Sumários

1. Reino, monarquia, senhorios e conquistas. (5)

12 Fevereiro 2021, 09:30 José Damião Rodrigues

1. Reino, monarquia, senhorios e conquistas.

1. 3. O governo das conquistas.

Portugal, um reino pequeno, pobre e periférico. A expansão portuguesa, um processo migratório de longa duração: um movimento sobretudo masculino nos séculos XV a XVII; as "órfãs d'el-rei"; a miscigenação. A complementaridade entre territórios e possessões. A extensão do império no século XVI: problemas e desafios. Porque é que foi "portuguesa" a expansão portuguesa (António Manuel Hespanha)?


Bibliografia:

BETHENCOURT, Francisco; CHAUDHURI, Kirti (dir.), História da Expansão Portuguesa, vol. 1: A Formação do Império (1415‑1570), Lisboa, Círculo de Leitores, 1998;

COSTA, João Paulo Oliveira e; RODRIGUES, José Damião; OLIVEIRA, Pedro Aires, História da Expansão e do Império Português, Lisboa, A Esfera dos Livros, 2014;

HESPANHA, António Manuel, "Porque é que foi "portuguesa" a expansão portuguesa? Ou o revisionismo nos trópicos", Promontoria, Faro, Ano 4, n.º 4, 2006, pp. 319-351;

RUSSELL‑WOOD, A. J. R., A World on the Move: The Portuguese in Africa, Asia, and America, 1415‑1808, Manchester, Carcanet‑Fundação Calouste Gulbenkian, 1992 [existe tradução portuguesa].


Sociedade II

10 Fevereiro 2021, 18:30 Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga

Descobrimentos e guerra como fatores de ascensão social. Os graus académicos e a promoção social. As cartas de familiar do Santo Ofício como mecanismos de quase nobilitação. O terceiro estado: a organização dos ofícios.


Leituras:

Nobreza (A) e a Expansão Portuguesa. Estudos Biográficos, coordenação de João Paulo Oliveira e Costa, Cascais, Patrimonia, 2000.


Sociedade I

9 Fevereiro 2021, 18:30 Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga

Sociedade, desigualdade e privilégio. Os diferentes grupos sociais. A graduação das pessoas: funções, sangue e riqueza. A importância da qualidade do nascimento. As redes clientelares. A complexificação da morfologia social e o alargamento dos “estados limpos”, com o “estado do meio”. A mobilidade social e os entraves à mesma.


Leituras:

AUBIN, Jean, “La Noblesse Titrée sous D. João III. Inflation ou Fermeture?”, Arquivos do Centro Cultural Português, vol. 26, Paris, 1989, pp. 417-432.

MONTEIRO, Nuno Gonçalo Freitas, O Crepúsculo dos Grandes. A Casa e o Património da Aristocracia em Portugal (1750-1832), [Lisboa], Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1998.

Idem, Elites e Poder. Entre o Antigo Regime e o Liberalismo, Lisboa, Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, 2003.


Morte de D. Duarte e Regência do Infante D. Pedro

9 Fevereiro 2021, 14:00 João dos Santos Ramalho Cosme

D. Duarte (m. 9 de Setembro de 1438) dispôs em testamento que sua esposa D. Leonor devia tomar o governo “sem ajuda de outra pessoa” enquanto que o príncipe herdeiro não pudesse ocupar o trono. Príncipe D. Afonso é menor já que nasceu em Sintra em 15.I.1432. Em 1438 tem apenas 6 anos. Cortes de Torres Novas (1438) e proposta do infante D. Henrique distribuindo o exercício de tarefas por diversios inetevenientes (Rainha, Infante D. Pedro, Infante D. Henrique, conde de Arraiolos; assim como a criação de um conselho com representantes do clero, da nobreza e dos povos; as Cortes reuniriam todos os anos. Alvoroço em Lisboa em Outubro de 1439: o povo de Lisboa destruiu a casa do arcebispo D. Pedro de Noronha, partidário de D. Leonor, e exigiu que fosse nomeado alferes Álvaro Vasques de Almada; a rainha viúva fugiu para Alenquer. Burgueses, mesteirais e gente do povo reuniu-se em S. Domingos aclamando D. Pedro, Regedor e Defensor do Reino. Recomeço da dinâmica expansionista atlântica. As diversas medidas de centralização política por parte do Infante D. Pedro.


Morte de D. Duarte e Regência do Infante D. Pedro

9 Fevereiro 2021, 12:30 João dos Santos Ramalho Cosme

D. Duarte (m. 9 de Setembro de 1438) dispôs em testamento que sua esposa D. Leonor devia tomar o governo “sem ajuda de outra pessoa” enquanto que o príncipe herdeiro não pudesse ocupar o trono. Príncipe D. Afonso é menor já que nasceu em Sintra em 15.I.1432. Em 1438 tem apenas 6 anos. Cortes de Torres Novas (1438) e proposta do infante D. Henrique distribuindo o exercício de tarefas por diversios inetevenientes (Rainha, Infante D. Pedro, Infante D. Henrique, conde de Arraiolos; assim como a criação de um conselho com representantes do clero, da nobreza e dos povos; as Cortes reuniriam todos os anos. Alvoroço em Lisboa em Outubro de 1439:  o povo de Lisboa destruiu a casa do arcebispo D. Pedro de Noronha, partidário de D. Leonor, e exigiu que fosse nomeado alferes Álvaro Vasques de Almada; a rainha viúva fugiu para Alenquer. Burgueses, mesteirais e gente do povo reuniu-se em S. Domingos aclamando D. Pedro, Regedor e Defensor do Reino. Recomeço da dinâmica expansionista atlântica. As diversas medidas de centralização política por parte do Infante D. Pedro.