Sumários

3. A construção do saber histórico. (6)

3 Maio 2019, 16:00 José Damião Rodrigues

3. A construção do saber histórico.

3. 3. As “casas da história”: historiografias e viragens historiográficas nos séculos XX e XXI.

A Nova História e o estilhaçar do objecto historiográfico nos anos 1980 (conclusão). O pós-modernismo, as críticas ao conhecimento histórico no final do século XX e a "crise da história". À margem da narrativa dos Annales: outras práticas da história (da demografia histórica à história da família; história intelectual, história das ideias, história dos conceitos e cultura política; história do género e histórias alternativas; imperial history, colonial history e transnational history).


Bibliografia:

Obras indicadas na aula anterior;

CANNADINE, David (coord.), Que é a história hoje?, "Trajectos, 67", Lisboa, Gradiva, 2006 [edição original: 2002];

CHARTIER, Roger, Au bord de la falaise. L'histoire entre certitudes et inquiétude, "Bibliothèque Albin Michel Histoire", Paris, Albin Michel, 1998;

DELACROIX, Christian; DOSSE, François; GARCIA, Patrick; OFFENSTADT, Nicolas (dir.), Historiographies. Concepts et débats, Paris, Gallimard, 2010, 2 vols..


Lógicas Temporoespaciais do Historiar: Elucidações

2 Maio 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 23

02-05-2019                                 

 

Em torno de um modelo das categorias presente, passado, futuro. O presente/simultâneo como fina camada de implicação de múltiplos estratos de passados/anteriores (do passado instante ao passado distante) e de horizontes intencionados de futuro/posteriores. A fina camada de presença/presente e do passado/instante e a ordem de emergência dos acontecimentos/contingências. O passado próximo em conjunção com o presente faz a lógica da situação. O passado (já não tão próximo) mas ainda presente e o passado próximo, e a contingência do presente geram o essencial da época enquanto o passado distante em tensão com o presente (e na implicação com os outros passados) possibilita o processual estruturante da mais longa duração; necessidade e acaso. A indeterminação, determinação e contingência na temporização transformativa, cumulativa de progressão (tecnológico-cultural). Todo e qualquer presente humano faz sentido na implicação com os seus passados e os seus primeiros futuros intencionados.

O exemplificar do modelo a propósito da embaixada portuguesa, chefiada por Tomé Pires, à China Ming. Os traços sobreviventes indiciam coisas, textos, ações, lugares, etc., nos anos de 1517-1521 (implicando 1502, 1509, 1513, 1515, etc., e passados mais distantes e expectativas/intenções falhadas em 1524, 1528, 1535, etc.).

Operar em 2019 com a pluralidade do temporoespacial do historiar graças às progressões/desenvolvimentos sobre os conceitos de tempo/espaço no século XX (1908/Minkowski, 1946/F. Braudel e J. Piaget, etc.). A investigação como pluralidade transdisciplinar cumulativa em progressão. A também pluralidade dos traços sobreviventes, dados, fontes, do historiar (de novo a Embaixada de T. Pires e os textos em chinês, coreano, português). A História como lógica temporoespacial de presentes que trazem/puxam passados e futuros. As contingências do presente alteram proximidades e distanciamentos, acasos e necessidades do passado e futuro.


3. A construção do saber histórico. (5)

30 Abril 2019, 16:00 José Damião Rodrigues

3. A construção do saber histórico.

3. 2. A ciência histórica no século XIX: Romantismo, Positivismo, Historicismo, Materialismo Histórico.

A historiografia marxista ortodoxa e a renovação historiográfica após 1945. O caso da historiografia marxista inglesa: a fundação da revista Past and Present (1952). A historiografia marxista em Portugal.


3. 3. As “casas da história”: historiografias e viragens historiográficas nos séculos XX e XXI.

O panorama da historiografia francesa no primeiro quartel do século XX. Os desafios da sociologia. O aparecimento da "escola dos Annales". A primeira e a segunda geração dos Annales: Marc Bloch; Lucien Febvre, Fernand Braudel. A teoria de três temporalidades de Fernand Braudel. A Nova História e o estilhaçar do objecto historiográfico nos anos 1980.


Bibliografia:

Obras indicadas na aula anterior;

BIERMANN, Wolf, "Medieval History and Marxism in England, 1950-1956", Past and Present, n.º 242, Feb. 2019 [doi:10.1093/pastj/gty050];

GREEN, Anna; TROUP, Kathleen (selecção e introdução), The houses of history. A critical reader in twentieth-century history and theory, Manchester, Manchester University Press, 1999;

LE GOFF, Jacques; CHARTIER, Roger; REVEL, Jacques (dir.), A Nova História, Coimbra, Almedina, 1990 [edição original: 1978].


Teste

30 Abril 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 22

30-04-2019                                                                                                   28 Alunos

 


 

Teste de questionário optativo sem consulta com um comentário de texto e duas questões.


Realização da frequência de avaliação.

26 Abril 2019, 16:00 José Damião Rodrigues

Realização da frequência de avaliação.