Sumários

Ainda a Literatura Artística: as Paragonass, os Diários de artista e outros géneros literários no Renascimento. O ambiente do Humanismo.

1 Dezembro 2015, 10:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

O desenvolvimento da Teoria da Arte na época moderna. O movimento neoplatónico em Florença: Marsilio Ficino e Sandro Botticelli. Velhos e novos temas; Hieroglifos; Grotescos; Empresas e Divisas. Ciclos de pintura dos séculos XVI e XVII: programas narrativos. O bodegón e o retrato. A Igreja Católica contra a iconoclastia protestante: conceito de decorum. Renovação iconográfica no Concílio de Trento; propaganda e «imagem sacra». Arte, mercado, vanguardas. Novas teorias, métodos e approches pluridisciplinares.

O movimento neoplatónico em Florença: o pensamento de Marsilio Ficino, as obras de Sandro Botticelli, Miguel Ângelo, Baccio Bandinelli, Ticiano. Velhos e novos temas: Pai Tempo; Cupido Cego; Quatro Elementos; as Quatro Partes do Mundo; as Estações e Meses; o Panteão dos Deuses Clássicos; a simbologia das Flores e Frutos; Amor Divino e Fortuna; Hieroglifos; Grotescos; Empresas e Divisas; Idades do Homem; Virtudes; Musas. Ciclos de pintura portuguesa dos séculos XVI e XVII: programas narrativos e ciclos de significação múltipla. O bodegón e o retrato. A Igreja Católica contra a iconoclastia protestante: conceito de decorum. Renovação iconográfica no Concílio de Trento; propaganda catequética e «imagem sagrada». Novos santos e modelos (mártires, místicos, ascetas). Arte para crer ? Ver para crer ? Ou crer com (e na) arte ?  Alguns ‘casos de estudo’.


Aula não realizada

26 Novembro 2015, 10:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

A aula não se realizou por ausência do Prof. num congresso na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

(Marcada aula prática em substituição) 


Teste de Metodologia de História da Arte.

24 Novembro 2015, 10:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

TESTE DE METODOLOGIA DE HISTÓRIA DA ARTE – Licenciatura em História da Arte (1ª chamada)

                                                                      I

Leia atentamente as sete seguintes questões e responda em moldes suficientes e claros, em bom português e com recurso a exemplos se e quando necessário, a apenas TRÊS delas:

1.   Defina em breves palavras os conceitos de Iconografia, Iconologia e Icononímia. Em que consistem ?

2.       Qual a utilidade da chamada Cripto-História da Arte no estudo integrado do Património artístico ?

3.       Recorrendo ao historiador de arte Giulio Carlo Argan, em que medida História da Arte e Crítica de Arte fazem (ou não) parte do mesmo corpo analítico ?

4.       Entre os novos ‘géneros literários’ que nascem com o Renascimento no mundo das artes, que se entende por parangona ? Dê um exemplo.

5.       Defina em linhas gerais o que entende por Fortuna Histórica, Fortuna Crítica e Fortuna Estética na organização, estruturação e faseamento de uma pesquisa em História da Arte.

6.       Em que medida os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, se podem considerar obra marcante no contexto da pintura europeia no dealbar da Idade Moderna ?

7.       Que entendia o tratadista Léon Battista Alberti, no século XV, pelo conceito de concinnitas ? Em que medida o arquitecto do imperador Augusto ?

 

                                                               II

Desenvolva e comente, com a maior clareza e objectividade, num discurso estruturado e fluente, e recorrendo a factos e exemplos adequados sempre que necessário, UM dos dois seguintes temas:

1.       O estatuto social de artista nasceu em circunstâncias especiais – históricas, socio-culturais, tratadísticas, económicas, artísticas – no início do século XV, com o Renascimento e o Humanismo. Comente a carta escrita em  1577 ao rei D. Sebastião pelo pintor Diogo Teixeira e explique o modo como tal estatuto laboral se reflectiu na prática dos artistas portugueses pela reivindicação da ‘liberalidade’ criadora.  A carta afirma, entre outras coisas, o seguinte: «Diz dioguo Teixeira, caualeiro da casa do Snor Dom Antonio, que elRei vosso avô, não sendo a arte da Pintura então da calidade em que ora está, … anexou individamente os pintores à Bamdeyra de Sam Jorge… como se fossem necaniquos, quando he uma arte iminente asi dos antíguos, e com numeada antre as liberais em todos os tempos, e celebrada por reis…, e assim, havendo respeito ao sobredito, e por ser hum dos milhores oficiaois de imaginarya de olio que há nestes Reynos, pede a S. M. o isente dos serviços a prestar à dita Bamdeira (…)».

2.       Como afirmou o historiador de arte e iconólogo alemão Aby Warburg (1866-1929), «a História da Arte é a investigação orientada e inter-disciplinar que visa o entendimento globalizante (estético, histórico, ideológico, contextual, trans-contextual) das obras de arte à luz da compreensão dos seus ’pontos de vista’ intrínsecos, isto é, das condições culturais, políticas, socio-económicas, laborais, perdurações, continuidades, ideologias – ou seja, o entendimento iconológico das obras». Comente o texto.


Balanço da matéria dada.

19 Novembro 2015, 10:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

Balanço, antes do teste presencial de dia 24, sobre a matéria já ministrada nesta disciplina, a saber:

I. Introdução. Autonomia e utilidade social da História da Arte. O historiador como crítico.  As grandes correntes da disciplina e sua relação com outras áreas. Artistas, clientes, mecenas.

II. As disciplinas da Arte. Arquitectura. Escultura. Pintura. Artes decorativas. Evolução dos “estilos” desde a pré-história à contemporaneidade.

III. Métodos de investigação. As fontes de arquivo. As fontes iconográficas. Sua organização e tratamento. A bibliografia. O estado da questão. Análise de obra e trabalho de investigação: plano, texto, notas, organização de anexos.

IV. Fontes e géneros literários. Tratados (Vitrúvio, Alberti, Ghiberti, Palladio, Serlio). Biografias de artistas (Vasari, Bellori, Cirillo). Diários de artista (Pontormo). Diálogos (Pomponio Gaurico, Francisco de Holanda). As “parangonas” (Benedetto Varchi). Manuais técnicos (Teófilo, Cennini, Filipe Nunes).


Comentários sobre literatura artística no Renascimento.

17 Novembro 2015, 10:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

Considerações sobre a tratadística de arte durante os séculos XV e XVI, desde Léon Battista Alberti a Piero della Francesca, a Filarete, a Leonardo da Vindi, e a Giorgio Vasari.

Ressonâncias portuguesas: Francisco de Holanda.

Discussão sobre as 'paragone' (Benedetto Varchi) e os conceitos de Amor Divino e Profano, à luz das suas representações artísticas e da lição iconológica de Erwin Panofsky.

Os diários de artista: o caso de Jacopo Pontormo.