Sumários

A constatação de várias opções políticas imperiais: um império formal presente no Estado da Índia e um império informal constituído pelas redes de relações políticas, comerciais, diplomáticas estabelecidas à margem das iniciativas oficiais da Coroa portuguesa

15 Maio 2018, 16:00 Ângela Vieira Domingues

A actuação da Companhia de Jesus no Oriente: S. Francisco Xavier. Uma caracterização breve do Estado da Índia: comparação entre as estruturas estatais portuguesas, a visão da Coroa portuguesa, apoiada numa concepção senhorial e de promoção da força militar do Estado, com base num ideal de Cruzada, na propagação missionária da fé, num lucrativo comércio de especiarias, e a actuação das Companhias das Índias Orientais britânica e holandesa. Os privilégios reais e os descaminhos praticados por privados. O projecto imperial de D. Manuel I, em sintonia com a actuação de Afonso de Albuquerque, e o reinado de D. João III.O surgimento de concorrência europeia nos mares do Oriente: castelhanos, holandeses e britânicos. O Tratado de Saragoça (1521)


Continuação da aula anterior. A estrutura política e administrativa do Estado da Índia

14 Maio 2018, 18:00 Vítor Rodrigues

Continuação da aula anterior: reformas militares no Reino e no Oriente - a criação das Companhias de Ordenanças. Razões da sua criação; oposição da fidalguia e da populaça; abandono do projecto na Índia com a morte de Albuquerque e a sua substituição por Lopo Soares de Albergaria. A "grande soltura". Importância das tropas locais e dos "casados" na defesa do Império Português do Oriente.

A orientalização das armadas portuguesas no Índico: razões e consequências do processo de adaptação às realidades orientais - a incapacidade de afrontar com sucesso a chegada dos "inimigos da Europa" (Holandeses e Ingleses). 
A estrutura política e administrativa do Estado da Índia. A criação de um império em rede que não sendo verdadeiramente um espaço, como o espanhol, era sobretudo um sistema de comunicação entre vários espaços. Razões da rápida afirmação dessa rede.


Continuação da aula anterior. A estrutura política e administrativa do Estado da Índia

14 Maio 2018, 10:00 Vítor Rodrigues

Continuação da aula anterior: reformas militares no Reino e no Oriente - a criação das Companhias de Ordenanças. Razões da sua criação; oposição da fidalguia e da populaça; abandono do projecto na Índia com a morte de Albuquerque e a sua substituição por Lopo Soares de Albergaria. A "grande soltura". Importância das tropas locais e dos "casados" na defesa do Império Português do Oriente.

A orientalização das armadas portuguesas no Índico: razões e consequências do processo de adaptação às realidades orientais - a incapacidade de afrontar com sucesso a chegada dos "inimigos da Europa" (Holandeses e Ingleses).
A estrutura política e administrativa do Estado da Índia. A criação de um império em rede que não sendo verdadeiramente um espaço, como o espanhol, era sobretudo um sistema de comunicação entre vários espaços. Razões da rápida afirmação dessa rede.


A formação do Estado Português da Índia nos seus anos iniciais. A política de Afonso de Albuquerque e os fundamentos duma presença portuguesa estável no Indico

11 Maio 2018, 16:00 Ângela Vieira Domingues

A política de Afonso de Albuquerque e o controlo dos mais lucrativos corredores marítimos e comerciais do Índico: a conquista de Goa, a captura de Malaca, a derrota em Adem, a tomada de Ormuz. O carácter urbano do Estado da Índia: cidades independentes entre si e submetidas ao vice-rei; territórios adjacentes ou anexos. A rivalidade com os muçulmanos: um prolongamento do espírito de Cruzada. A estrutura institucional e administrativa: a importância do governador ou vice-rei e dos conselhos que o assistem. O comércio português no Sudeste Asiático: o trajecto da nau do trato de Macau e as complementaridades comerciais no Índico.


A criação e afirmação do "Estado da Índia"

10 Maio 2018, 18:00 Vítor Rodrigues

A criação e a afirmação do "Estado da Índia" com D. Francisco de Almeida em 1505. A "Carreira da Índia" no epicentro da política oriental desenvolvida pelo Vice-Rei. 

A afirmação dos Portugueses como principal potência naval do Índico Ocidental após 1509: a destruição da armada mameluca.
Afonso de Albuquerque nomeado capitão-mor do mar da Arábia. Sua acção na costa sul da Arábia, o primeiro ataque a Ormuz. Conflitos com os seus capitães obrigam-no a abortar a conquista de Malaca.
Diferendo entre Albuquerque, de posse de uma nomeação secreta para substituir o Vice-rei como governador da Índia, e D. Francisco de Almeida. Enorme conflitualidade entre as duas facções no Índico. 
O envio do Marechal Fernando Coutinho para o Oriente para sanar os conflitos entre as duas facções. Regresso do Vice-rei ao Reino, sua morte na costa africana.O ataque falhado a Calicute, suas razões e consequências para Albuquerque. 
O crescimento do Estado da Índia em extensão e profundidade por acção d'O Terribil: a adopção de uma política de controle das principais "chaves da Índia": Goa -1510; Malaca - 1511; falhanço de conquista de Ádem - 1512; Ormuz - 1515.
A criação de um império "em rede" por Albuquerque. A importância do comércio de Índia em Índia durante a governação de Albuquerque e a continuidade da "Carreira da Índia" como eixo fundamental da manutenção da presença portuguesa no Oriente.
As principais estruturas administrativas do Estado da Índia e a sua evolução.