Sumários

Exercício escrito

29 Outubro 2015, 12:00 Fernando Guerreiro

Exercício escrito


J. Demy, "Les Demoiselles de Rochefort" (2)

27 Outubro 2015, 12:00 Fernando Guerreiro

3.  fórmula do filme: Jazz + Cinemascope + Technicolour : 3.1. a música como "estrutura" da forma (da "mise en scêne" (JM Costa)); 3.2.os cenários como instalações óptico-sonoras ("décors-descriptions colorées", Deleuze); 3.3. o "musical" como forma ideal (optimizada) do cinema (Elsaesser);

4. o Plano-sequência como corporização da "forme-ballade" da Nouvelle Vague francesa (Deleuze): 4.1. a continuidade permite o "acabamento" da acção como canto/ dança; 42.trabalho sobre o Tempo como extensão ou duração: precipitação no aqui=presente (dança) ou projecção no "tempo longo" do passado/ futuro (canto);  4.3. o real aumentado do Plano-sequência como linha ondulatória/ movimento contínuo do mundo de que o filme capta o Númerro


O Plano-sequência no musical: J. Demy, "Les Demoiselles de Rochefort! (1962)

22 Outubro 2015, 12:00 Fernando Guerreiro

1. O Cinema e a Dança: i) não só imagens em movimento mas imagens que dançam; ii) a dança como problematização e exponenciação do movimento: iii) o corpo flutuante do espectador; iv) funções: simplificar/ resolver impasses do real; incorporação/ modalização do tempo nas imagens; trabalhar tensão entre bidimensionalidade (2D) da imagem e tridimensionalidade (3D) da profundidade de campo;

2. o "universo em cantado" de J. Demy: i) fechado (perfeito) e aberto (ao real, imaginário); ii) construído/ suspenso de um sistema de ecos/ ressonâncias (de personagens, lugares, melodias, vozes); iii) continuidade da língua/ poesia, fala/ canto e gesto/ dança; iv) um cinema do (des/re-)encontro: acaso e destino; v) plano do género - uma dupla influência: o musical americano (clássico: MGM; e moderno. "West Side Story") e a tradição francesa (do "realismo poético" ao cinema de "variedades"); uma "ópera popular (jazz) cantada" (Deleuze)

* projecção da abertura do filme

Bibliografia: textos de Jonathan Rosembaum e de José Manuel Costa/ António Rodrigues (catálogo da Cinemateca) na pasta da cadeira 


W. Wyler, "The Best Years of Our Lives" (1946) (2)

20 Outubro 2015, 12:00 Fernando Guerreiro

2.3. o Plano-sequência com profundidade de campo (diferenças em relação a Welles): a chamada telefónica no bar de Butch; 2.4. Fred no cemitério de aviões: a dissociação som/ imagem (do signo cinematográfico); 2.5. a centralidade do personagem de Homer: o uso de um não-actor, Harold Russell; uma crise de representação: o problema da castração (figurações); o "fazer" como estética (e ética) do filme; 2.6. a sequência do casamento ("home movie"): solução da crise?

 * projecção da 2ª parte de um dvd do filme  


O Plano-sequência: William Wyler

15 Outubro 2015, 12:00 Fernando Guerreiro

1. o Plano-sequência segundo André Bazin: um cinema da continuidade e da "escrita directa do real": características ("No Magic Wand");

2. o paradoxo de W. Wyler: um "autor" não-autor, com um estilo por defeito, neutro (transparente), negativo (Bazin, Lenhardt);

3. "The Best Years of Our Lives" 81946): 3.1. como filme de guerra (do "retorno a casa") "escrito pelos acontecimentos" (Wyler); o contributo de Gregg Toland como operador; 3.2. simplificação e complexificação formal: o motivo do "espelho" como índice de "reflexividade," tanto psicológica como formal; padrões geométricos, efeitos de reenquadramento no plano; do contraluz de massas/ dramático de O Welles ("Kane") à grelha de sombras de Wyller 

 * pojecção de um segmento (20mn) do filme (que continua na próxima aula)

Bibliografia: artºs de A. Bazin na pasta da cadeira e na Antologia.