Sumários

Comunicação Verbal e Não Verbal

20 Fevereiro 2024, 17:00 Filomena Maria Confraria Viana Guarda


Partindo da questão "será que a língua que utilizamos condiciona o modo como pensamos e percepcionamos a realidade?" abordou-se a problemática da relatividade linguística; discutiu-se a Hipótese Sapir-Whorf e a sua validade relativa em resultado de estudos mais recentes. 

O Modelo de Desenvolvimento da Sensibilidade Intercultural

19 Fevereiro 2024, 15:30 Marta Pacheco Pinto


Continuação da análise do MDSI a partir da leitura de David Katan (2004). O modelo procura explicar como os indivíduos reagem e se relacionam com a diferença cultural. Discussão da fase da defesa – a de rejeição e resistência à diferença cultural ou, pelo contrário, de sobrevalorização da diferença –, que é mais propensa à estereotipação. Definição de “estereótipo” (Barker 2004) como categorização/construção/representação generalista e simplificada que é imposta de fora a um determinado grupo cultural e que circula como se fosse uma verdade indiscutível. As fases remanescentes – minimização, aceitação, adaptação e integração – foram definidas pelos estudantes em grupos de trabalho e, no final da aula, cada grupo partilhou a sua compreensão de cada fase.

Introdução à comunicação intercultural

16 Fevereiro 2024, 12:30 Lucia Comparin


Globalização linguística e línguas ameaçadas

Definindo Comunicação

15 Fevereiro 2024, 17:00 Filomena Maria Confraria Viana Guarda


Reflexão em torno do conceito de "comunicação": o processo de comunicação e a importância do contexto (David Berlo); a relação entre cultura e linguagem; atribuição de significado e de causa (causas externas e internas).

Leitura comentada de excertos do texto "A grande Migração" (1992) de Hans Magnus Enzensberger: migração e integração; egoísmo colectivo e ódio ao estrangeiro.

Da representação ao modelo de desenvolvimento da sensibilidade intercultural

14 Fevereiro 2024, 15:30 Marta Pacheco Pinto


Conclusão da discussão do texto de Stuart Hall. As abordagens teóricas ao uso da linguagem como meio de representação: reflexiva, intencional e construtivista. A representação como construção cultural, que pressupõe uma partilha de códigos; a cultura como partilha de representações.

Apresentação da figura do japanófilo Wenceslau de Moraes, cuja crónica “O jin-rick-shá” (1888) (Traços do Extremo Oriente, 1895) foi analisada como representação de uma experiência cultural numa Singapura cosmopolita e serviu de pretexto para explorar o modelo de relacionamento intercultural proposto por Milton Bennett. Procurando explicar como os indivíduos reagem e se relacionam com a diferença cultural, o modelo divide-se em seis fases de desenvolvimento organizadas em torno de dois polos, o do etnocentrismo e o do etnorelativismo: negação, defesa, minimização, aceitação, adaptação e integração. Discussão das duas primeiras fases.