Sumários

"Paranoid Park", romance de Blake Nelson (2006)

4 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

1. plano do "género"; modalidade de Enunciação da "carta"; plano do "discurso": um "monólogo interior" com flashes dissociativos de "corrente de consciência" (R. Humphrey); 2. a contextualização social e a descrição do meio dos "skaters" em Portland: Paranoid Park como não-lugar, lugar de teste/ iniciação mas também horizonte/ ponto de fuga (Scratch, o mito do "hobo" e do "beatnick"); 3. a crise da "família" (o divórcio) e a problemática do "sexo" (mais "simulação" do que "acto"); 4. a temática da "culpa" (Dostoiewski): irresponsabilidade dos pais/ adultos; o motivo da "confissão" e a "carta" como saída do impasse; 5. a "imagem- trauma" do acidente. "schize" do sujeito; registos da alucinação, do sonho e do cinema; imersão do sujeito num universo (aquário) de imagens - o mundo reproduzido e diferido pelos dispositivos de vídeo e TV; 7. é possível voltar atrás ( à "imocênccia")?: autoconsciência e relativização irónica (Macy).


Modalidades de subjectivação do discurso do cinema (2)

29 Novembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

2. a Montagem como dupla articulação: passagem da fotogenia à cinegenia: 2.1. Eisenstein:  i) a montagem como significação/ simbolização: multiplicação e não adição de sentidos; ii) Montagem-Colisão, vertical , não Montagem-Ligação, horizontal; iii) percepção como sobreposição e não sucessão de imagens: a Imagem-palimpsesto (=Ideograma oriental); iv) a Montagem-Intelectual (atracções intelectuais):"Outubro" (1928) - a sequência dos  deuses (ecranização de conceitos) e o "discurso interior" do marinheiro no quarto da czarina (projecção dessas sequências do filme).   


Modalidades de subjectivação do discurso do cinema

27 Novembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro


Entrega dos exercícios escritos.
Da Montagem-Intelectual (Eisenstein) à "corrente de consciência" (Gus Van Sant).
1. os "formalistas russos" (1927, "Poetika Kino"):
1.1. o cinema como "linguagem": o "enquadramento" (Kadr) como signo cinematográfico; 
1.2. mais arte do "tempo"/ "significação" do que da "representação" (visual: do "espaço");
1.3.  modalidades de inclusão da linguagem na imagem: os "intertítulos" como modalização/ acento; elaboração do "discurso interior" do espectador; (cont.),


A. Resnais, "L'Année`Dernière à Marienbad" (2)

22 Novembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

(cont.)
4.4. o discurso do "desejo":  o motivo do "grupo escultórico" como "figura" (hieróglifo) do discurso do desejo e da forma do filme. Como o interpretar? Orfeu e Euridíce?:
4..5. um cinema da "mente". "dar o modo de funcionamento do pensamento" (Resnais); um "realismo mental", "diferentes graus de realidade" (Resnais);
4.6.dupla inscrição (em falso: quiasmo) da situação do "teatro". O final aberto do filme.
* projecção (comentada) de um dvd do filme


Alain, Resnais, "LÁnnée Dernière à Marienbad" (1961)

20 Novembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

(cont.)
3.2. o cinema segundo Alain Robbe-Grillet: ii) o modo do Presente do Indicativo das imagens de cinema - impossibilidade do discurso da "memória" ou do "flashback"; iii) um espectador activo (o "filme interior" do espectador).
4. A. Resnais, "L'Ánnée Dernière à Marienbad" (1961); 
4.1. um filme a dois?; i) o "ciné-roman" (script) de Robbe-Grillet; ii) o contributo de A. Resnais: psicologismo (dos personagens); o personagem de A, criação de Resnais; diferente posição quanto aos motivos do "encontro" e do "viol"; dois tipos de Imagem: Robbe-Grillet, Imagem- mental ("eterno presente") / A.Resnais, Imagem-tempo (arquitectura temporal) (Deleuze);
4.2. o filme: i) o Prólogo como "discurso do método": no princípio era o Verbo ("voz-off/ sobre"); o primado da "forma"; do imaginário (do Som, 3D) á imagem (2D);
4.3. plano da Representação (=forma):  i) "Marienbad" como lugar actual/ virtual, um "arqui-lugar"; ii) duas modalidades do vocabulário da Arquitectura: a) o Classicismo: mais estrutural, de exteriores, o modelo do jardim francês (clássico) de Le Nôtre (Versailles);  o personagem de X (masculino) : plano da consciência, da "memória", "ficção"> a Literatura (discurso de "persuasão"); b) o Barroco: decorativismo (ornamental) de interiores (rococó germânico,  Arte Nova),o personagem da A (feminino): objecto em fuga do discurso do desejo e da "forma-cinema" (cont.).
* projecção de um sequência de "L'Immortelle" de Alain Robbe-Grillet (1963)