Sumários

As viagens de descobrimento da costa ocidental e centro-oeste africano: cronologias e cambiantes

23 Março 2018, 16:00 Ângela Vieira Domingues

Contactos entre Marrocos e a África sub saariana: rotas terrestres, escravos africanos e azenegues e ouro do Mali. As vias de exploração, colonização e comércio portuguesas: o cerco ao mundo muçulmano e a progressão pela costa ocidental africana. Os fundamentos legais da expansão: tratados e bulas papais. A África no tempo de D. Henrique e de D. Afonso V: regiões sarianas e guineenses. Os contornos do continente com D. João II: a África negra isolada do Mediterrâneo. Feitorias comerciais e fortalezas: Arguim e São Jorge da Mina. A função dos grandes rios: em busca de vias de acesso directo ao sertão aurífero e ao abastecimento de escravos. A importância das rotas marítimas e as ilhas atlânticas como escalas, centro de abastecimento e entrepostos comerciais. Fernão Gomes da Mina e a exploração do golfo da Guiné.


D. João II e o Plano das Índias. Descobrimento e colonização das Ilhas Atlânticas: a Madeira

22 Março 2018, 18:00 Vítor Rodrigues

O plano das Índias de D. João II. A continuação das viagens de exploração do litoral africano; tentativas de penetração no interior de África. Recrudescimento do interesse sobre o Preste João: o envio de expedições terrestres de reconhecimento para Oriente. Acção diplomática de D. João II visando prioritariamente assegurar-se da passagem e navegação no Atlântico Sul - o Tratado de Tordesilhas (1494), sua importância e significado. A viagem de Bartolomeu Dias e o hiato (?) nos descobrimentos de 1488 a 1498: a exploração "científica do Atlântico Sul (ventos e correntes; sua ligação à volta pelo largo iniciada por Gama na sua primeira viagem.

O Descobrimento e a colonização da Madeira, suas principais características. A implantação do modelo das capitanias-donatarias; suas principais estruturas administrativas. Principais ciclos económicos de uma economia de produção virada para a exportação: as plantas tintureiras; os cereais; o açúcar; o vinho. Colonização com população oriunda do Algarve , primeiro, e, mais tarde, do Entre Douro e Minho; os escravos. 


Ilhas

22 Março 2018, 10:00 Francisco Contente Domingues

Os arquipélagos atlânticos. Reconhecimento, exploração e povoamento no século XV.


Os poderes institucionais e administrativos concorrentes nos Açores: funcionários reais, poder senhorial e poder concelhio. Produtos e redes: a produção agrícola e a comercialização de plantas tintureiras

20 Março 2018, 16:00 Ângela Vieira Domingues

O surgimento dos primeiros concelhos. Complexidade governativa, aumento de burocratização e progressiva centralização de poder nos funcionários régios. Medidas de vigilância e controlo institucional: o Provedor das Armadas e o Corregedor e as suas competências. A importância do direito consuetudinário. A consolidação das elites açorianas. Para enriquecimento de particulares e da coroa: o trigo e as plantas tintureiras. A concessão de isenções e privilégios como incentivo ao desenvolvimento económico nos períodos iniciais da colonização. O pastel, a urzela e o sangue-de-drago na tinturaria europeia. As redes de comercialização de produtos exóticos, valiosos e preciosos: ligações entre os centros produtores insulares e os mercados consumidores do Mediterrâneo e do Norte da Europa. O açúcar, as plantas tintureiras e os objectos sumptuários como mercadorias estratégicas para as monarquias ibéricas e para as redes comerciais ibéricas. As ilhas: de locais de acolhimento de populações a centros de expedição de famílias e indivíduos. 


Descobrimento e exploração comercial da costa ocidental africana

19 Março 2018, 18:00 Vítor Rodrigues

Características gerais da expansão portuguesa na costa ocidental africana. As feitorias. O caso específico da fortaleza-feitoria da Mina.

Diferentes modelos de organização do tráfico ao longo da costa. As estruturas que foram sendo criadas no Reino para controlar essas actividades: a Casa de Ceuta, a Casa da Guiné  e Mina, a Casa da Índia.
Diferentes ritmos da expansão portuguesa ao longo da costa: razões técnicas, económicas e políticas.
A acção do Infante D. Henrique até 1460. D. Afonso V e o aluguer do tráfico a Fernão Gomes. A tarefa descobridora nas mãos da Coroa, ao contrário do que até muito recentemente, com base na afirmação de João de Barros, se defendeu. As sucessivas expedições de exploração marítima a cargo da Coroa e dos homens da Casa Real.
A acção directiva de D. João II: aceleração dos Descobrimentos; o objectivo é agora atingir a Índia através do extremo sul de África.