— Peças e motores: o dispositivo de cinema/projecção, o corpo de Denis Lavant, a limusine como transporte e intervalo entre as actuações; o quadro narrativo-formal do filme e os 10 segmentos.

— A representação da verdade e a verdade da representação.

— Cinema e Cultura Visual: as citações cinéfilas e a memória dos géneros fílmicos em Holy Motors.

- a ponderação correlativa dos factores extrínsecos e intrínsecos à obra e as consequências imediatas dessa ponderação; 

- os elementos cruciais da proveniência e da origem contextual do quadro: Velázquez, o Barroco, Filipe IV e os problemas dinásticos; 

elementos da história autoral, da história da arte, e da História.

Da descontextualização autonomizadora da imagem levada a cabo por Foucault à pertinência da sua recontextualização por Arasse, passando pela evidenciação dos paradoxos da representação na tese de John Searle: a importância da dignificação do Pintor e da Pintura e os sinais pictóricos dessa dignificação; o sentido sócio-cultural do olhar e do reflexo dos Reis na representação.

- cinema e fotografia nos anos 60 do século XX: da "imagem-movimento" à "imagem-tempo" (Gillez Deleuze); 

- afinidades e distanciamentos da obra face a géneros como a ficção científica;

- "shut your eyes and see": a proliferação de imagens interiores, entre a memória, o sonho e a alucinação; 

- fotografia e memória; 

- da viagem no tempo exterior à viagem no tempo interior;

- recuperar a imagem que falta no fim: ver a morte própria.

— O conceito de meta-filme como instância problematizadora no âmbito da cultura visual

— A actuação de M. Oscar e o mundo de Holy Motors: questões de representação e verdade.