que continuem a estudar normalmente, envio indicações sobre as nossas aulas. O plano que estabeleço é mesmo para seguir. As leituras referidas servirão de base às aulas (quando puderem ser retomadas) e fazem parte do programa, embora tenha sido necessário alterar a ordem dos temas. É importante que, além de lerem, escrevam apontamentos ou resumos.

 

1. Leitura e continuação do estudo do capítulo “O carácter do género”, da obra Antropologia numa abordagem pragmática, de Kant. pp. 380-385. (texto já distribuído)

Caracterizar as três disposições humanas.

Fazer uma comparação deste texto com o estado de natureza em Hobbes e Rousseau.

 

2. Leitura do livro A Peste, de Albert Camus (disponível na NET)

Albert%20Camus%20-%20A%20Peste%20(1).pdf

O livro é sobre uma epidemia que se abate sobre uma cidade. Importante é a descrição que Albert Camus faz das diversas personagens, cada uma representando um modo de interpretar e de agir em situação de crise. É um tratado de Antropologia. Sendo uma obra prima, mas também dada a sua actualidade no momento presente, a sua leitura atenta poderá indicar-nos atitudes mais e menos adequadas.

 

Proposta de trabalho: Caracterizar as diversas personagens

Dr. Rieux

Padre Paneloux

Cottard

Rambert

J. Tarrou

J. Grand

Prefeito

Dr. Castel

Othon