Sumários

Primitivismo e vanguarda no Modernismo brasileiro: o “Manifesto Antropófago” e a pintura de Tarsila do Amaral

14 Outubro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A evolução do diálogo entre o primitivismo e a arte moderna: o "Manifesto Antropófago".

Análise de alguns excertos do manifesto de Oswald de Andrade e, complementarmente, da pintura “O Abaporu” de Tarsila do Amaral.

A pintura antropofágica de Tarsila do Amaral. Análise inicial da pintura "O Abaporu": a emancipação através da nomeação (a escolha no título de uma palavra de origem tupi), a evocação da especificidade nacional (através do oswaldiano “azul cabralino”, do sol, da vegetação e do indígena), a representação distorcida do antropófago e o simbolismo dos pés imensos (a representar a posse da terra), a representação das formas distorcidas e geometrizadas e a influência do cubismo e o uso subjetivo das cores e a influência do fauvismo de Matisse.

Análise de alguns excertos do manifesto oswaldiano a partir do estudo de “O Abaporu”: a Antropofagia e a metáfora do processo de formação crítica da cultura brasileira, a recusa da imposição de modelos culturais europeus, a saudade e o exotismo na visão do Brasil.

 

Bibliografia:

AA.VV. (2005): Seria uma rima, não seria uma solução: a poesia modernista. Antologia organizada e apresentada por Abel Barros Baptista e Osvaldo M. Silvestre (Lisboa: Cotovia).

HELENA, Lucia (1986): Modernismo brasileiro e vanguarda (São Paulo: Editora Ática).

ODILON, Marcus (2001): Antropofagia, existiu ou não? (João Pessoa: Sal da Terra [2ª ed]).


O lúcido esforço de adaptação de um grupo recém-imaginado sob o signo do maquinismo: a Semana de Arte Moderna entendida como ensaio da vanguarda brasileira

9 Outubro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Reflexão a respeito da verdadeira renovação das artes plásticas na Semana de Arte Moderna.

O domínio da influência pós-impressionista nas pinturas expostas na Semana de 22.

As estratégias para mascarar uma modernidade ainda em processo de assimilação: a presença dos quadros pintados por Anita Malfatti antes da exposição de 1917, os trabalhos de modernização de Brecheret, o fingimento da modernidade na Natureza dadaísta de Ferrignac ou a falsificação irónica da vanguarda de Yan Almeida Prado.

A orientação de algumas peças para uma arte especificamente brasileira: o estilo neocolonial da arquitetura e a inspiração nacional de certas esculturas de Brecheret e certas pinturas de Malfatti.

 

A reorientação do Modernismo: uma cultura e uma vanguarda especificamente brasileira. A mediação entre o primitivismo e a arte moderna: o "Manifesto Pau-Brasil".

Análise de alguns excertos do manifesto de Oswald de Andrade e, complementarmente, da pintura “O mamoeiro” de Tarsila do Amaral.

 

 

Bibliografia:

AA.VV. (2005): Seria uma rima, não seria uma solução: a poesia modernista. Antologia organizada e apresentada por Abel Barros Baptista e Osvaldo M. Silvestre (Lisboa: Cotovia).

BATISTA, Marta Rossetti (1985): Anita Malfatti no tempo e no espaço (São Paulo: IBM).

FABRIS, Annateresa (1994): O futurismo paulista (São Paulo: Perspectiva).

HELENA, Lucia (1986): Modernismo brasileiro e vanguarda (São Paulo: Editora Ática).


Avaliação da importância (real) da Semana de Arte Moderna na cultura brasileira contemporânea

7 Outubro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Análise dos textos «Arte Moderna» de Mário de Andrade e «Vagabundo Borra-Telas» de Oswald de Andrade, publicados na imprensa de São Paulo no ano da Semana de Arte Moderna, 1922.

A missão modernizadora e a necessidade de imaginar ex-novo as normas do Modernismo Brasileiro: a conceção comum das vanguardas de não estarem destinadas a reinventar a Arte a partir de normas preestabelecidas.

O posicionamento provocador e futurista dos autores. A denominada ‘fase de euforia’: a novidade das linguagens, dos temas, das técnicas artísticas; o fascínio provocado pelo desvario, a velocidade e a simultaneidade; o ufanismo inspirado pelos mitos culturais do Brasil entendido como ‘país novo’ ou ‘civilização jovem’ por oposição ao mundo decadente representado pela Europa.

As repercussões da Semana de Arte Moderna: análise de notícias, críticas e opiniões de leitores publicadas nos jornais de São Paulo e Porto Alegre.

Análise de um excerto do ensaio 22 por 22 de Maria Eugênia Boaventura: o valor simbólico e real da Semana.

 

 

Bibliografia:

AA.VV. (1972): Semana de 22 – Antecedentes e consequências (São Paulo: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).

BOAVENTURA, Maria Eugênia (2000): 22 por 22: a Semana de Arte Moderna vista pelos seus contemporâneos (São Paulo: Edusp).


A importância simbólica da Semana de Arte Moderna

2 Outubro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Os antecedentes do Modernismo brasileiro (II): a escultura de Vítor Brecheret. Breve análise do «Monumento às bandeiras» de Brecheret: a mitificação cultural da figura do bandeirante e a modernidade épica da representação do grupo escultórico.

O descompasso entre a mutação da arte e a precariedade da mutação percetiva no início da década de vinte: a admiração de Oswald de Andrade dos elementos de transição – daquilo que ele denomina a ‘poética do não-acabado de Rodin – da escultura «Eva» de Brecheret.

O primeiro grande diálogo interartístico na cultura brasileira contemporânea: a Semana de Arte Moderna.

Reflexão a respeito do valor simbólico da Semana de Arte Moderna. A estratégia futurista e a atitude iconoclasta dos participantes: a procura do escândalo e da divulgação das novas propostas artísticas.

 

 

Bibliografia:

AMARAL, Aracy (1979): Artes plásticas na semana de 22 (São Paulo: Editora Perspectiva [4ª ed.]).

FABRIS, Annateresa (1994): O futurismo paulista (São Paulo: Perspectiva).


Os antecedentes do Modernismo brasileiro

30 Setembro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Os antecedentes do Modernismo brasileiro: a pintura de Anita Malfatti e a escultura de Vítor Brecheret.

Análise de «O homem amarelo» de Anita Malfatti.

O descompasso entre a mutação da arte e a precariedade da mutação percetiva na Semana.

A 'modernidade moderada' dos pensadores da Semana: o processo de procura de novas formas da linguagem em consonância com a nova autonomia da arte.

A Semana e as estratégias 'futuristas': a dessacralização do passadismo e uma vaga explicação do modernismo.


Bibliografia:

AA.VV. (1972): Semana de 22 – Antecedentes e consequências (São Paulo: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).

BATISTA, Marta Rossetti (1985): Anita Malfatti no tempo e no espaço (São Paulo: IBM).