Sumários

Continuação da leccionação da temática iniciada na aula anterior. O reinado de D. Duarte.

12 Março 2018, 18:00 Vítor Rodrigues

1415-1433 Ceuta um espinho cristão encravado num "mar muçulmano". Os cercos à praça e o surgimento da idéia, veiculada por D. Pedro, de Ceuta como sumidouro de armas e dinheiro. 

Razões para a sua sustentação: importância do seu papel estratégico de controlo da pirataria e apoio à navegação de  e para o Mediterrâneo. 
O reinado de D. Duarte. Abandonada a ideia de Granada os interesses viram-se para Tânger. Razões apontadas pelo monarca para aceder à realização do projecto. Reduzida eficácia no aparelhamento da frota e pior comando do ataque à cidade. D. Henrique não cumpre o regimento militar que levava. Desastre militar.
D. Fernando cativo, sucedem-se as discussões no Reino sobre a entrega ou não de Ceuta. Acções desenvolvidas nesse sentido, a intervenção de Génova.
Interrupção das campanhas marroquinas nos anos seguintes.
Avanço das expedições de exploração da costa ocidental africana. O Cabo Bojador.  


Navios

12 Março 2018, 10:00 Francisco Contente Domingues

Os navios portugueses dos séculos XV e XVI e a sua adequação às viagens dos Descobrimentos e Expansão.
Princípios básicos da arqueologia naval renascentista.


O arquipélago da Madeira: descobrimento e povoamento. A Madeira e a estrutura política de um império pluricontinental, descontínuo e assimétrico

9 Março 2018, 16:00 Ângela Vieira Domingues

O conhecimento prévio e o descobrimento oficial. A relevância da ilha da Madeira: ponto de apoio e abastecimento à navegação no Atlântico. O inicio do povoamento: da vertente sul para o litoral e para o interior; Os povoadores e a importância da terra: sesmarias. A evolução demográfica: do século XV aos inícios do século XVI. O Funchal e o Machico. A estrutura institucional e administrativa da Madeira: a existência de municípios, capitanias, fortalezas, donatarias, sesmarias, feitorias e centros de comercio, as viagens e monopólios de navegação e comércio, o padroado eclesiástico.

Os donatários como figuras da primeira nobreza do reino. A Casa do Infante e o papel do infante D. Henrique. As competências dos donatários.
As capitanias como principais unidades de organização e administração territorial dos espaços imperiais portugueses entre o século XV e XIX. Os capitães-donatários na Madeira e Porto Santo. Diferenças entre capitanias privadas, donatariais, hereditárias ou senhoriais e capitanias da coroa ou reais.Funções e competências dos capitães-donatários


A Expansão Portuguesa em Marrocos durante os reinados de D. João I e D. Duarte. A conquista de Ceuta

8 Março 2018, 18:00 Vítor Rodrigues

Principais motivações da conquista portuguesa de Ceuta: As pazes com Castela em 1411; a acção do Vedor da Fazenda João Afonso; apoio generalizado das diferentes ordens sociais ao projecto, o papel da burguesia comercial; o papel estratégico de Ceuta como sentinela da navegação no Estreito, e como base para a guerra de corso dos portugueses; Marrocos a funcionar como escape para a turbulência tradicional da nobreza, em especial dos filhos segundos que necessitam da prática de feitos militares. Questões económicas (trigo- necessidade de ponerar o argumento); minérios; o ouro; a pesca.

A expedição militar e a conquista da praça: o que fazer depois. D. João I e o projecto de conquista do reino de Fez.


Náutica

8 Março 2018, 10:00 Francisco Contente Domingues

A arte de navegar do Mediterrâneo para o Atlântico. Inadequação da primeira para a náutica atlântica.
A contribuição portuguesa