Sumários

O 'sentimento do mundo' na poesia de Carlos Drummond de Andrade

1 Abril 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A expressão poética sólida presente já na primeira obra de Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia. Análise do poema "No meio do caminho".

O objetivismo nas obras drummondianas "Sentimento do mundo", "A rosa do povo" e o tema da solidariedade humana e da reconstrução do mundo.

Bibliografia:

CAMILO, Vagner (2001): Drummond. Da rosa do povo à rosa das trevas (São Paulo: Ateliê Editorial).

GLEDSON, John (2003): Influências e impasses: Drummond e alguns contemporâneos (São Paulo: Companhia das Letras).


A lucidez poética de Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade

27 Março 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

"Momento num café" de Manuel Bandeira. A estampa do mecanicismo da vida moderna e a vontade crítica e preocupada do sujeito com a condição humana e com a cegueira da sociedade moderna relativamente aos problemas do homem satisfeito com a sua superficialidade. A dor e a precariedade ontológica. A incomum reversão do dualismo corpo/alma. O tempo poético: chronos vs. kairos.
A maturidade, a liberdade e a distância das imposições modernistas na obra "Lira dos cinqüent'anos". A mudança na visão da morte na poética bandeiriana.

A capacidade de assimilar múltiplas influências literárias, de conservar um equilíbrio entre a estética antiga e a nova e a fidelidade a uma sensibilidade própria e incomum. O espetáculo do mundo e o tratamento subtil dos temas universais na poesia do quotidiano.

A poesia social e a poesia metafísica de Carlos Drummond de Andrade. A perspetiva oblíqua do eu lírico na obra do poeta mineiro.

A poética do 'gauche'. Breve análise do «Poema das sete faces» e «José».


Bibliografia:

AA.VV. (1987): Manuel Bandeira: verso e reverso (São Paulo: Queiroz).

PONTIERO, Giovanni (1986): Visão geral de sua obra (Rio de Janeiro: José Olympio).


O absurdo da vida na obra de Manuel Bandeira

25 Março 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O absurdo da vida: constante na poesia de Manuel Bandeira. Leitura e comentário (continuação) do poema “Vou-me embora pra Paságarda”. A perfeita ausência de ênfase, o tom em aparência ligeiro e irreverente e a subjacente filosofia de vida (e morte) de Manuel Bandeira. O tema clássico da evasão. A irreverência e as imagens modernistas. "Momento num café" de Manuel Bandeira. A estampa do mecanicismo da vida moderna e a vontade crítica e preocupada do sujeito com a condição humana e com a cegueira da sociedade moderna relativamente aos problemas do homem satisfeito com a sua superficialidade. A dor e a precariedade ontológica.


No final da aula, os alunos consultaram as provas escritas (o primeiro teste da disciplina).

Bibliografia:

AA.VV. (1989): Homenagem a Manuel Bandeira. Organizador Maximiliano de Carvalho e Silva (Rio de Janeiro: Sociedade Sousa da Silveira / Presença).


Conferência: "O sarau do Binho e suas ações de incentivo à leitura e à literatura na periferia de São Paulo"

20 Março 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Conferência: "O sarau do Binho e suas ações de incentivo à leitura e à literatura na periferia de São Paulo". Conferência do poeta e articulador cultural Robinson Padial e da articuladora e produtora de coletivos culturais Suzi Soares.


O percurso poético de Manuel Bandeira

18 Março 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O percurso poético de Manuel Bandeira: a fidelidade à novidade e a pervivência de elementos permanentes na sua poesia.

Elementos permanentes da poética de Manuel Bandeira: a simplicidade, a negação da verbosidade, a ausência de ênfase.

A tensão entre a influência crepuscular e a pulsão modernista nos primeiros livros de Manuel Bandeira.

Uma carreira longa e variada: a poesia manuelina e o espectro da poesia contemporânea brasileira, da origem crepuscular aos experimentos da Poesia Concreta.

"Libertinagem": o triunfo da estética modernista e a tensão a respeito da melancolia dominante na poesia manuelina anterior.

O culto do poema em tom prosístico, cronístico ou humorístico.

Leitura e comentário do poema "Pneumotórax" de Manuel Bandeira. O modernismo formal e temático do poema: um indício de concessão à poesia-piada. O humor e a ironia: uma nova forma de catarse. A habilidade do poeta na modulação das tonalidades do verso humorístico. O tema do absurdo vital.

O absurdo da vida: constante na poesia de Manuel Bandeira. Leitura e análise inicial do poema “Vou-me embora pra Paságarda”.

 

 

Bibliografia:

ARRIGUCCI JR., Davi (1990): Humildade, paixão e morte: a poesia de Manuel Bandeira (São Paulo: Companhia das Letras).

HELENA, Lucia (1986): Modernismo brasileiro e vanguarda (São Paulo: Editora Ática).

OLIVEIRA, Vera Lúcia de (2000): Poesia, mito e storia nel modernismo brasiliano (Perugia: Guerra).

PONTIERO, Giovani (1986): Manuel Bandeira (visão geral de sua obra) (Rio de Janeiro: José Olympio Editora).