Sumários

Godard, "Week-end" (2)

16 Maio 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

(cont.)

3. a nova fórmula estética: "fim da Gramática" (Marinetti) + início do estioi "flamejante" (romanesco?) em cinema; 4. plano antropológico: civilização ou barbárie?: o motivo do canibalismo. A questão da Revolução (=utopia) e do seu discurso: "langage d'Octobre". 5. Fim do cinema?

* projecção (comentada) de um dvd do filme de Godard 


O cinema de Jean-Luc Godard, "Week-end" (1967)

11 Maio 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

1. Godard, anos 60: 1.1. um cinema da "busca total" e permanente: (re)fazer e desfazer o cinema; partir do zero, uma "tábula rasa" (Rossellini); 1.2. um cinema metapoético: a "forma-ensaio"; um cinema dialógico/ polilógico, da problematização e não da solução, mais "produção" do que "produto"; 1.3. o "genérico" (prólogo) como "abregé" (temático) e "matriz" (formal): lógica da redução 2D, da iconização das situações e das formas; a "grelha tricolor": sobreposição da função icónica à descritiva; denotação= conotação; 2. a questão da Imagem: atomística, aberta, heterogénea; dissociação Som/ Imagem: o Som como inscrição do "real" (fora de campo) e do tempo (as canções); 1.4. a situação de guerra (luta de classes) no plano dos signos; situação generalizada de "faux raccord" entre imagens e entre sons e imagens,

* projecção da sequência da "ida ao cinematógrafo" de "Les Carabiniers" (1963)

 


A estética do "acidente" em Cortazar/ Godard

9 Maio 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

0. Entrega dos testes (1º exercício escrito)

1. a estética do "acidente" na contemporaneidade (Virillio, Ballard, Godard).

2. Julio Cortazar, "Autoestrada do Sul" (1965): 2.1. uma "ficção amalgama"; 2.1.1. plano do género: intersecção e miscigenação (pós-moderna) com outras artes: o cinema e o teatro (o teatro "pânico" de Arrabal, "Cemitério de Automóveis", 1958); 2.1..2. plano narrativo: simultaneidade paratática de micronarrativas, justapostas mais por processos de "colagem" do que de "montagem"  e encadeando-se segundo a lógica aleatória da "teoria do caos"; 2.1.3. plano do discurso: o conto como "travelling-instalação", forma de encaixe de acções e acidentes: a "paragem" como crise de representação - efeitos de desfamiliarização e estranhamento; 2.1.4. a Descrição (míope, exaustiva, reperitiva, estática) no lugar da acção (da Imagem-Movimento à Imagem-tempo (Deleuze)); 2.1.5.  utopia das novas formas de sociabilidade: nostalgia do regresso à natureza (primitivismo).

* projecção da sequência da reconstituição do desastre de James Dean em "Crash" de David Cronenberg

Bibliografia artº de Júlia Moreno Silva Costa e textos de Arrabal sobre o teatro "pânico" na pasta da cadeira


M. Oliveira, "Benilde" (2)

4 Maio 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

Projecção de um dvd de "Benilde ou a Virgem-mãe" de Manoel de Oliveira


Manoel de Oliveira, "Benilde" (1975)

2 Maio 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

4. Manoel de Oliveira, "Benllde": 4.1. as relações entre Cinema e Teatro segundo o autor;4.2. o cinema em transe: a repossessão do teatro pelo cinema - os planos-sequência do início e do fim: a "encarnação" como figura do paradoxo da imagem de cinema 4.3.  um cinema da luz e das sombras (da projecção): a dupla referência ao cinema mudo e ao Expressionismo; 4.4. um cinema da "palavra": a "dicção" como "mostração"; o Som (a palavra) como 3D (fora de campo) da imagem; a construção de uma "posição de escuta" (do espectador); 4.5. o Tempo na imagem (a "imagem-tempo", Deleuze): 4.6. o filme no lugar da tensão/ irresolução das relações entre teatro e cinema.

Bibliografia: textos de Mathias Lavin e de Randall Johnson na pasta da cadeira