Sumários

O arquipélago da Madeira (descobrimento, popovoamento e economia)

26 Fevereiro 2021, 12:30 João dos Santos Ramalho Cosme

As dificuldades em dobrar o Cabo Bojador. O insucesso de Tânger em 1433. A Madeira foi avistada no séc. XIV?. Análise do trecho de Giovani Boccacio; análise da cartografiaCartas de Dulcert, Médici, Abraão Cresques, Anónima de 1384 e Pasqualino; Lenda de Machim. O descerco de Ceuta e o descobrimento oficail de Porto Santo.A organixação do povoamento (divisão em capitanias). Conceitos de capitão e de donatário. Economia economia natural, e produções predominantes: trigo, açúcar e vinho. Banana na 2ª metade do séc. XIX.


A expansão portuguesa em Marrocos no reinado de D. Afonso V e D. João II

23 Fevereiro 2021, 12:30 Vítor Rodrigues

Movimentações políticas no Reino após o desastre de Tânger. Abandono ou não de Ceuta: sua discussão em Cortes; o papel de D. Henrique.

Protela-se a decisão remetendo o assunto ao Papa.
As principais razões apresentadas por D. Duarte para apoiar a expedição a Tânger.
A morte do monarca e a crise da regência. D. Pedro assume o poder.
A política ultramarina de D. Pedro (1440-48): pausa nas expedições militares a Marrocos; incremento da colonização e arroteamento das ilhas atlânticas; apoio a D. Henrique no movimento de descobrimento e exploração da costa ocidental africana.
A guerra civil e a morte do Regente - a batalha de Alfarrobeira. 
Emergência d' O Africano ao poder: o monarca congrega em seu torno procurando vinculá-la a si e colocá-la na sua dependência. Razões da sua aposta marroquina.
A política marroquina de D. Afonso V: 1ª campanha (1458) conquista de Alcácer-Ceguer; 2ª campanha (1464) - Novas tentativas falhadas de conquista de Tânger - acção inconsequente do Infante D. Fernando seu irmão, a incursão desastrada na serra de Benacofú e a morte de D. Duarte de Menezes; 3ª campanha (1471) a conquista de Arzila ( a afirmação da artilharia pirobalística e das armas de fogo portáteis; abandono pelos muçulmanos de Tânger, de imediato ocupada pelos portugueses. A costa norte de Marrocos nas mãos dos portugueses.
Pazes com Mulei Xeque, soberano de Fez por 10 anos.
A política marroquina de D. João II: o desastre da Graciosa (construída a fortaleza alguns quilómetros a montante da foz do rio Lucus com o objectivo de fechar o extremo norte de Marrocos às forças de Fez, os soldados portugueses, antes mesmo de finalizada a sua construção foram cercados vendo-se D. João II na necessidade de negociar a sua rendição) uma excepção à política de penetração pacífica encetada no sul de Marrocos.
Protectorados sobre Azamor e Safim. Feitorias portuguesas em Fez e Orão (1483-87).

Bibliogrfia: 
João Paulo Oliveira e Costa, e outros, História da Expansão e do Império Português, Lisboa, Esfera dos Livros, 2014.
História de Portugal, dir. por José Mattoso, vol. II e III, Lisboa, Círculo de Leitores, 1994.


  


Conquista de Ceuta (conclusão). Adinâmica expansnaionista subsequente

23 Fevereiro 2021, 09:30 João dos Santos Ramalho Cosme

Conceito de Magrebe. Teses sobre a conquista de Ceuta (Sérgio, Cortesão e David Lopes). Caracterizaçãoo geo-económica do espaço on Ceuta se localiza. A crise da dinastia Merinida. Ceuta após a conquista. O descerco de 1419. Os três rumos da expansão: Costa ocidental de África, ilhas e Norte de África. Leitua e comentário da carta de Bruges (1425-26) referente à presença em Ceuta. Ataque às Canárias em 1424. Conselho Régio de 1430 e Pareceres de 1433. Morte de D. João I. Ataque a Tânger em 1437.


Conquista de Ceuta (continuação). A dinâmica expansionista subsequente até 1437

23 Fevereiro 2021, 08:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Conceito de Magrebe. Teses sobre a conquista de Ceuta (Sérgio, Cortesão e David Lopes). Caracterizaçãoo geo-económica do espaço on Ceuta se localiza. A crise da dinastia Merinida. Ceuta após a conquista. O descerco de 1419. Os três rumos da expansão: Costa ocidental de África, ilhas e Norte de África. Leitua e comentário da carta de Bruges (1425-26) referente à presença em Ceuta. Ataque às Canárias em 1424. Conselho Régio de 1430 e  Pareceres de 1433. Morte de D. João I. Ataque a Tânger em 1437.


A expansão portuguesa em Marrocos nos reinados de D. João I e D. Duarte.

19 Fevereiro 2021, 17:00 Vítor Rodrigues

A expansão portuguesa em Marrocos nos reinados de D. João I e D. Duarte.

A conquista de Ceuta: preparativos da expedição.
Acção política desenvolvida pela Coroa junto das diferentes cortes europeias e do Papado. Reunião das Cortes em Lisboa - adesão generalizada ao projecto expansionista.
Empenhamento da generalidade do reino no apresto da armada - uma complexa operação logística.
Acções de espionagem em Ceuta.
A campanha militar. A conquista da praça praticamente sem oposição dos seus defensores: razões do sucedido.
Dificuldades na nomeação de um capitão e a escolha de D. Pedro de Menezes.
O projecto adiado da conquista do reino de Fez, prometida pelo rei D. João I por altura do regresso ao reino.
Acção notável de D. Pedro e da guarnição de Ceuta nos difíceis anos que se seguiram: os cercos de 1418-19. A lenta criação de uma terra de ninguém em torno da Praça. O "Rebate": sua importância enquanto modelo defensivo (bem definido por Robert Ricard) aqui implementado e adoptado com êxito pelos portugueses nas demais praças marroquinas.
1433 - de novo se coloca o aprofundar do processo expansionista português defendido por D. João I. Adiamento do projecto em resultado da morte do monarca.
1436 - D. Duarte, pressionado sobretudo por D. Henrique e D. Fernando, apoiados pela fidalguia, decide-se pela conquista de Tânger, contra o parecer do povo em Cortes. A fraca adesão da generalidade do reino ao projecto. 
O regimento de D. Duarte relativo ao comando da expedição e às razões que o haviam demovido a autorizar a campanha militar. Um espelho das muitas dúvidas que se levantavam no espírito do monarca relativamente à conquista da cidade. O fracasso da campanha militar, suas razões. 
D. Fernando e os homens da sua casa encarcerados em Ceuta, repercussões daí decorrentes.