Sumários

Participação do docente, com autorização superior, em seminário (Universidad de Murcia) e docência em mestrado/doutoramento (Universidad de Alicante)

10 Maio 2019, 16:00 José Damião Rodrigues

Participação do docente, com autorização superior, em seminário (Universidad de Murcia) e docência em mestrado/doutoramento (Universidad de Alicante).

Os alunos foram informados previamente e a aula de reposição desta foi leccionada no dia 6 de Maio.


História e Sociologia

9 Maio 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 25

09-05-2019                                         

 

O emergir da sociologia alemã, ao contrário da francesa, em maior proximidade/afinidade com o historiar. O ambiente alemão dos finais do século XIX e dos inícios do século XX e as figuras de Max Weber (1864-1920), W. Sombart, Alfred Weber, (1863-1941) etc.

A questão do Capitalismo como história, economia, política, sociologia, nos anos 1902-1906. A fundação por M. Weber e W. Sombart em 1903 dos “Arquivos de Ciência e Política Social”. A publicação, em 1904 e 1905, de “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” como um marco decisivo na teoria e prática da sociologia histórica interpretativa.

A especificidade Ocidental da “organização racional-capitalista”, da “organização industrial racional”, da “organização racional do trabalho livre como indústria” das “características peculiares do racionalismo ocidental”. O capitalismo/civilização industrial como razão tecnocientífica de “cálculo exato que organiza a vida social a partir do exemplo/condução das triunfantes “ciências naturais exatas e racionais de base matemática e experimental” (M. Weber).

O tema e o problema colocado por Max Weber é o de uma sociologia histórica da ação e do pensamento implicando Religiosidade e Economia: “determinar a influência de certos ideais religiosos na formação de um ethos económico…conexões da ética económica moderna com a ética racional do protestantismo ascético” (Max Weber).

Uma perspetiva recorrente em Max Weber é a das “conexões que as mais importantes religiões mundiais guardam com a economia…”. As configurações das religiosidades (cristianismos, budismo, confucionismo) no ambiente da aspiração e decisão económicas. O valor mais apoiante à ação racional por parte do protestantismo ascético (em especial, o calvinismo). A quase certeza da condenação total e o possível sinal de eleição para salvação divina como estimulante racional, económico, organização de tempo-trabalho. O triunfo na existência social como possível  indireto sinal de salvação eterna. A religiosidade como um, entre outros, componente do pensamento e da ação económica, científica, técnica. Um componente que pode ser mais ou menos viabilizador ou que pode ser obstáculo. Os caminhos da tese de Max Weber e o contributo de Robert Karl Merton.


Comentário, correcção e entrega da frequência de avaliação.

7 Maio 2019, 16:00 José Damião Rodrigues

Comentário, correcção e entrega da frequência de avaliação.


História e Sociologia

7 Maio 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 24

07-05-2019                                                    

 

A emergência do termo “Sociologia”, em língua francesa manuscrita c. 1780 e impressa no Tomo IV “Cours de Philosophie Positive”, Paris, 1839 de Auguste Comte (1798-1857). O campo de formação/afirmação da sociologia por entre distanciamentos/confrontos no caso da sociologia francesa/E. Durkheim e aproximações/integrações no caso da sociologia Alemã/Max. Weber.

À critica radical à História por parte da sociologia como “física social”, sistema de leis deterministas/causais que integra o desvio individual na necessidade homogénea da sociedade.

Os “Ídolos da Tribo dos Historiadores” segundo F. Simiand em 1903. Contra o “ídolo politico”, o “ídolo individual”, o “ídolo cronológico”. O impacte da crítica sociológica no historiar francês (M. Bloch/L. Febvre). O mundo académico Franco-Alemão de Estrasburgo e o diálogo Sociologia/História em Max Weber (a hipótese de implicação “ética protestante” calvinista e o “espírito do capitalismo” como ação racional. Algumas questões dos alunos sobre memória, causalidade, fronteiras história/sociologia.


3. A construção do saber histórico. (7)

6 Maio 2019, 14:00 José Damião Rodrigues

3. A construção do saber histórico.

3. 3. As “casas da história”: historiografias e viragens historiográficas nos séculos XX e XXI.

À margem da narrativa dos Annales: outras práticas da história (world history e global history, história conectada, Atlantic history, hemispheric history).


Bibliografia:

Obras indicadas na aula anterior;

BAILYN, Bernard, Atlantic History: Concept and Contours, Cambridge, Mass.-London, Harvard University Press, 2005;

CAILLÉ, Alain; DUFOIX, Stéphane (dir.), Le tournant global des sciences sociales, Paris, Éditions La Découverte, 2013;

COCLANIS, Peter A., "Drang Nach Osten: Bernard Bailyn, the World-Island, and the Idea of Atlantic History", Journal of World History, vol. 13, n.º 1, 2002, pp. 169-182;

GREENE, Jack P.; MORGAN, Philip D. (eds.), Atlantic History: A Critical Appraisal, New York, Oxford University Press, 2009;

SUBRAHMANYAM, Sanjay, "Connected Histories: Notes towards a Reconfiguration of Early Modern Eurasia", in Victor Lieberman (ed.), Beyond Binary Histories: Re-imagining Eurasia to c. 1830, Ann Arbor, The University of Michigan Press, 2002 [edição original: 1999], pp. 289-316;

SUBRAHMANYAM, Sanjay, "Holding the World in Balance: The Connected Histories of the Iberian Overseas Empires, 1500-1640", American Historical Review, vol. 112, n.º 5, December 2007, pp. 1359-1385.