Sumários

O Humanitismo

25 Fevereiro 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

  O retrato da condição moral do protagonista como modelo de ironia a respeito da falta de ética e de escrúpulos da elite escravocrata do Brasil oitocentista.

A situação de "Memórias póstumas de Brás Cubas" numa terceira via de reação cáustica contra os paradigmas dos progressismos da altura.

O funcionamento deturpado de determinadas ideologias importadas da Europa num país sem tradição de pensamento teórico e onde prevaleciam muitas da condições coloniais.

O Humanitismo e as outras estratégias ironizantes e táticas humorísticas que veiculam a denigração de certas ideias filosóficas da altura.

O protagonismo conferido às disputas filosóficas através da centralidade narrativa de uma personagem isolada da realidade.

A possibilidade de edificar uma comunidade de leitores mais ampla através da mordacidade cáustica.

Breve análise dos mecanismos irónicos presentes no capítulo CXLI: o absurdo desenvolvido com paradoxal lógica (numa organização discursiva semelhante à da Modesta proposta de Swift) e a reverência no retrato do desvairado filósofo.


Bibliografia:

AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio).

AA.VV. (2009): Lembrar Machado de Assis. Org. V. Pinheiro Chaves, L. Moreira, S. Cardoso (Lisboa: CLEPUL).


O pessimismo machadiano: a interpenetração da crítica social e de uma trágica visão da vida.

20 Fevereiro 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O pessimismo machadiano: a interpenetração da crítica social e de uma trágica visão da vida. As fontes do pessimismo de Machado de Assis: Pascal e as ideias da finitude, a morte e o sentido da vida. «A pêndula» e o capítulo do delírio de Brás Cubas.

O retrato da condição moral do protagonista como modelo de ironia a respeito da falta de ética e de escrúpulos da elite escravocrata do Brasil oitocentista.

A caraterização complementar de outros representantes dessa sociedade.

Breve análise do capítulo «O almocreve».

A situação de "Memórias póstumas de Brás Cubas" numa terceira via de reação cáustica contra os paradigmas dos progressismos da altura.

O funcionamento deturpado de determinadas ideologias importadas da Europa num país sem tradição de pensamento teórico e onde prevaleciam muitas da condições coloniais.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio).

AA.VV. (2009): Lembrar Machado de Assis. Org. V. Pinheiro Chaves, L. Moreira, S. Cardoso (Lisboa: CLEPUL).

 


A renovação do Realismo na Literatura Brasileira

18 Fevereiro 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A renovação do Realismo na Literatura Brasileira. Século XIX: o Realismo, o Naturalismo e o 'Realismo machadiano'. Século XX: o Regionalismo e o Brutalismo. Século XXI: a literatura marginal.
Análise comparativa da representação da infância e da sociedade de classes conto «El niño proletario», de Osvaldo Lamborghini, em Capitães da areia, de Jorge Amado e nos relatos brutalistas de Rubem Fonseca.
A renovação da representação da cidade na literatura marginal.

Bibliografia:
AA.VV. (2013): Colóquio internacional 100 anos de Jorge Amado: história, literatura e cultura. Flávio Gonçalves dos Santos, Inara de Oliveira Rodrigues, Laila Brichta (Orgs.) (Ilhéus: UESC)
PETROV, Petar (2000): O realismo na ficção de José Cardoso Pires e de Rubem Fonseca (Lisboa: Difel).
VIDAL, Ariovaldo José (2000): Roteiro para um narrador: uma leitura dos contos de Rubem Fonseca (Ateliê).


Conferência “Infancias transatlánticas en el siglo XX como las fisuras de las ciudades y el progreso. Los casos de Alfredo Gómez Morel, Jorge Amado, Osvaldo Lamborguini y José Luandino Vieira”

13 Fevereiro 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Conferência do Professor Héctor Andrés Rojas (Universidad de Chile – Conicyt) sobre as relações entre a representação da cidade e a ficção sobre a infância no Chile, na Argentina e no Brasil durante o século XX.

Bibliografia:
ROJAS, Héctor Andrés (2018): "El río como la herida abierta de la ciudad latinoamericana", Taller de letras, 63, pp. 73-89. Disponível em:https://www.academia.edu/38171494/El_r%C3%ADo_como_la_herida_abierta_de_la_ciudad_latinoamericana


O “realismo” machadiano

11 Fevereiro 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A configuração do modo narrativo alternativo das Memórias póstumas.

A diferença existente entre o autorretrato e a autobiografia no discurso narrativo de "Memórias póstumas de Brás Cubas" (segundo a análise do professor Abel Barros Baptista).

O problema da ‘franqueza’ na textualidade da obra.

A subjetividade hipertrofiada do narrador machadiano. As relações do humor machadiano com o experimentalismo narrativo de Sterne.

A importância do leitor e a ironia. A construção ficcional do leitor ideal.

Análise do capítulo LXXIV do romance e análise do significado na obra da figura de D. Plácida.

O cetismo de Machado de Assis a respeito do ufanismo progressista da sociedade carioca do século XIX e a indulgência com a miséria humana.

Bibliografia:

AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio).

BAPTISTA, Abel Barros (1991): Em nome do apelo do nome (Lisboa: Litoral).