Sumários

Análise de um texto de Hélio Oiticica sobre a função da “Tropicália” na arte brasileira contemporânea.

4 Dezembro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Análise de um texto de Hélio Oiticica sobre a função da “Tropicália” na arte brasileira contemporânea.

Os símbolos do tropical e o 'Tropicalismo': a antropofagia da Antropofagia. A transposição de certas propostas do "Manifesto antropofágico" de Oswald de Andrade.

A crítica à influência da cultura pop e de massas no panorama artístico brasileiro.

A negação do mito da pureza do ponto de vista artístico: a confluência de linguagens e meios e a dispersão de suportes.

A centralidade do híbrido, do ambíguo e do marginal na “Tropicália” e na arte do período: a mistura da síntese construtiva e do experimental, do rigor geométrico e da improvisação da arquitetura das favelas, da ordem e do desequilíbrio, do bom e do mau gosto, da arte e dos novos meios e dos elementos naturais.

O eco nas diferentes manifestações artísticas do período: o cinema e a nova música popular do grupo reunido por Caetano Veloso e Gilberto Gil.


AA.VV. (2012): H. O. supra sensorial, a obra de Hélio Oiticica (Rio de Janeiro: N-Imagem).

AYALA, Waldir (s.d.): Arte brasileira contemporânea (Rio de Janeiro: Colorama).


O fim das fronteiras entre arte e mundo: a instalação de Hélio Oiticica Tropicália, precursora dos caminhos da arte atual

2 Dezembro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O 'Projeto ambiental' de Hélio Oiticica.

O construtivismo favelado de Tropicália: a perspetiva etnológica e política da arte.

O ambiente tropical da instalação e a sensação ‘de que se estaria de novo pisando na terra’. Os símbolos do tropical e a sua função: a objetivação de uma imagem brasileira através da ‘devoração’ dos símbolos culturais. A negação da figuração de uma determinada realidade nacional através da arte.

A negação do mito da pureza do ponto de vista cultural: a importância da mestiçagem na formação e renovação da cultura brasileira.

A participação do público na “Tropicália”: da imagem à experiência e da contemplação à perceção.

 

Bibliografia:

AA.VV. (2002): Esthétique des favelas: les favelas de Rio à travers l'oeuvre de Hélio Oiticica/Paola Berenstein (Paris/Budapeste/Torino: L'Harmattan).

AA.VV. (2008): Hélio Oiticia: a pintura depois do quadro. Organizado por Luciano Figueiredo (Rio de Janeiro: Silvia Roesler Edições de Arte).


Not Taught.

27 Novembro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Devido à ausência da professora (que, entre os dias 26 e 27 de novembro, se encontrará no Colóquio de Outono organizado pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho), a aula do dia 27 de novembro não será lecionada. Foi marcada a aula de reposição no dia 7 de dezembro (das 12:00h às 14:00h na sala 2.2).


A exemplaridade da prática artística de Hélio Oiticica no Brasil contemporâneo

25 Novembro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A proposta concreta e neoconcreta: as pesquisas plástico-escriturais e performativas dos artistas. Análise de um caso paradigmático na procura de novos caminhos à expressão artística: as representações interartísticas de Augusto de Campos.

O pioneirismo, a rápida evolução e aperfeiçoamento e a lúcida reflexão crítica de Hélio Oiticica nas décadas de '50 e '60.

Exame sintético das primeiras pesquisas a respeito da problemática cor-tempo-espaço nos Monocromáticos e nos Bilaterais. As primeiras obras tridimensionais de Oiticica: os Relevos e os Núcleos. A superação da arte visual: o PN1, a primeira pintura habitável pelo espetador.

A consequência fundamental desse primeiro Penetrável: a valorização do corpo como elemento determinante na perceção e as pesquisas sensoriais. Os Bólides e os Parangolés.

 

Bibliografia:

AA.VV. (2012): This is Brazil! (A Coruña: Ayuntamiento de A Coruña).

BRITO, Ronaldo (1999): Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro (São Paulo: Cosac & Naifi).

GULLAR, Ferreira (1985): Etapas da arte contemporânea: do Cubismo ao Neoconcretismo (São Paulo: Nobel).


A influência do abstracionismo moderno na pintura concreta e neoconcreta brasileira.

20 Novembro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Devido à ausência da professora (que, entre os dias 26 e 27 de novembro, se encontrará no Colóquio de Outono organizado pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho), a aula do dia 27 de novembro não será lecionada. Foi marcada a aula de reposição no dia 7 de dezembro (das 12:00h às 14:00h na sala 2.2).

 

Max Bill e a entrada do ideário plástico concreto na América Latina. A exposição do artista no Museu de Arte de São Paulo e a presença da delegação suíça na I Bienal de São Paulo.

A arte concreta: o movimento artístico mais dinâmico depois do Modernismo. Os princípios artísticos: a rigorosidade abstrata, as pesquisas de cor e ritmo, a postura profundamente intelectual.

O Grupo Ruptura. A exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo. O manifesto do Grupo Ruptura: a abertura para um novo caminho de debate nas artes plásticas no interior das próprias vertentes não-figurativas.

Os desdobramentos da arte concreta: a poesia concreta e o lançamento da revista Noigrandes.

A arte neoconcreta: o Grupo Frente do Rio de Janeiro. A defesa e a prática de uma maior liberdade em relação às teorias concretas de Max Bill.

Elementos comuns dos dois grupos: a capacidade de furtar-se da 'brasilidade', a construção de novas lógicas formais, o vínculo da modernidade com o racional.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1986): Do Modernismo à Bienal. Coord. Ilsa Kawall Leal Ferreira (São Paulo: Museu de Arte Moderna)

AYALA, Walmir e BARDI, Pietro (s/d.): Arte brasileira (Rio de Janeiro: Colorama).

CAMPOS, Augusto; CAMPOS, Haroldo e PIGNATARI, Décio (1965): Teoria da poesia concreta: textos críticos e manifestos (São Paulo: Edições Invenção).

CAVALCANTI, Carlos (1966): A pintura moderna no Brasil: a Semana de Arte Moderna e as Bienais de São Paulo (Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Cinema Educativo).