Sumários
9 Maio 2019, 10:00
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Fernando Guerreiro
Exercício escrito
7 Maio 2019, 10:00
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Fernando Guerreiro
1. ruptura com o cinema clássico japonês e o melodrama ("humanista") do pós-guerra; 1.1. uma dipla inscrição: no género de filmes de "jovens" ("taiyozoku": "sun tribe"> os 3 Ss: "sex, speed, thrills") e na "nova vaga" japonesa ("nubaro bagu");
2. a temática da "juventude": 2.1. relação entre gerações: a dos pais (crise de valores e da família), dos irmãos mais velhos ("rebeldes com causa", 1950), a mais nova ("rebeldes sem causa",1960); individualismo (mais "ninjo" que "giri"), hedonismo e apolitismo -a centralidade do motivo do "dinheiro";
3. uma estética do "choque": 3.1. bidimensionalidade (em scope) da imagem e ausência de profundidade (psicológica ou representativa: do espaço); 3.2. montagem de atracções e descontinuidade (contrapontica) entre Som e Imagem;
4. um cinema iconoclasta:a alegoria do Sol (=Japão) na trilogia: a dupla morte (suicídio?) do final do filme.
* projecção (comentada) de um dvd do filme
(NOTA: este ponto não vem para o teste)
2 Maio 2019, 10:00
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Fernando Guerreiro
(cont.)
3.3. determinismo do "plano" ("cadre") : insular, global e fechado, desarticulado do real, que provoca o "isolamento" ("plano-prisão"= "piège") e conecta directamente com o "imaginário" ("fantasma") que fixa e objectiva; situação"em rede" e com "mise en abyme" dos ecrãs (net) e da própria forma do filme
3.4 qual o Ponto de Vista por detrás da "rede": do quarto, da câmera(=cinema) ou do "fantasma"?;
3..5.relação real/ virtual (plano da representação) trabalhada pela alternância (concorrência) cinema/ vídeo (virtual);
3.6. estrutura "en boucle" e final aberto:i) "fugir" (preservar no "humano") ou aceitar o "devir-fantasma"?; ii) "nada" (morte) ou "eternidade" (presente intemporal do fantasma); iii) fim ou começo do mundo?; o estatuto da última imagem: filme como "memória futurista de recordações esquecidas" (Hiroshima)(D. Arnaud) ou "filme-emissário" de "coisas a acontecer" no presente das imagens (Kurosawa)?
* projecção (comentada) de um dvd do filme
30 Abril 2019, 10:00
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Fernando Guerreiro
O cinema japonês no pós-guerra: 1) dois choques/ traumas: 1.1. a derrota militar (catástrofe nuclear) e o fim do mito solar do Império e da figura do Imperador; 1.2. o boom económico dos anos 50/60 (crise e transformação dos valores do indivíduo e da família); 2. no cinema: 2.1. o "kaidan eiga" (história de fantasmas mais tradicional) e 2.2. o cinema catástroeo (de monstros) pós-nuclear: "Godzilla" (Hiroshi Honda, 1954) e o cinema "hibakusha" (dos efeitos nos corpos das bombas de Nagasaki e Hiroshima ); 3. o novo horror (J ou V-horror) dos anos 80 e 90: a relação com as vanguardas teatrais do fim dos anos 60, o "pinku eiga"e o "manga: produção em super-8 (undergroung) ou para Tv e vídeo; 4. a "teoria Konaka": como introduzir o Fantástico (e o fantasma) no quotidiano das "pessoas comuns"(cruzamento com o "shomin eiga").
Kyoshi Kurosava: 1. um cinema de géneros, a desconstruir/ subverter; 2. o cenário da "catrástrofe" numa Tóqui deserta e implodida; 3. a questão do Fantasma : 3.1. a alegoria dos "pontos luminosos" na net como analogia com o "meio social" (humano): a questão da "comunuicação"e da invasão/ substituição do mundo real pelo virtual;; 3.2. a natureza do "fantasma" inte-rmedialidade (duplo corpo real/ virtual),desrealização/ dessocialização e enconchamento do indivíduo (motivo da "solidão", natureza comum aos vivos aos fantasmas), efeitos de desfiguração (o "flou") e corporalidade" (materialidade" : a "língua dos mortos" (cont.)
* projecção dos primeiros 20mn do filme
Bibliografia: texto de Diane Arnaud na pasta da cadeira (verde,4)
23 Abril 2019, 10:00
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Fernando Guerreiro
Não houve aula.
Pausa da Páscoa