Sumários

A presença portuguesa em Marrocos durante o reinado de D. João III

26 Março 2021, 15:30 • Vítor Rodrigues

Antecedentes: sinais de desagregação do sistema político militar português em Marrocos a partir de 1515. 

O recrudescimento do corso muçulmano no norte de África. O apoio do império turco otomano aos Xarifes Sáadidas oriundos do sul de Marrocos: sua manifestação ao nível da reorganização militar dos seus exércitos e do reapetrechamento com artilharia pirobalística. 
O descontentamento da generalidade das populações norte-africanas face à acção predadora da nobreza portuguesa em torno das principais praças marroquinas. 
Dificuldades crescentes no abastecimento e socorro das fortalezas portuguesas em resultado do crescimento do Império que se verifica ao longo do reinado de D. João III e da grave crise económica de contornos globais que muito afetou as finanças do Reino e do Império.
O monarca perante o dilema da continuidade ou abandono das praças norte-africanas: a adoção de uma política pragmática relativamente a Marrocos

Bibliografia:

João Paulo O. e Costa,  História da Expansão e do Império Português, Lisboa, Esfera dos Livros, já citado.

Otília Rodrigues Fontoura,  Portugal em Marrocos na época de D. João III: abandono ou permanência?, Funchal, Secretaria Regional do Turismo e Cultura - Centro de Estudos de História do Atlântico, 1998.

A presença portuguesa em Marrocos durante o reinado de D. João III

26 Março 2021, 12:30 • Vítor Rodrigues

Antecedentes: sinais de desagregação do sistema político militar português em Marrocos a partir de 1515.

O recrudescimento do corso muçulmano no norte de África. O apoio do império turco otomano aos Xarifes Sáadidas oriundos do sul de Marrocos: sua manifestação ao nível da reorganização militar dos seus exércitos e do reapetrechamento com artilharia pirobalística. 
O descontentamento da generalidade das populações norte-africanas face à acção predadora da nobreza portuguesa em torno das principais praças marroquinas. 
Dificuldades crescentes no abastecimento e socorro das fortalezas portuguesas em resultado do crescimento do Império que se verifica ao longo do reinado de D. João III e da grave crise económica de contornos globais que muito afetou as finanças do Reino e do Império.
O monarca perante o dilema da continuidade ou abandono das praças norte-africanas: a adoção de uma política pragmática relativamente a Marrocos

Bibliografia:

João Paulo O. e Costa, História da Expansão e do Império Português, Lisboa, Esfera dos Livros, já citado.

Otília Rodrigues Fontoura, Portugal em Marrocos na época de D. João III: abandono ou permanência?, Funchal, Secretaria Regional do Turismo e Cultura - Centro de Estudos de História do Atlântico, 1998.

A presença portuguesa em Marrocos no reinado de D. Manuel (continuação da aula anterior) (TP2)

23 Março 2021, 12:30 • Vítor Rodrigues

A conquista de Safim em 1508 por Diogo de Azambuja e de Azamor em 1513. A batalha dos Alcaides, a primeira batalha campal ocorrida em Marrocos entre as forças marroquinas e portuguesas.

A construção de um castelo em Mazagão pelos irmãos Arruda.
O projecto manuelino de criação de zonas de mouros de pazes na Duquela e na Enxovia. Acção decisiva de Nuno Fernandes de Ataíde e do alcaide mouro Bentafufa. 
O iníco do declínio da presença portuguesa: o desastre da Mamora em 1515; as mortes de Ataíde e Bentafufa em 1516 e 1519, respectivamente.

A presença portuguesa em Marrocos no reinado de D. Manuel (TPIB)

23 Março 2021, 09:30 • Vítor Rodrigues

A transposição do modelo militar português criado no norte de Marrocos ao longo do séc. XV para o sul. Abandono do sistema de protectorado em vigor em Azamor e Safim desde o reinado de D. João II e a adopção por D. Manuel de uma política marcadamente imperialista na região.

Transferência do modelo de ocupação restrita, característico das praças do norte, para o sul de Marrocos: o "rebate" enquanto sistema defensivo que permitiu a manutenção da inviolabilidade das praças africanas face aos ataques constantes das forças de Fez e Marraquexe. A "guerra guerreada", suas principais características. Operações terrestres e anfíbias - "saltos".

O aprofundamento da presença militarista no sul de Marrocos durante o reinado de D. Manuel: 1505 - fortaleza de Stª Cruz o Cabo de Guer por João Lopes de Sequeira, vendida em 1513 à Coroa; 1506 - construção do castelo real de Mogador; 1507 - construção do castelo de Aguz por Diogo de Azambuja; 1508 - conquista por Diogo de Azambuja de Safim; 1513 - conquista de Azamor por D. Jaime de Bragança; 1514 - construção de um pequeno castelo em Mazagão pelos irmãos Diogo e Francisco de Arruda, a que se seguirá, já no reinado de D. João III, a construção da fortaleza abaluartada com a traça de Benedetto de Ravena.

A conquista de Safim em 1508 por Diogo de Azambuja e de Azamor em 1513. A construção de um castelo em Mazagão pelos irmãos Arruda.
O projecto manuelino de criação de zonas de mouros de pazes na Duquela e na Enxovia. Acção decisiva de Nuno Fernandes de Ataíde e do alcaide mouro Bentafufa. 
O início do declínio da presença portuguesa: o desastre da Mamora em 1515; as mortes de Ataíde e Bentafufa em 1516 e 1519 respectivamente.

A presença portuguesa em Marrocos no reinado de D. Manuel (TP1A)

23 Março 2021, 08:00 • Vítor Rodrigues

A transposição do modelo militar português criado no norte de Marrocos ao longo do séc. XV para o sul. Abandono do sistema de protectorado em vigor em Azamor e Safim desde o reinado de D. João II e a adopção por D. Manuel de uma política marcadamente imperialista na região.

Transferência do modelo de ocupação restrita, característico das praças do norte, para o sul de Marrocos: o "rebate" enquanto sistema defensivo que permitiu a manutenção da inviolabilidade das praças africanas face aos ataques constantes das forças de Fez e Marraquexe. A "guerra guerreada", suas principais características. Operações terrestres e anfíbias - "saltos".

O aprofundamento da presença militarista no sul de Marrocos durante o reinado de D. Manuel: 1505 - fortaleza de Stª Cruz o Cabo de Guer por João Lopes de Sequeira, vendida em 1513 à Coroa; 1506 - construção do castelo real de Mogador; 1507 - construção do castelo de Aguz por Diogo de Azambuja; 1508 - conquista por Diogo de Azambuja de Safim; 1513 - conquista de Azamor por D. Jaime de Bragança; 1514 - construção de um pequeno castelo em Mazagão pelos irmãos Diogo e Francisco de Arruda, a que se seguirá, já no reinado de D. João III, a construção da fortaleza abaluartada com a traça de Benedetto de Ravena.

A conquista de Safim em 1508 por Diogo de Azambuja e de Azamor em 1513. A construção de um castelo em Mazagão pelos irmãos Arruda. 
O projecto manuelino de criação de zonas de mouros de pazes na Duquela e na Enxovia. Acção decisiva de Nuno Fernandes de Ataíde e do alcaide mouro Bentafufa.
O início do declínio da presença portuguesa: o desastre da Mamora em 1515; as mortes de Ataíde e Bentafufa em 1516 e 1519 respectivamente.