Sumários
O pessimismo machadiano
15 Fevereiro 2022, 11:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
O pessimismo machadiano: a interpenetração da
crítica social e de uma trágica visão da vida. As fontes do pessimismo de
Machado de Assis: Pascal e as ideias da finitude, a morte e o sentido da vida. A importância do tempo na reflexão existencial machadiana. Leitura e breve análise do capítulo «A pêndula». Leitura e breve análise comparatista de uma passagem do livro O, de Nuno Ramos.
Bibliografia:
AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio).
FACIOLI, Valentim (2008): Um defunto estrambótico: análise e interpretação das Memórias póstumas de Brás Cubas (São Paulo: Universidade de São Paulo [2ª ed.]). |
Ironia e crítica social no romance "Memórias póstumas de Brás Cubas" (II)
10 Fevereiro 2022, 11:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Análise dos capítulos "O almocreve" e "A herança".
O retrato da condição moral do protagonista como modelo de ironia a respeito da falta de ética e de escrúpulos da elite escravocrata do Brasil oitocentista.
A caraterização complementar de outros representantes dessa sociedade.
Bibliografia:
AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio).
AA.VV. (2009): Lembrar Machado de Assis. Org. V. Pinheiro Chaves, L. Moreira, S. Cardoso (Lisboa: CLEPUL).
Ironia e crítica social no romance "Memórias póstumas de Brás Cubas"
8 Fevereiro 2022, 11:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Análise do capítulo LXXIV do romance e análise do significado na obra da figura de D. Plácida.
O cetismo de Machado de Assis a respeito do ufanismo progressista da sociedade carioca do século XIX e a indulgência com a miséria humana.
Bibliografia:
AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio)
O prólogo de Memórias póstumas de Brás Cubas
3 Fevereiro 2022, 11:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
O narrador ‘desconfiável’.
A subjetividade hipertrofiada do narrador machadiano. As relações do humor machadiano com o experimentalismo narrativo de Sterne.
A importância do leitor e a ironia. A construção ficcional do leitor ideal.
Bibliografia:
FACIOLI, Valentim (2008): Um defunto estrambótico: análise e interpretação das Memórias póstumas de Brás Cubas (São Paulo: Universidade de São Paulo [2ª ed.]). |
A ausência de 'cor local' na escrita machadiana: a subversão do cânone romântico (a respeito do caráter nacionalista da literatura)
1 Fevereiro 2022, 11:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
A natureza problemática da escrita machadiana a respeito da ideia de literatura nacional desenvolvida pelos escritores românticos.
Uma tentativa de solução pacífica: a obra machadiana interpretada como uma crónica complexa e original do II Império.
Panorama das diferentes fases e obras do percurso literário de Machado de Assis: a fase romântica, a fase de maturidade e uma certa fase de 'dissecação', em que o autor escreveria Essaú e Jacó e Memorial de Aires.
A evolução do romance machadiano. Exame e discussão da classificação convencional dos romances de Machado de Assis em duas fases e da denominação "realismo machadiano".
A divergência de uma certa poética da vaguidade machadiana e o Realismo/Naturalismo.
Análise inicial do prólogo de Memórias póstumas de Brás Cubas. A ousadia do prólogo e os elementos principais desse modo narrativo alternativo: a vaguidão, a ironia.
Bibliografia:
MURICY, Katia (1988): A razão cética (Machado de Assis e as questões do seu tempo) (São Paulo: Companhia das Letras).
PASSOS, José Luiz (2000): "Realism and moral reasoning: an analysis of Machado de Assis criticism of Eça de Queiróz", "Estudos portugueses e africanos", 36: 5-20.