Sumários
D. Pedro II e D. João V
26 Março 2021, 14:00 • João dos Santos Ramalho Cosme
Governo de D. Pedro II: Regência (1667-1683) e Realeza (1683-1706). A política das mercês sofreu uma grande inflexão. A morte de Carlos II de Espanha (1699) sem descendentes. Apenas tinha duas irmãs: uma casada com Luís XIV e outra com o Imperador da Alemanha (Leopoldo). No seu testamento, Carlos indicava Filipe, neto de Luís XIV. Por sua vez, o Imperador indicava o seu filho (Carlos III). Portugal começa por aderir a bloco francês, em troca de ajuda militar e devoluções no Índico. Todavia, como se formou a Grande Aliança (Inglaterra, Países Baixos e a Áustria) Portugal aderiu à Grande Aliança. Participação portuguesa na Guerra à Sucessão da Coroa de Espanha. Tratado de Methween. Em 1699 chega a Lisboa 1º carregamento de ouro: 500kg. 22 Out. 1689 nasce D. João V. Casou em 9 de Junho de 1708 com D. Maria de Áustria, fª do imperador Leopoldo I e D. Leonor Madalena (3ª mulher). Subiu ao trono em 1 de Janeiro de 1707 com apenas 17 anos. Algumas notas sobre o governo de D. João V: Paixão pelo luxo, gosto pelo exagero, política de glorificação pessoal e necessidade de glorificação do Estado; o seu estilo de governar, pessoal e absoluto, não permitia partilhas e, não dispensando cortesãos e hierarquias sociais bem demarcadas a todos obrigava à submissão aos interesses do Estado e à vontade régia; a doença constante, a partir de 1742, deixá-lo-ia altamente diminuído, triunfaria um período negro de atraso nos negócios públicos e uma semi-paralisação da máquina administrativa
4. O Pombalismo e a Viradeira (1750-1807). (1)
26 Março 2021, 09:30 • José Damião Rodrigues
4. O Pombalismo e a Viradeira (1750-1807).
4. 1. Pombal: imagens e interpretações.
O marquês de Pombal na produção literária e historiográfica: o homem e o mito entre interpretações opostas. Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782): elementos biográficos mais significativos e possíveis influências na formação do seu ideário.
Bibliografia:
MONTEIRO, Nuno Gonçalo, D. José, "Reis de Portugal, XXV", Lisboa, Círculo de Leitores, 2006;
Pombal Revisitado, Comunicações ao Colóquio Internacional organizado pela Comissão das Comemorações do 2º Centenário da Morte do Marquês de Pombal, coordenação de Maria Helena Carvalho dos Santos, "Imprensa Universitária, 34-35", Lisboa, Editorial Estampa, 1984, 2 vols.:
Revista de História das Ideias, vol. 4: O Marquês de Pombal e o seu tempo. Número Especial no 2º Centenário da sua morte, 1982-1983, 2 tomos.
Apresentações orais
24 Março 2021, 18:30 • Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga
Apresentações orais dos alunos:
Jornada
23 Março 2021, 18:30 • Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga
A aula foi substituída pela assistência à XVII Jornada do Grupo de Estudos Corte e Diplomacia: A Corte e o Lazer (séculos XVIII-XX) – Lisboa, Centro de História Universidade de Lisboa, 23 de março de 2021.
Particularidades do Governo de Portugal (1640-1706)
23 Março 2021, 14:00 • João dos Santos Ramalho Cosme
1656-1665: período de maior conflitualidade na Guerra da Restauração. A morte de D. João IV, a Regência de D. Luísa de Gusmão. O golpe palaciano liderado pelo Conde de Castelo Melhor (1662) e o governo de D. Afonso VI, Queda de Castelo Melhor, afastamento de Afonso VI do governo do Reino. O casamento de D. Afonso VI foi declarado nulo e é deportado para ilha 3ª (castelo de S. João Baptista). Em 1673 descobre-se uma conjura para colocá-lo novamente no trono. Em 14.9.1674 vem para Sintra. Casas Senhoriais: Infantado e Cadaval. o impacto da Guerra dos 30 anos no apoio da França às lutas de Portugal, Catalunha e Suécia. A crise de 1607-1608 e o reconhecimento da ilusão das vantagens económicas e políticas da unidade hispânica. As alterações ao nível da tecnologia militar favoreceu a capacidade de defesa das pequenas unidades especializadas. A auto-suficiência do combatente individual. Avanços: aperfeiçoamento da pistola, diminuição de peso dos mosquetes e uso do cartucho. O papel da orografia na afirmação das pequenas unidades nacionais. O governo de D. Pedro II (Regência: 1667-1683 e Realeza: 1683-1706). A política das mercês sofreu uma grande inflexão. O nº de títulos criados, entre 1670 e 1700, corresponde a menos de metade dos concedidos nos 30 anos anteriores (-1641-1670: criadas 18 casas; -1671-1700: criadas 8 casas). Cristalização da elite aristocrática.