Sumários

Pausa da Páscoa

18 Abril 2019, 10:00 Fernando Guerreiro

Não houve aula.

Pausa da Páscoa.


Kenji Mizoguchi, "Ugetsu Monogatari" (2)

16 Abril 2019, 10:00 Fernando Guerreiro

(cont.)
2.2. o plano do Fantástico: i) continuidade entre o mundo dos vivos e o dos mortos; ii)um fantástico de "fronteira(s)"; iii) dois planos do "fantástico": o "onírico" (Myagi) e o "demoníaco" (Lady Watasa - elementos Nô do personagem);
2.3. a "licção" do filme: construção simbólica em círculo.
* projecção (comentada) do filme, assim como da parte final de "Dark Water" de Hideo Nakata


O Cinema de Terror japonês. Kenji Mizoguchi

11 Abril 2019, 10:00 Fernando Guerreiro

O Cinema de Terror japonês

1. Fantástico clássico (anos 50): duas vias de entrada: 1) o teatro Kabuki (teatro simbólico de efeitos/ atracções: os "keren"): excitação sensorial= sensacionalista do cérebro por todos os meios (Eisenstein);  2) o Gótico Endo: perda simbólica da figura do samurai  -conflito individualismo (vs) código de honra -, com a figura da "mulher" ( sofredora) como salvaguarda da tradição;

2. características: 2.1) continuidade entre os planos da vida e da morte; 2.2.)corporalidade do fantasma; 2.3.sua eficácia; 2.4.uso de objectos0fétiches (exorcismos): 2.5. todos os actos t^m consequência ("karma"); 2.6 retorno do recalcado.


Kenji Mizoguchi, "Contos da Lua Vaga depois da Chuva" (1953)

1. o carácter ornamentaldo Cinma clássico japonês (anos 30/40) (David Bordwell;

2, a concepção "composicional" da forma em Mizoguchi: 2.1. o uso do "long shot" e do plano-seq^ncia ("long take"); 2.2. uma forma fluída, volumétrica, incorporando a dimensão do Tempo

"Contos da Lua Vaga depois da Chuva" (1953)

1. uma alegoria da guerra;

2.três registos expressivos: i) naturalista (a guerra); ii) a rarefacção caligráfica/ estética do "vazio" na representação da Natureza; iii) ornamental : a questão do "belo" ("procurara o belo na sombra", Tanikazi) (a mansão de lady Wakasa).

* projecção de 3 segmentos de "Ghost Story of  Yotsua"  " de Nabuo Nakagawa (1959)


Akira Rurosawa, "Ikiru" (2)

9 Abril 2019, 10:00 Fernando Guerreiro

Projecção (comentada) do resto do dvd com o filme.


Akira Kurosawa, "Viver" (1)

4 Abril 2019, 10:00 Fernando Guerreiro

Akira Kurosava, "Viver" (1952)
1. Kurosawa no pós-guerra: um cinema humanista, dostoyewskiano e do sujeito=indivíduo
2."Viver" (1952)
2.1. a doença como metáfora: da morte à vida; sentido intransitivo da forma verbal "Ikiru" (viver);
2.2. Watanabe: um herói moderno, existencialista e brechtiano;
2..3. uma estética (moderna) da agressão: excesso, montagem cortante, descontinuidade som/ imagem;
2.4.complexidade da estrutura narrativa: a "voz-sobre"; dos colegas e família; Toyo e o grupo das mulheres (a "emoção" como crítica da retórica do discurso burocrático masculino);
2.5. um filme estruturado pelo "vazio" (elipse) da morte e dado entre duas imagens: a da radiografia e a do retrato de Watanabe no velório;
2.6. cinema e vida: a prorura de algo "maior" ("mais directo") do que a "arte"; a figura (metáfora) do brinquedo construído por Toyo.
* projecção (comentada) dos primeiros 30mn do filme
Bibliogrfia: texto de Tadao Sato sobre o cinema japonês durante e depois da IIª Grande Guerra e de Noel Burch sobre o filme de Kurosawa