Sumários

A Expansão Portuguesa em Marrocos no séc. XV e primeiro quartel do séc. XVI

16 Abril 2018, 10:00 Vítor Rodrigues

Principais motivações da Coroa portuguesa na conquista de Ceuta. O longo isolamento da praça, entendida por alguns como um sorvedouro de homens e dinheiro. O desastre de Tânger, suas consequências. Política marroquina de D. Afonso V, a conquista de Alcácer-Ceguer, Arzila e a ocupação de Tânger.

Política norte-africana de D. João II. Tentativa de implantação da fortaleza da Graciosa: principais objectivos; razão do falhanço militar; o abandono do projecto. Política de convivência pacífica no sul de Marrocos com Azamor e Safim a tornarem-se protectorados do Reino de Portugal.
A intervenção militar no Sul de Marrocos com D. Manuel: principais objectivos. O desastre da Mamora, fim da tentativa de preenchimento da faixa litoral marroquina com fortalezas portuguesas. Implantação por particulares de fortalezas no sul de Marrocos: João Lopes de Sequeira constrói um castelo em St.ª Cruz do Cabo de Guer (1505); Diogo de Azambuja edifica os castelos de Mogador em 1506 e de Aguz em 1507, ambos abandonados em 1510. Conquista de Safim em 1508 e de Azamor em 1513. O auge da presença portuguesa em Marrocos é também o momento em que, com o desaparecimento de duas das suas figuras mais emblemáticas, o português Nuno Fernandes de Ataíde e  o marroquino Bentafuf, se começam a revelar com intensidade as fragilidades do modelo de ocupação aí praticado.


Piratas e corsários na História de Cabo Verde

13 Abril 2018, 16:00 Ângela Vieira Domingues

Uma definição ampla de piratas. Diferenças entre piratas e corsários e o seu papel nas guerras entre nações europeias. A presença de piratas e corsários nas ilhas de Cabo Verde: os três ataques de Sir Francis Drake. O sistema defensivo da cidade da Ribeira Grande no século XVI. Os ataques corsários durante a Guerra de Sucessão espanhola: Jacques Cassart, o ataque à cidade da Ribeira Grande e a articulação com outros ataques, saques e incêncios feitos aos espaços imperiais portugueses no Atlântico Sul.


Avaliação escrita

12 Abril 2018, 18:00 Vítor Rodrigues

Primeira avaliação escrita.


Teste

12 Abril 2018, 10:00 Francisco Contente Domingues

Primeiro teste de avaliação.


O arquipélago de Cabo Verde: uma experiência colonial acelerada numa sociedade insular

10 Abril 2018, 16:00 Ângela Vieira Domingues

A posição geográfica e estratégica do arquipélago: entreposto comercial e escala ocasional da navegação portuguesa no Atlântico. As ilhas colonizadas: Santiago e Fogo; as ilhas salineiras: Sal, Boavista e Maio; as ilhas de montado. Os moradores de Santiago e o comércio com os rios da Guiné de Cabo Verde. As mercadorias de comércio: algodão e cavalos usados na compra escravos. Os circuitos comerciais internos entre ilhas; entre as ilhas e os rios da Guiné; e transoceânicos entre o arquipélago e a Península Ibéria (até 1517-20) e as Índias de Castela (após 1517-20). Os escravos em Cabo Verde: uma mercadoria de reexportação, domésticos, criadores de gado e cultivadores de algodão e açúcar. Os lançados e os mestiços como intermediários no comércio entre as populações africanas, os moradores de Cabo Verde e as embarcações portuguesas. A panaria caboverdiana: vestuário, cerimonial, enterramento, moeda

Esta aula foi ministrada pela Professora Maria Manuel Torrão