Sumários

Antecdentes remotos da expansão portugueses

9 Fevereiro 2021, 08:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Factores técnicos: a importância da bússola, carta-portulano e vela triangular.A navgeção por rumo e estima. A importância do cálculo da latitude posteriormente. A importância deGénova, Maiorca e Veneza na transmissão dos conhecimentos nauticos e cartográficos. Exemplos de várias viagens realizados no período medieval. O Cabo Não como termo da navegação atlântica ao longo da costa ocidental de África no final do séc. XIV.


Primórdios da Expansão Portuguesa: solicitações e impulsões.

5 Fevereiro 2021, 17:00 Vítor Rodrigues

As solicitações: O Preste João.  

 A difusão do cristianismo nestoriano para a Ásia Central e a Índia e a lenda  do "Preste João". A criação por Otto de Freisingen, arcebispo de Colónia, do mito do Preste João para consolo da cristandade pela perda de Edessa, grande centro cristão localizado no Turquemenistão. O Preste apresentado como um soberano poderosíssimo com quem a cristandade poderia aliar-se na luta contra a poderio crescente do Islão. A ruína das cristandades existentes na Ásia Central pelos mongóis de Tamerlão, já islamizados, e a segunda vida do Preste.
A Etiópia, cristianizada no século IV e que mantinha contactos com a Europa cristã desde o século XII, atinge o seu apogeu no século XIV-XV, passando a circular a informação de que se tratava de um soberano muito poderoso, sucedendo-se as embaixadas entre o Preste e as cortes europeias, tendo-se disposto mesmo D. Afonso V a desposar uma filha do Preste João como forma de intensificação de uma eventual aliança com o fim último de proceder ao ataque das forças do Crescente.
O ouro do Sudão.
Os Impérios do Gana, do Mali e do Songhai enquanto principais produtores e exportadores de ouro, mas também de escravos, através das rotas trans-saarianas. As três principais rotas caravaneiras entre o Sudão e o Magrebe. A vitória da caravela sobre a caravana como explicou Vitorino Magalhães Godinho. 

Bibliografia: 

Vitorino Magalhães Godinho,  Mito e Mercadoria, Utopia e Arte de Navegar, Lisboa, Difel, 1990, cap. IV, pp. 153 a 167.
Vitorino Magalhães Godinho,  Os Descobrimentos e a Economia Mundial, Lisboa, Ed. Arcádia, 1963, vol. I, capítulos 1 e 3, pp. 69-93 e 154-186. (Há uma edição em 4 volumes mais recente - encontra-se na biblioteca da FLUL.  


Primórdios da Expansão Portuguesa: solicitações e impulsões.

5 Fevereiro 2021, 15:30 Vítor Rodrigues

As solicitações: O Preste João.   

A difusão do cristianismo nestoriano para a Ásia Central e a Índia e a lenda  do "Preste João". A criação por Otto de Freisingen, arcebispo de Colónia, do mito do Preste João para consolo da cristandade pela perda de Edessa, grande centro cristão localizado no Turquemenistão. O Preste apresentado como um soberano poderosíssimo com quem a cristandade poderia aliar-se na luta contra a poderio crescente do Islão. A ruína das cristandades existentes na Ásia Central pelos mongóis de Tamerlão, já islamizados, e a segunda vida do Preste.
A Etiópia, cristianizada no século IV e que mantinha contactos com a Europa cristã desde o século XII, atinge o seu apogeu no século XIV-XV, passando a circular a informação de que se tratava de um soberano muito poderoso, sucedendo-se as embaixadas entre o Preste e as cortes europeias, tendo-se disposto mesmo D. Afonso V a desposar uma filha do Preste João como forma de intensificação de uma eventual aliança com o fim último de proceder ao ataque das forças do Crescente.
O ouro do Sudão.
Os Impérios do Gana, do Mali e do Songhai enquanto principais produtores e exportadores de ouro, mas também de escravos, através das rotas trans-saarianas. As três principais rotas caravaneiras entre o Sudão e o Magrebe. 
A vitória da caravela sobre a caravana como explicou Vitorino Magalhães Godinho.

Bibliografia:

Vitorino Magalhães Godinho, Mito e Mercadoria, Utopia e Arte de Navegar, Lisboa, Difel, 1990, cap. IV, pp. 153 a 167.
Vitorino Magalhães Godinho, Os Descobrimentos e a Economia Mundial, Lisboa, Ed. Arcádia, 1963, vol. I, capítulos 1 e 3, pp. 69-93 e 154-186. (Há uma edição em 4 volumes mais recente - encontra-se na biblioteca da FLUL.  


Antecedentes Remotos da Expansão Portuguesa

5 Fevereiro 2021, 12:30 João dos Santos Ramalho Cosme

Factores culturais e mentais: O papel das ordens mendicantes (Franciscanos e dominicanos), as viagens e consequentes relatos de viagens, a ideia de proselitismo (face à ideia de cruzada), a Escola de Toledo e divulgação de conhecimentos orientais assim como do aristotelismo.


As origens da Expansão Europeia.

2 Fevereiro 2021, 12:30 Vítor Rodrigues

Aumento demográfico da população europeia a partir dos séculos IX e X: a expansão dos Vikings e as Cruzadas.

Aumento da área arroteada fruto de novas arroteias (o papel dos Cistercienses em Portugal a partir do século XII), do progresso técnico na agricultura graças a novas técnicas de cultivo, de novos instrumentos fabricados em ferro, da atrelagem dos animais, etc.ª. O aumento de produtividade daí decorrente; a criação de excedentes e a sua comercialização. O desenvolvimento das feiras e do comércio marítimo e fluvial. Aumento da circulação monetária; o surgimento dos burgos; as transformações sociais daí decorrentes, a burguesia. 
O desenvolvimento da prática da tributação e o fortalecimento do poder real.
A ressurreição do Aristotelismo e o consequente aumento do interesse sobre as ciências exactas como a matemática, a física e astronomia, e o reaparecimento da geometria euclidiana, fundamentais para o desenvolvimento técnico da náutica.
Principais desenvolvimentos técnicos levados a cabo na arte de navegar: da navegação por ventos e conhecenças dos lugares à navegação astronómica. 
O desenvolvimento da navegação no Mediterrâneo e no Atlântico no século XIII e XIV. O aparecimento das ilhas atlânticas na cartografia europeia de Trezentos em resultado de expedições como as dos irmãos Vivaldi e de Lançarote Malocelo. 
A expansão mediterrânica dos Catalães.
 O incremento da navegação comercial marítima entre o norte e o sul da Europa - Portugal como ponto fulcral de passagem dessas rotas.
O desenvolvimento da navegação e do comércio marítimo em Portugal ao longo dos séculos XIII e XIV. A política marítima de D. Dinis - o contrato com o almirante genovês Manuel Pessanha.
Disputa luso-castelhana pelas Canárias durante o reinado de Afonso IV. Política marítima de D. Fernando: apoios e incentivos à marinha mercante portuguesa.