Sumários
Modalidade (4)
7 Novembro 2022, 11:00 • Ricardo Santos
O
actualismo modal de Alvin Plantinga. A tese central: tudo o que existe é
actual. Mundos possíveis como
estados de coisas (ou conjuntos de proposições) possíveis e máximos. Dois
sentidos em que se pode entender “o mundo actual”. As noções modais são
primitivas. O conflito entre o actualismo e a semântica de Kripke. O actualista
aceita que poderiam existir objectos diferentes daqueles que actualmente
existem. Porém, ele nega que existam objectos possíveis mas não-actuais. O
princípio do actualismo sério:
necessariamente, se um objecto tem alguma propriedade, então esse objecto
existe. A solução haecceitista.
Propriedades essenciais e essências individuais. Proposições e propriedades são
existentes necessários. As essências como substitutos dos indivíduos: essências
não-actualizadas em vez de objectos não-actuais. Objecção: as haecceidades dependem
ontologicamente dos indivíduos que caracterizam.
cont.do anterior
4 Novembro 2022, 14:00 • Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc
A alma como potência activa do ente natural (plantas, animais).
Modalidade (3)
4 Novembro 2022, 12:30 • Ricardo Santos
O Realismo Modal de David Lewis.
Aplicações dos mundos possíveis úteis na filosofia. Uma forma de realismo
extremo: os mundos possíveis como outros universos concretos, (mais ou menos)
semelhantes ao nosso. Um mundo possível é a “soma mereológica” de todos os
objectos possíveis que são suas partes. O que unifica um mundo possível é a
relação espácio-temporal entre as suas partes. A teoria das contrapartes – como
alternativa à identidade transmundial de objectos. A concepção indexical de
actualidade. Dois argumentos a favor do realismo modal: o argumento da
familiaridade e o argumento da utilidade teórica. Três objecções ao realismo
modal: (i) a objecção epistemológica; (ii) a objecção da irrelevância modal;
(iii) a crítica ao argumento da familiaridade.
O problema do movimento
2 Novembro 2022, 14:00 • Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc
Acepções do ser e o par conceptual acto/potência.
Modalidade (2)
2 Novembro 2022, 12:30 • Ricardo Santos
A
explicação da necessidade pela analiticidade. A crítica de Quine à distinção
entre o analítico e o sintético. A ideia de que, em princípio, nada é
irrevisível, nem sequer a lógica e a matemática. A mecânica quântica, o
princípio da incerteza, a dúvida a respeito da distributividade da conjunção, e
a sugestão de que seria possível refutar empiricamente uma ‘lei’ da lógica clássica.
A diferença entre enunciados analíticos e sintéticos é de grau, e não de
natureza. A crítica ao verificacionismo e ao seu pressuposto de que há uma
relação de um-para-um entre enunciados teóricos e observações possíveis. A
defesa do holismo. A ideia de que os enunciados considerados “analíticos”
também são refutáveis, uma vez que os próprios significados também podem mudar,
em resultado de inovações teóricas. A crítica de Quine aos três níveis de
envolvimento modal.
Os
três níveis de envolvimento modal e as objecções (de Quine) correspondentes:
(1) a noção de necessidade é obscura; (2) não há nenhuma função que interprete
o operador lógico de necessidade (i.e., a caixa); (3) a lógica modal de
predicados (que combina a necessidade com a quantificação) envolve uma violação
do princípio da indiscernibilidade dos idênticos. O argumento dos planetas e o
argumento do ciclista matemático (Quine).
A
invenção (por Saul Kripke e outros) da “semântica dos mundos possíveis”. A
ideia leibniziana dos mundos possíveis e a definição do necessário como
verdadeiro em todos os mundos possíveis. A interpretação do operador de
necessidade por uma função cujos argumentos são conjuntos de mundos possíveis
(os mundos em que cada frase é verdadeira).