Sumários

Construção e manutenção de uma máquina militar

21 Novembro 2023, 11:00 Rodrigo Furtado


  1. Uma sociedade militarizada.

1.1   O ethos militar: uma aristocracia militarizada – um aristocrata é antes de mais um militar. Os dez anos de serviço militar.

1.2   Fiscalidade ligada à guerra. Para que serve pagar impostos? Uma fiscalidade muito baixa.

1.3   A guerra contínua: entre 410-100 a.C.: apenas 19 anos sem guerra.

1.4   A conscrição militar: um exército de cidadãos; serviço militar entre 6-10 anos (a partir de 200 a.C.);

1.5   A mobilização:

225 a.C.

160 mil legionários

214-212 a.C.

220-240 mil legionários

211-209 a.C.

160-185 mil legionários

208-203 a.C.

125-150 mil legionários

200-168 a.C

média de 120 mil legionários

91-88 a.C.

ca. 300 mil homens em armas

82-80 a.C.

ca. 250 mil homens em armas

49-32 a.C

ca. 400 mil homens em armas

 

1.6   Elevadíssima taxa de mobilização: entre 44-32 a.C. estavam mobilizados ca. 400 mil homens, num total de 1 milhão de cidadãos e 4-5 milhões de habitantes em Itália (apenas ultrapassada com Luís XIV em números absolutos- MAS França com 20 milhões de habitantes).

1.7   Quem combate? A exclusão dos capite censi até 107 a.C.

 

  1. O sistema de conquista/aliança.

2.1   Uma sociedade internamente pacificada.

2.2   Uma cidadania desligada de etnicidade; uma cidadania ligada pela guerra.

2.3   The ‘alliance template’: a ausência de liderança; a partilha do saque; a responsabilidade pelos legionários respectivos.

2.4   Uma geografia militar: o domínio do Lácio.

2.5   A reorganização do espaço itálico: uma ‘revolução’ regional e os novos quadros políticos.

2.5.1        O ager romanus.

2.5.1.1    Roma e o território rural;

2.5.1.2    Cidades de cidadãos romanos;

2.5.1.3    Ciuitates sine suffragio.

2.5.2        Os socii.

2.5.2.1    Latinos;

2.5.2.2    Itálicos.

2.5.3         As obrigações dos aliados: a importância da manutenção da guerra.

2.6   O desinteresse romano pelos assuntos locais.

 

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3.     A primeira organização provincial. O sistema de proconsulados/propreturas.

    1. Os poderes dos procônsules/propretores.
    2. Os objectivos dos procônsules/propretores.

 

4.     O contexto do Mediterrâneo ocidental.

    1. A ausência de impérios territoriais.
    2. Em 265 a.C. o poder romano era maior do que o de Siracusa e do que o de Cartago, excepto no mar.

 

5.     O contexto do Mediterrâneo oriental.

    1. Em 200 a.C. o poder romano era maior em termos de mobilização militar do que qualquer poder no oriente; e em termos navais, era semelhante ao Egipto Prolemaico (que não enfrentou de imediato).
    2. O enfrentamento da Macedónia com a aliança de Pérgamo. A destruição do adversário mais frágil.
    3. O séc. II a.C.: a guerra contínua entre os Ptolemeus e os Selêucidas destruirá ambos os poderes: nove guerras entre 274-101 a.C.: a fragmentação do Império Selêucida; a regressão do Egipto.

 

6.     A supremacia naval romana a partir do século II a.C.


Bibliografia Sumária:

Scheidl, W. (2019), Escape from Rome: The Failure of Empire and the Road to Prosperity, Princeton, 51-109.

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Afzelius, A. (1942), Die römische Eroberung Italiens (340–264 v. Chr.), Copenhagen.

Bang, P. F.-Scheidel, W., eds. (2013), The Oxford handbook of the state in the ancient Near East and Mediterranean, New York.

Brunt, P. A. (1987), Italian manpower 225 B.C.–A.D. 14, Oxford.

Cagniart, P. (2007), ‘The late Republican army (146-30 BC)’, A companion to the Roman army, Malden, MA, Oxford, Victoria, 80-95.

Cornell, T. J. (1995), The beginnings of Rome: Italy and Rome from the Bronze Age to the Punic Wars (c. 1000–264 B.C.), London.

Cornell, T. J. (2000), ‘The city-states in Latium’, A comparative study of thirty city-state cultures: An investigation conducted by the Copenhagen Polis Centre, Copenhagen, 209–228.

Eckstein, A. M. (2006), Mediterranean anarchy, interstate war, and the rise of Rome, Berkeley.

Eich, A-Eich, P. (2005), ‘War and state-building in Roman Republican times’, Scripta Classica Israelica 24, 1–33.

Harris, W. V. (1985), War and imperialism in Republican Rome 327–70 B.C., Oxford.

Harris, W. V. (2016), Roman power: A thousand years of empire, Cambridge.

Hin, S. (2013), The demography of Roman Italy: Population dynamics in an ancient conquest society 201 BCE–14 CE, Cambridge.

Morley, N. (2010), The Roman empire: Roots of imperialism, London.

North, J. A. (1981), ‘The development of Roman imperialism’, Journal of Roman Studies 71, 1–9.

Economia e Sociedade Romanas no Século III

16 Novembro 2023, 17:00 Joana de Jesus Mira Pinto Salvador da Costa


1.A abertura económica e os factores que facilitaram a constituição das grandes explorações agrárias. 


A sociedade romana : o cidadão romano. Os peregrinos e os escravos
2.Ingénuos e cidadão
2.1.Cidadãos de pleno direito
2.2.Cidadãos com poderes diminuídos
3.Os peregrinos
4. Os escravos
5.As mulheres


Conquista de Itália e organização provincial: recursos humanos/financeiros; organização do território

16 Novembro 2023, 11:00 Rodrigo Furtado


1.      As fases da expansão de Roma (até 133 a.C.).

a.      A conquista de Itália (341-265 a.C.).

b.      As guerras púnicas e o domínio do Mediterrâneo ocidental (264-202 a.C.)

c.      As guerras da macedónia e a conquista do Egeu (200-146 a.C.). O testamento do rei de Pérgamo (133 a.C.)

 

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  1. Como é que foi possível que uma pequena cidade dominar o Mediterrâneo. Pressupostos da expansão:

2.1   Uma sociedade internamente pacificada.

2.2   Uma cidadania desligada de etnicidade; uma cidadania ligada pela guerra.

2.3   The ‘alliance template’: a liderança romana; a partilha do saque; a responsabilidade pelos legionários respectivos.

 

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Rodrigo Furtado


Bibliografia Sumária:

Scheidl, W. (2019), Escape from Rome: The Failure of Empire and the Road to Prosperity, Princeton, 51-109.

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Afzelius, A. (1942), Die römische Eroberung Italiens (340–264 v. Chr.), Copenhagen.

Bang, P. F.-Scheidel, W., eds. (2013), The Oxford handbook of the state in the ancient Near East and Mediterranean, New York.

Brunt, P. A. (1987), Italian manpower 225 B.C.–A.D. 14, Oxford.

Cagniart, P. (2007), ‘The late Republican army (146-30 BC)’, A companion to the Roman army, Malden, MA, Oxford, Victoria, 80-95.

Cornell, T. J. (1995), The beginnings of Rome: Italy and Rome from the Bronze Age to the Punic Wars (c. 1000–264 B.C.), London.

Cornell, T. J. (2000), ‘The city-states in Latium’, A comparative study of thirty city-state cultures: An investigation conducted by the Copenhagen Polis Centre, Copenhagen, 209–228.

Eckstein, A. M. (2006), Mediterranean anarchy, interstate war, and the rise of Rome, Berkeley.

Eich, A-Eich, P. (2005), ‘War and state-building in Roman Republican times’, Scripta Classica Israelica 24, 1–33.

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North, J. A. (1981), ‘The development of Roman imperialism’, Journal of Roman Studies 71, 1–9.

Scheidel, W. (1996), Measuring sex, age and death in the Roman empire: Explorations in ancient demography, Ann Arbor, MI.

Scheidel, W. (2006), ‘The demography of Roman state formation in Italy’, Herrschaft ohne Integration? Rom und Italien in republikanischer Zeit, Frankfurt a.M, 207–26.

Scheidel, W. (2019), Escape from Rome: The Failure of Empire and the Road to Prosperity, Princeton-Oxford, 51-123.

Taylor, M. J. (2017), ‘State finance in the Middle Roman Republic: A reevaluation’, American Journal of Philology 138, 143–180.

Fim da Monarquia e os Inícios da República

14 Novembro 2023, 17:00 Joana de Jesus Mira Pinto Salvador da Costa


Georges Dumézil e as três categorias funcionais
As instituições de Roma sob os Reis Etruscos
Patrícios e Plebeus: conflito e a secessão do Monte Sagrado (494 a.C.) - o resultado e as leis associadas. 

Na Itália: compromisso social e estrutura institucional na construção de Roma.

14 Novembro 2023, 11:00 Rodrigo Furtado


I.                Questões em torno da fundação de Roma e da Monarquia Romana: entre o mito e a história.

 

II.              Uma cidade dominada por patrícios e plebeus.

1.      O que significa ser patrício e plebeu? Os conflitos dos séculos V-IV a.C.

2.      O compromisso Licínio/Séxtio (367 a.C.): o consulado patrício-plebeu

 

III.            O Governo de uma cidade-estado.

1.     As Magistraturas:

a.      O cursus honorum.

b.     Os questores: funções;

c.      Os pretores: com imperium domi militiaeque (poder civil e militar).

d.     Os cônsules: com imperium domi militiaeque (poder civil e militar).

e.      Magistraturas extraordinárias: o ditador.

 

IV.             As assembleias de cidadãos.

  1. Os comícios.

 

V.              O Senado.

1.     Importância política e social.


Bibliografia Sumária                                                                                                                                                         

Raaflaub, K. A.  (2006), ‘Between Myth and History: Rome’s Rise from Village to Empire (the Eighth Century to 264)’, A companion to the Roman Republic, Malden, Oxford, Victoria, 125-146.

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Brennan, T. C. (2004), ‘Power and process under the republican «constitution»’, The Cambridge companion to the Roman republic, Cambridge, 31-65.

Cornell, T. J. (1995), The Beginnings of Rome: Italy and Rome from the Bronze Age to the Punic Wars (c. 1000–264 B.C.). London and New York.

Forsythe, G. (2005), A critical history of early Rome: from Prehistory to the first Punic war, Berkeley, Los Angeles, 7-146.

Hollard, V. (2010), Le ritual du vote. Les assemblées du peuple romain, Paris.

Lintott, A. (1999), The constitution of the Roman republic, Oxford.

Mitchell, R. E. (1990), Patricians and Plebeians: The origin of the Roman state, Ithaca.

North, J. A. (2006), ‘The constitution of the Roman Republic, A Companion to the Roman Republic, Malden, Oxford, Victoria, 256-277.

Oakley, St. (2004), ‘The early Republic’, Cambridge Companion to the Roman Republic, Cambridge, 15-30.

Pinto, E. V.-C. (2009), Curso de direito romano 1, Coimbra.

Raaflaub, K., ed. (20052), Social struggles in archaic Rome, Malden, Oxford, Victoria.

Ribas Alba, J. M. (2008), Democracia en Roma. Introducción al derecho electoral romano, Granada.

Staveley, E. S. (1972), Greek and Roman voting and elections, London.

Taylor, L. R. (1966), Roman Voting Assemblies from the Hannibalic wars to the dictatorship of Caesar, Ann Arbor.

Yakobson, A. (1999), Elections and electioneering in Rome: a study in the political system of the Late Republic, Stuttgart.