Sumários

José Régio, "Benilde" (2)

27 Abril 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

3.2. um "drama" da encarnação modalizado pelo naturalismo e o expressionismo: as marcas do cinema na 1ª didascália e na "grande cena muda" do IIº acto; 3.3. um personagem do espaço do "entre": entre o Sublime e a Comédia (simulação, histeria); 3.4. de onde fala Benilde?: um discurso entre o delírio e a verdade; o duplo interdito do sexo e da nomeação (do "outro"); 3.5. a "grande cena muda" do Fantasma: a objectivação/ realização do Fantasma (o encontro com o Anjo): complexidade e impasses da posição "mística"; o "sacrifício" (a "morte") como saída fundadora (Sena),

* projecção da sequência do sonambulismo de Hellen em "Nosferatu" de Murnau

Bibliografia: secção da entrevista de Manoel de Oliveira ao Catálogo da Cinemateca de 1981 (pasta da cadeira, verde)


Feriado

25 Abril 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

Não houve aula por ser feriado: 25 de Abril.


José Régio: o "drama " de "Benilde ou a Virgem-Mãe" (1947)

20 Abril 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

1. a "Presença": 1.1. José Régio e o cinema: de um "cinema de actores" a um "cinema de realizadores"; 1.2. "2ª modernidade" ou "contra-revolução" ? (posições de Jorge de Sena, Eduardo Lourenço, Eunice Ribeiro); 2. a "arte moderna" como "literatura viva": personalismo e expressionismo; uma teoria da "expressão"; 3. um teatro entre o Simbolismo e o Expressionismo: 3.1. do Teatro da Palavra ao Teatro-Espectáculo (o "posfácio" de 1940 e o "Preâmbulo" de 1948); 3.2.um teatro do Personagem: Benilde como sìmbolo= Alegoria; 4. Régio no cinema de Manoel de Oliveira.

* projecção de um dvd de "As pinturas do meu irmão Júlio" (Oliveira, 1965)

Bibliografia: textos de José Régio e de J.A. Osório Mateus na pasta da cadeira


O Teatro no Cinema (2)

18 Abril 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

3. a  presença do Teatro no 1º cinema: 3.1. o plano aberto, compósito, centrífugo do "cinema de atracções"; o "cubo perspectivo" do "drama": a "frontalidade", o "plano" como "quadro": "cena"; o "découpage" (narrativo) em cenas; 4. a (re)teatralização do cinema com o "sonoro" (anos 30): o cinema revelador do teatro (anos 40/50) (Bazin).

Exemplos: 1)  a dupla influência do modelo do "Film d'Art" (Calmettes,/ Le Bargy, "L'Assassinat du duc de Guise", 1908) e do Teatro naturalista (e do melodrama zoliano) - em "A Drunkward's Refornation" de D.W. Grirffith (1909); 2) o "teatro cinematográfico" (Bazin): "Henry V" de Laurence Olivier (1945)

Bibligrafia: Jacques Aumont, "O Cinema e a Encenação" (texto&grafia, 2010)   


O Teatro no Cinema

13 Abril 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

1. O Cinema como pedido do Teatro (N. Vardac): 1.1. a revolução romântica do drama e do melodrama: uma estética sensacionalista (realista, ilusionista, mecânica) do "quadro"; 1.2. o teatro naturalista (Antoine) e o melodrama espectacular americano de 1890/1910 (Ben Singer); 1.3. Cinema: picturalismo cenográfico + realismo fotográfico (Vardac).

2. a resistência da Literatura ao Cinema: 2.1. a crítica de Pirandello em "Si Gira!" (1915): o efeito letal e de espectralização do real/ vida no cinema (Gorki); o duplo exílio do actor: da cena e de si; o cinema como dispositivo de reprodução mecânica (multiplicação) e não "arte" (Mayakowski); 2.2. as diferentes naturezas do teatro e do cinema: o ponto de vista de G. Luckacs (1913); 2.3. a nova figura do actor de cinema (W. Benjamin)

Bibliografia: artº "Teatro e Cinema" de André Bazin (pasta da cadeira)