Sumários
Recapit. da matéria para o teste
5 Dezembro 2022, 14:00 • Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc
Periodização e caracterização geral da filosofia moderna do Renascimento ao Iluminismo.
Fatalismo (1)
5 Dezembro 2022, 11:00 • Ricardo Santos
O fatalismo e o problema dos futuros contingentes. Caracterização do fatalismo: tese de que todos os factos são necessários; ou seja, tudo o que acontece era (desde sempre) inevitável. Um argumento clássico em defesa do fatalismo: o argumento da batalha naval (apresentado e criticado por Aristóteles, Da Interpretação, capítulo 9). O princípio do terceiro excluído e o princípio da bivalência implicam o fatalismo? Verdades e falsidades (i.e., proposições que são verdadeiras ou falsas agora) acerca do futuro. Lógica proposicional com operadores temporais (‘Irá ser o caso que...’, ‘Foi o caso que...’) e modais (‘É inevitável que...’). Dois princípios de inferência usados no argumento: (i) inferência de ‘Irá ser o caso que p’ para ‘É verdade (agora) que irá ser o caso que p’ (ou regra de introdução da verdade); e (ii) inferência de ‘É verdade (agora) que irá ser o caso que p’ para ‘Inevitavelmente irá ser o caso que p’. Três tipos de resposta ao argumento fatalista: (1) a resposta que rejeita o princípio do terceiro excluído; (2) a resposta que rejeita o princípio da bivalência (e a inferência (i)); (3) a resposta (ockhamista) que rejeita a inferência (ii) da verdade para a inevitabilidade.
(1) Resposta ao argumento da batalha naval que rejeita o princípio do terceiro excluído (Lukasiewicz). Razões para pensar que o terceiro excluído poderá ter excepções. O pressuposto presentista e a ideia de futuro objectivamente em aberto. Rejeitar uma proposição sem aceitar a sua negação. Discussão desta resposta. Problema principal: em geral, mesmo que ‘Fp’ e ‘ØFp’ sejam indeterminadas, não parece que ‘Fp ou ØFp’ seja indeterminada; no fim do dia de amanhã, ou terá havido batalha ou terá sido um dia pacífico – não há nenhuma terceira possibilidade.
Duns Escoto (cont.)
2 Dezembro 2022, 14:00 • Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc
A univocidade do ser: o ente quididativo como possibilidade e suas modalidades disjuntivas do finito e do infinito.
Identidade pessoal (3)
2 Dezembro 2022, 12:30 • Ricardo Santos
O debate entre neo-lockeanos e animalistas. Avaliações contrárias dos casos simples de transplante cerebral. Uma pessoa (como nós) é um animal humano ou é (uma parte de) um cérebro (funcional)? No transplante, a pessoa resultante recebeu um cérebro alheio (com tudo o que isso implica) ou foi implantada num corpo novo? Análise do argumento do animal pensante. As duas premissas do argumento: (i) os humanos são animais que pensam; (ii) não há dois pensadores (na cadeira). Objecções ao animalismo: os casos da dicefalia e da cefalopagia. Discussão dos casos de dicefalia: as gémeas Hensel têm dois corpos (fundidos e com sobreposições)? Serão elas uma pessoa única?
[Aula leccionada com a colaboração do Doutor Hugo Luzio.]
Os grandes períodos da história da Metafísica
30 Novembro 2022, 14:00 • Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc
A metafísica como iniciação à vida feliz: comentário de um texto de Fichte.