Sumários

Mundos Possíveis (4)

9 Novembro 2020, 08:00 Ricardo Santos

O actualismo modal de Alvin Plantinga. A tese central: tudo o que existe é actual. Mundos possíveis como estados de coisas (ou conjuntos de proposições) possíveis e máximos. Dois sentidos em que se pode entender “o mundo actual”. As noções modais são primitivas. O conflito entre o actualismo e a semântica de Kripke. O actualista aceita que poderiam existir objectos diferentes daqueles que actualmente existem. Porém, ele nega que existam objectos possíveis mas não-actuais. O princípio do actualismo sério: necessariamente, se um objecto tem alguma propriedade, então esse objecto existe. A solução haecceitista. Propriedades essenciais e essências individuais. Proposições e propriedades são existentes necessários. As essências como substitutos dos indivíduos: essências não-actualizadas em vez de objectos não-actuais. Objecção: as haecceidades dependem ontologicamente dos indivíduos que caracterizam.


A filosofia de Plotino

6 Novembro 2020, 14:00 Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc

As três hipóstases. O Uno como potência activa e vontade de existência.

A fusão do Uno e do ser na escola neoplatónica e a noção de potência infinita de agir. Influxo em Agostinho, M Vitorinus e escolástica posterior na elaboração do conceito teológico de Ser infinito.


Mundos Possíveis (3)

6 Novembro 2020, 08:00 Ricardo Santos

O Realismo Modal de David Lewis. Aplicações dos mundos possíveis úteis na filosofia. Uma forma de realismo extremo: os mundos possíveis como outros universos concretos, (mais ou menos) semelhantes ao nosso. Um mundo possível é a “soma mereológica” de todos os objectos possíveis que são suas partes. O que unifica um mundo possível é a relação espácio-temporal entre as suas partes. A teoria das contrapartes – como alternativa à identidade transmundial de objectos. A concepção indexical de actualidade. Dois argumentos a favor do realismo modal: o argumento da familiaridade e o argumento da utilidade teórica. Três objecções ao realismo modal: (i) a objecção epistemológica; (ii) a objecção da irrelevância modal; (iii) a crítica ao argumento da familiaridade.


A noção de potência

5 Novembro 2020, 14:00 Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc

Potência passiva e activa. A tripla anterioridade do acto.

A crítica de Plotino ao primado do acto.

Reformulação dos termos e datas da avaliação:

I. projecto de trabalho: entrega  5ª feira 26 de Novembro;
II. Teste obrigatório: 5ª feira 17 de Dezembro.
III. Entrega do Trabalho em papel ( a depositar no cacifo da Professora): 2ªfeira 4 de Janeiro;
IV. Orais: 6ª feira 8 de Janeiro e 2ª f. 11 de Janeiro


Mundos Possíveis (2)

5 Novembro 2020, 08:00 Ricardo Santos

A explicação da necessidade pela analiticidade. A crítica de Quine à distinção entre o analítico e o sintético. A ideia de que, em princípio, nada é irrevisível, nem sequer a lógica e a matemática. A mecânica quântica, o princípio da incerteza, a dúvida a respeito da distributividade da conjunção, e a sugestão de que seria possível refutar empiricamente uma ‘lei’ da lógica clássica. A diferença entre enunciados analíticos e sintéticos é de grau, e não de natureza. A crítica ao verificacionismo e ao seu pressuposto de que há uma relação de um-para-um entre enunciados teóricos e observações possíveis. A defesa do holismo. A ideia de que os enunciados considerados “analíticos” também são refutáveis, uma vez que os próprios significados também podem mudar, em resultado de inovações teóricas. A crítica de Quine aos três níveis de envolvimento modal.

Os três níveis de envolvimento modal e as objecções (de Quine) correspondentes: (1) a noção de necessidade é obscura; (2) não há nenhuma função que interprete o operador lógico de necessidade (i.e., a caixa); (3) a lógica modal de predicados (que combina a necessidade com a quantificação) envolve uma violação do princípio da indiscernibilidade dos idênticos. O argumento dos planetas e o argumento do ciclista matemático (Quine).

A invenção (por Saul Kripke e outros) da “semântica dos mundos possíveis”. A ideia leibniziana dos mundos possíveis e a definição do necessário como verdadeiro em todos os mundos possíveis. A interpretação do operador de necessidade por uma função cujos argumentos são conjuntos de mundos possíveis (os mundos em que cada frase é verdadeira).