Sumários

Gestão da avaliação - I

23 Outubro 2018, 12:00 António José Teiga Zilhão

Atribuição e definição dos tópicos e dos títulos das apresentações orais.  


A Semântica como Filosofia Primeira - 3: O Dualismo Semântico de Frege

19 Outubro 2018, 12:00 António José Teiga Zilhão

Tratamento fregeano inicial (em Begriffsschrift) das frases de identidade como frases metalinguísticas. Problemas associados ao mesmo. Novo tratamento (em Ueber Sinn und Bedeutung) da relação de identidade como sendo uma relação entre objectos e não entre termos. As noções semânticas de sentido (Sinn) e referência/denotação (Bedeutung) nele introduzidas para substanciar este novo tratamento da relação de identidade. Sentido como modo de apresentação. Sentido e referência/denotação de termos e de frases. O dualismo semântico que decorre destas noções. Os pensamentos, enquanto sentidos das frases, como objectos abstractos, nem físicos nem mentais. Semelhança entre a noção fregeana de sentido de uma frase e a noção de representação objectiva de Bolzano. Aquisição de conhecimento acerca das relações existentes entre sentidos como aquisição de conhecimento substantivo de natureza analítica (no sentido fregeano do termo), mas nem sintético nem analítico (no sentido kantiano destes termos).


A Semântica como Filosofia Primeira: 2. A resposta de Frege à questão 'O que é o número?'  

18 Outubro 2018, 12:00 António José Teiga Zilhão

Elucidação do sentido de frases do tipo 'O número que vem para o conceito F é o mesmo que o número que vem para o conceito G': a  resposta fregeana à questão 'O que é o número?' como sendo dada por meio da definição dos critérios de identidade por meio dos quais é possível responder à questão de quando é que duas frases distintas de atribuição numérica a conceitos atribuem a estes o mesmo número ou números distintos. Noção de relação biunívoca (entre as classes determinadas por dois conceitos). Definição do conceito relacional (de ordem superior) de equinumericidade entre conceitos à custa da ideia de as classes determinadas por eles se encontrarem entre si numa relação biunívoca. Definição de 'número que vem para um conceito X' como sendo aquela classe cujos elementos seriam as classes determinadas por todos aqueles conceitos que satisfariam o conceito relacional de ordem superior 'ser equinumérico a' a respeito do conceito X e apenas esses. 


A Semântica como Filosofia Primeira: 1. A Investigação fregeana em torno dos fundamentos da aritmética como uma investigação em torno do sentido das frases de atribuição de número

16 Outubro 2018, 12:00 António José Teiga Zilhão

Contraste entre o género de perguntas por meio das quais Frege aborda a investigação sobre os fundamentos da Aritmética e o género de perguntas por meio das quais Kant aborda o mesmo tópico - enquanto que as primeiras são de natureza semântica, as segundas são de natureza epistémica. Análise fregeana das frases de atribuição de número como frases acerca de conceitos e não acerca de objectos. Existência, universalidade e número: as frases de atribuição de número como frases de quantificação múltipla. Consideração de alguns dos exemplos por meio dos quais Frege pretende mostrar a irrelevância do apelo (kantiano) à intuição para a determinação do sentido das frases aritméticas. A tese de que a determinação do valor de verdade das mesmas se faz inteiramente no âmbito do entendimento (no sentido kantiano deste termo).


Natureza do Juízo Declarativo: 10. A Teoria do Juízo de Frege.

12 Outubro 2018, 12:00 António José Teiga Zilhão

Conceitos como funções que exprimem uma correspondência entre argumentos e valores de verdade. Extensão de um conceito como a colecção daqueles itens cujas designações, ao saturarem a expressão conceptual, dão origem a uma proposição verdadeira. Conceitos simples e conceitos complexos. Conceitos complexos como composição funcional de conceitos simples por meio do uso de conectivas proposicionais. Condições de satisfação de conceitos complexos. Saturação de conceitos (de 1ª ordem) por objectos e saturação de conceitos de 2ª ordem por conceitos de 1ª ordem. A Teoria da Quantificação de Frege: universalidade e existência como conceitos de segunda ordem. Outros conceitos de segunda ordem (e.g., a numerosidade ou a raridade). 


A Teoria do Juízo de Frege: A) Juízos singulares: juízo singular afirmativo, respectivamente, negativo, como saturação de um dado conceito ou do seu conceito complementar por um dado argumento. B) Juízos gerais: i) juízo universal afirmativo, respectivamente, negativo, como juízos que afirmam de um conceito composto de primeira ordem K do género 'Se x é A, então x é B', respectivamente, 'Se x é A, então x não é B', que ele cai debaixo do conceito de segunda ordem 'X é satisfeito por todos os objectos do domínio'; ii) juízo particular afirmativo, respectivamente, negativo, como juízos que afirmam de um conceito composto de primeira ordem K do género 'x é A e x é B', respectivamente, 'x é A e x não é B', que ele cai debaixo do conceito de segunda ordem 'X é satisfeito por pelo menos um objecto do domínio' ou 'X não é vazio'. C) Juízos relacionais: i) relações como conceitos que necessitam de ser saturados por mais do que um argumento. ii) juízo relacional singular afirmativo, respectivamente, negativo, como saturação de um dado conceito relacional, respectivamente, do seu conceito complementar, por um dado n-tuplo ordenado de argumentos; iii) juízos relacionais gerais como juízos de quantificação múltipla. 

Comparação entre o poder expressivo das teorias do juízo de Frege, por um lado, e de Aristóteles ou Kant, por outro lado.