Sumários

J. Régio, "Benilde" (2)

25 Outubro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

3. "Benilde" (cont.): 3.2. um personagem do espaço do "entre": entre o Sublime e a Comédia (simulação, histeria): 3.3.de onde fala Benilde?: um discurso entre o delírio e a verdade: o duplo interdito do "sexo" e da "nomeação" (do "outro"); 3.4. a "grande cena muda" do Fantasma: a objectivação/"mise en scène" do Fantasma (o encontro com o Anjo): complexidade e impasses da posição mística: o "sacrifício" (a "morte") como saída fundadora (Sena).
* projecção da curta "As pinturas de meu irmão Júlio" (1965) de Manoel de Oliveira 
Bibliografia:textos de Mathias Lavin e Randall Johnson na pasta da cadeira (verde, nº 5)


Jos´r Régio: o "drama" de "Benilde ou a Virgem-Mãe" (1947)

23 Outubro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

O Teatro no Cinema (cont.): 2.2. as diferentes naturezas do teatro e do cinema: o ponto de vista de Luckacs (1913); 2.3. a nova figura do actor de cinema (Walter Benjamin); 3. a presença do Teatro no Cinema: 3.1. do plano aberto, centrífugo, do "cinema de atracções" ao "cubo perspectivo cénico": o"plano" como "quadro"/ "cena", o "découpage" narrativo em cenas; 3.2. a (re)teatralização do cinema com o sonoro (anos 30).
José Régio: o "drama" de "Benilde ou a Virgem-Mãe" (1947)
1. a Presença: "2ª  modernidade" (Eunice Ribeiro) ou "contra-revolução de <Orfeu>" (Eduardo Lourenço)?; Régio e o cinema;
2. um teatro entre o Simbolismo e o Expressionismo: 2.1. do Teatro da Palavra ao Teatro-Espectáculo (o "Posfácio"  de 1940 e o "Preâmbulo" de 1948); 2.2. um drama do Personagem: Benilde como Símbolo/ Alegoria (da "condição humana": a "carnalização da alma" (Jorge Sena));
3.  "Benilde" (1947): 3.1. um drama da "encarnação" (Sena) modalizado pelo naturalismo e o expressionismo; as marcas do cinema na 1ª didascália e na "grande cena muda" do IIº acto (cont.) .


O Teatro no Cinema

18 Outubro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

1. O Cinema como pedido do Teatro (N. Vardac): a revolução do drama romântico e do melodrama: uma estética sensacionalista (realista, ilusionista, mecânica) do "quadro"; o teatro naturalista (Antoine) e o melodrama espectacular americano do fim do século XIX (Ben Singer); a fórmula (estética) do 1º cinema (narrativo) americano: picturalismo cenográfico + realismo fotográfico (Vardac).
2. a resistência da Literatura ao Cinema:  2.1. a crítica de Pirandello em "Si Gira!" (1915); o efeito letal e de espectralização do real/ vida no cinema (M. Gorki); o duplo exílio do actor da cena e de si; o cinema como dispositivo de reprodução mecânica e não "arte" (Mayakowski); 2.2. as diferentes naturezas do teatro e do cinema: tabela  de oposição de características (cont.)
* projecção de "A Drunkward's Reformation" de D. W. Griffith (1909)


P. Chéreau, "Gabrielle" (2)

16 Outubro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

(cont.)

4.3. a relação com o texto: 4.3.1. oral: o corpo como sintoma (a somatização do discurso); a questão da dicção; a voz e o corpo como modalização/ transformação do texto; 4.3.2. escrito: a escrita na imagem; objectivação do pensamento (a "corrente de consciência") (R. Humphrey (Antologia)).
5. Projecção (comentada) de um dvd do filme


Patrice Chéreau, "Gabrielle" (1)

11 Outubro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

"Gabrielle" de Patrice Chéreau. Do Som à Letra: a literalidade da imagem
1. modalidades de narração (no cinema): a "mostração" ("showing") e a "narração" ("telling").
2. "Gabrielle": mais "mostração" do que "narração": 2.1. pela Imagem: "transvisualização" do texto; 2.2. pelo som: mais "discurso" do que "´recit"; actualidade da situação de performance; 2.3. pela cor: diferentes registos, subjectivação;
3. o plano dos "personagens": 3.1. o caso de Jean: reerotização do desejo; passagem ao acto; 3.2. Gabrielle: figura com Nome próprio; autonomia do discurso do desejo -dupla decepção; figurações do corpo - do "incarnat" (róseo)  ao corpo agónico ("pálido"); 
4. o cinema como teoria dos "espectros": 4.1. o regresso ao "primeiro cinema" ("mudo"); 4.2. a relação Som/Imagem: a dissociação do signo cinematográfico: i) a letra (carta) como alucinação do som na imagem; o texto (escrito) como tipografia e redução do sentido; ii) a poiesis  da viragem ao azul ("azulamento") da imagem (cont.)