Sumários

cont. do anterior

23 Novembro 2022, 14:00 Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc


A 5ª via pela finalidade.

Recap. da ontologia tomista: a composição do ente em essência e existência.

Mente e corpo (2)

23 Novembro 2022, 12:30 Ricardo Santos


A teoria da identidade mente-cérebro. Serão os fenómenos mentais redutíveis a fenómenos físicos? Razões para duvidar da possibilidade de uma redução completa do mental ao físico. Comparação entre a física e a psicologia ou, em geral, entre ciências naturais e ciências humanas (ou ciências do comportamento), quanto às suas leis, explicações e previsões. O carácter normativo (ou ‘racionalizador’) das explicações psicológicas. O holismo do mental. Uma alternativa à redução do mental: o materialismo eliminativista (Quine, Churchland) e a defesa de um abandono progressivo da ‘psicologia popular’. A questão de saber se existe realmente causalidade mental: as razões (desejos, crenças, etc.) são causas do comportamento? O carácter nomológico da causalidade: onde há causalidade tem de haver uma lei. O paradoxo de Davidson: aparente inconsistência entre o carácter nomológico da causalidade, a existência de interacções causais entre o mental e o físico, e a inexistência de leis psicofísicas estritas. Solução de Davidson: os acontecimentos mentais são acontecimentos físicos, mas essa identidade é identidade entre espécimes (tokens) e não identidade entre tipos. O monismo anómalo como versão não-reducionista da teoria da identidade mente-cérebro. A superveniência do mental. Consequência indesejável: o mental seria um epifenómeno, causalmente irrelevante.

cont. do anterior

21 Novembro 2022, 14:00 Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc


São Tomás, S. Teol., q. 2, a 3: 2ª e 4 ª vias.

Modalidades do ser e graus entitativos.

Mente e corpo (1)

21 Novembro 2022, 11:00 Ricardo Santos


O problema mente-corpo. A natureza dos factos mentais e a sua relação com os factos físicos. O dualismo cartesiano: o corpo e a mente são duas substâncias distintas. Os seres humanos como entidades compostas. O argumento de Descartes a favor do dualismo. O acesso privilegiado de cada pessoa aos seus estados mentais. Poderá uma pessoa enganar-se a respeito dos seus próprios estados mentais? A dificuldade principal do dualismo: como explicar a interacção causal entre a mente e o corpo (em ambas as direcções)? A procura de uma teoria materialista, ou fisicista, da mente. O behaviourismo na psicologia (Watson, Skinner): padrões de estímulo e resposta. O behaviourismo na filosofia (Ryle): os factos mentais são factos sobre o comportamento humano. Introdução da noção de disposição: a fragilidade do vidro como tendência ou propensão para partir quando batido. De maneira análoga, os estados mentais seriam disposições para o comportamento; p.e., a raiva seria uma disposição para agir de maneira agressiva contra alguém. Concepção behaviourista das disposições: as disposições de um objecto não são estados do objecto, independentes da sua manifestação e que possam causar essa manifestação; dizer que o vidro se partiu porque era frágil equivale a dizer que o vidro se partiu porque é o tipo de coisa que normalmente se parte quando lhe batem – a fragilidade não é um estado do vidro que, juntamente com a batida, causou a sua quebra. A objecção central ao behaviourismo: os estados mentais são estados independentes capazes de causar o comportamento; as acções intencionais são causadas por certas razões que temos para agir. Para poderem causar as acções, as razões (desejos e crenças) devem ser estados independentes da acção e não podem ser imateriais. A teoria da identidade mente-cérebro (Armstrong): os estados mentais são estados físicos do sistema nervoso central (“a mente é o cérebro”). Cabe à neurociência descobrir, para cada estado ou processo mental, qual é o estado ou processo no cérebro em que ele consiste; assim como a química descobriu que a água é H2O, a neurociência pode descobrir que a dor é a estimulação das fibras-C. Vantagens da teoria da identidade.

cont. do ant.

18 Novembro 2022, 14:00 Guiomar Mafalda Maia de Faria Blanc


São Tomás, Suma Theol., q. 2, a 3: estudo das 1ª e 2ª vias. O movimento aristotélico e a causalidade ontológica do Esse divino.