Sumários

O absurdo da vida na obra de Manuel Bandeira

3 Março 2022, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O percurso poético de Manuel Bandeira: a fidelidade à novidade e a pervivência de elementos permanentes na sua poesia.

Elementos permanentes da poética de Manuel Bandeira: a simplicidade, a negação da verbosidade, a ausência de ênfase.

A tensão entre a influência crepuscular e a pulsão modernista nos primeiros livros de Manuel Bandeira.

Uma carreira longa e variada: a poesia manuelina e o espectro da poesia contemporânea brasileira, da origem crepuscular aos experimentos da Poesia Concreta.

"Libertinagem": o triunfo da estética modernista e a tensão a respeito da melancolia dominante na poesia manuelina anterior.

O culto do poema em tom prosístico, cronístico ou humorístico.

Leitura e comentário do poema "Pneumotórax" de Manuel Bandeira. O modernismo formal e temático do poema: um indício de concessão à poesia-piada. O humor e a ironia: uma nova forma de catarse. A habilidade do poeta na modulação das tonalidades do verso humorístico. O tema do absurdo vital.

O absurdo da vida: constante na poesia de Manuel Bandeira. Leitura e análise inicial do poema “Vou-me embora pra Paságarda”.


Bibliografia:

ARRIGUCCI JR., Davi (1990): Humildade, paixão e morte: a poesia de Manuel Bandeira (São Paulo: Companhia das Letras).

PONTIERO, Giovani (1986): Manuel Bandeira (visão geral de sua obra) (Rio de Janeiro: José Olympio Editora).


Férias de Carnaval

1 Março 2022, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Férias de Carnaval


A renovação modernista da literatura brasileira (II)

24 Fevereiro 2022, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

As caraterísticas basilares da proposta literária modernista. A importância da ironia no Modernismo. Leitura e breve análise dos poemas «Guararapes» e «Erro de português», de Oswald de Andrade.

O mito bandeirante e o topos da tristeza brasileira.

A releitura irónica da identidade na obra Macunaíma de Mário de Andrade.

O manifesto “Antropófago” de Oswald de Andrade: a procura de uma arte de vanguarda especificamente nacional.


Bibliografia:

AA. VV. (2005): As aves que aqui gorjeiam – A poesia do Romantismo ao Simbolismo. Antologia organizada e apresentada por Paulo Franchetti (Lisboa: Cotovia).

HELENA, Lucia (1986): Modernismo brasileiro e vanguarda (São Paulo: Editora Ática).

OLIVEIRA, Vera Lúcia de (2000): Poesia, mito e storia nel modernismo brasiliano (Perugia: Guerra).


A renovação modernista da literatura brasileira

22 Fevereiro 2022, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

As mudanças sociais e urbanas na cidade de São Paulo e a necessidade de um novo olhar artístico.

Antecedentes da Semana de Arte Moderna de São Paulo. A Semana de Arte Moderna: o problema da importação das vanguardas da Europa.

O manifesto e a poesia “Pau-Brasil”. Leitura e breve análise do poema «Agente», de Oswald de Andrade.

 

Bibliografia:

AA. VV. (2005): As aves que aqui gorjeiam – A poesia do Romantismo ao Simbolismo. Antologia organizada e apresentada por Paulo Franchetti (Lisboa: Cotovia).

HELENA, Lucia (1986): Modernismo brasileiro e vanguarda (São Paulo: Editora Ática).


O Humanitismo

17 Fevereiro 2022, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O pessimismo e o capítulo do delírio de Brás Cubas.


A situação de "Memórias póstumas de Brás Cubas" numa terceira via de reação cáustica contra os paradigmas dos progressismos da altura.

O funcionamento deturpado de determinadas ideologias importadas da Europa num país sem tradição de pensamento teórico e onde prevaleciam muitas da condições coloniais.

O Humanitismo e as outras estratégias ironizantes e táticas humorísticas que veiculam a denigração de certas ideias filosóficas da altura.

O protagonismo conferido às disputas filosóficas através da centralidade narrativa de uma personagem isolada da realidade.

A possibilidade de edificar uma comunidade de leitores mais ampla através da mordacidade cáustica.

Breve análise dos mecanismos irónicos presentes no capítulo CXLI: o absurdo desenvolvido com paradoxal lógica (numa organização discursiva semelhante à da Modesta proposta de Swift) e a reverência no retrato do desvairado filósofo.



Bibliografia:

MURICY, Katia (1988): A razão cética (Machado de Assis e as questões do seu tempo) (São Paulo: Companhia das Letras).

PASSOS, José Luiz (2000): "Realism and moral reasoning: an analysis of Machado de Assis criticism of Eça de Queiróz", "Estudos portugueses e africanos", 36: 5-20.