Sumários

Férias da Páscoa

23 Abril 2019, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Férias da Páscoa. Não houve aulas.


Conclusão do tema da aula anterior. A fisiocracia

16 Abril 2019, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Estas características eram favoráveis à reflexão e investigação no plano agrícola. Nas suas  reflexões os fisiocratas consideravam a terra como a origem de toda a riqueza. Multiplicaram-se as revistas técnicas, as sociedades eruditas (Vide Portugal, Academia das Ciências!) e os monarcas trabalhavam a terra com as próprias mãos [caso de D. José II (Viena: 1741-1790) Imperador do sacro Império Romano-Germânico de 1765-1790. Foi amigo dos enciclopedistas e dos fisiocratas]. Apesar de tudo isto, os obstáculos ao nível dos transportes e técnico mantinham-se. As nações passaram da lógica de auto-suficiência e viram-se obrigados a desenvolver outro tipo de agricultura: produtos comestíveis. Fez-se um esforço para melhorar os rendimentos dos cercados com os fertilizantes. Assim, enquanto nos primeiros arroteamentos se recorria às terras fáceis de cultivar (o que explica o sistema de campo aberto numa dimensão essencialmente comunal), agora recorre-se às vedações. Os direitos comuns são substituídos pelo direito à propriedade privada. Breve nota sobre François Quesnay. Para os Fisiocratas, o direito natural é não só o direito de usufruir a vida e exercer as suas faculdades mas também o direito de propriedade. Crítica ao mercantilismo. Para os fisiocratas a indústria e o comércio são estéreis, na medida em que ganham mas não produzem. Os fisiocratas definem riqueza como a totalidade dos bens comerciáveis produzidos anualmente. Quesnay distinguia três grandes classes sociais: classe produtiva: composta pelos agricultores; classe proprietária: abrangia não só os proprietários mas também os que exerciam, a qualquer título, a sberania; classe estéril: englobava os que se dedicavam à indústria, ao comércio e às profissões liberais.


Práticas mercantilistas em estudo comparativo

15 Abril 2019, 12:00 Maria Leonor Garcia da Cruz

Análise de fontes: queixas, regulamentos no sector comercial e industrial, actos de navegação, balança comercial; Companhias; políticas coloniais

As práticas mercantilistas em estudo comparativo de países europeus com áreas de exploração marítima e colonial (sobretudo Império espanhol, França, Inglaterra, Províncias Unidas dos Países Baixos).

Bibliografia básica: Heckscher


A agricultura no séc. XVIII

12 Abril 2019, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

No séc. XVIII, a terra continuava a ser a principal fonte de riqueza para todos os países europeus e era onde a maior parte da população ganhava a vida. Por exemplo, -Na Rússia, em cada 10 famílias, 9 eram campesinas; -Em França, em cada 10 famílias, 8 eram campesinas; -Na Prússia e na Polónia, em cada 10 famílias, mais de 7 eram campesinas. Áreas agrícolas europeias no século XVIII. Factores de desenvolvimento da agricultura no séc. XVIII. A novidade foi a divulgação da rotação complexa de culturas. Esta foi iniciada nos Países Baixos e consistia em que leguminosas [trevo, esparceta (planta que tem uma grande capacidade de regeneração do solo) e alfafa (leguminosa forrageira para os animais), gramíneas e tubérculos começaram a ocupar o espaço que antes estava inculto. Este sistema aplica-se na Alemanha com adaptações; em Inglaterra criou-se o Norfolk system (alternância de trigo, cevada, ervilhas, nabos, trevo e erva); estendendo-se às Midlands e Escócia entre 1750 e 1780. O individualismo agrário com a progressiva supressão dos direitos comunais e procura de produções mais rendíveis provocaram na Europa uma diminuição na criação os cordeiros e porcos, e inclusivamente do boi na Escandinávia.


Estruturas de produção e relações sociais, proto-industriais

11 Abril 2019, 12:00 Maria Leonor Garcia da Cruz

Estruturas de produção e relações sociais. O caso do sector têxtil e relação com o capitalismo comercial. Do sistema doméstico de produção, às corporações (novos condicionalismos), às manufacturas (diferentes tipos), à revolução industrial.

Condições de aprendizagem e de especializações. Utilização do artesão independente. Apoio, regulamentação estatal e controlo de qualidade.

Bibliografia básica: Heckscher